Incandescente

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Hello, como vão?
Boa leitura, beijos 💋
(obrigada pelos votos 🩶)

Alguns dias depois…

Era sábado, Rhaenyra dirigia tranquilamente pelas ruas de Londres, havia deixado Daemon cuidando de Visenya para que ela pudesse se encontrar com Aly. Fazia um bom tempo que não via a amiga e estava com saudades, porém estranhou ao ver o lugar que Aly havia marcado o encontro. Rhaenyra estacionou o carro na rua e olhou para o celular verificando a mensagem que Aly havia lhe mandado e que continha o endereço, verificou várias vezes até finalmente aceitar que estava no lugar certo mesmo achando confuso.

Rhaenyra encarou o lugar e desceu do carro lendo a placa:

– Orfanato esperança. - sussurrou para si mesma antes de ver Aly estacionar o carro atrás do seu e descer com um sorriso no rosto.

– Oi meu anjo. - Aly disse apertando o alarme.

– Oi querida! Aly… Só me diz o por que de estarmos num orfanato? - Rhaenyra perguntou.

– Não te contei porque sei que estava ocupada com seu trabalho e principalmente com esse lance do Daemon… Ai pensei agora que vocês estão mais unidos eu posso te contar a decisão que eu tomei há alguns meses. ‐ Aly respirou fundo e continuou. – Bem… Eu não contei antes porque não sabia se iria dar certo… As burocracias eram tantas que eu cheguei a realmente pensar que não daria certo, mas acabou dando depois de muito esforço e muita paciência, então aqui estamos prestes a pegar minha… Filha.

Aly finalizou e Rhaenyra prendeu a respiração ao ouvir a última palavra sabia que Aly não poderia gerar uma criança por problemas, mas ela nunca havia considerado a possibilidade de adotar mesmo que Rhaenyra tivesse dito à ela tantas vezes ao longo dos anos.

– Você… - Rhaenyra sussurrou mal conseguindo pronunciar uma frase estava impactada demais com a notícia recente.

– Você é uma das pessoas mais importantes na minha vida e eu queria que estivesse presente nesse momento. - Aly sorriu leve. – Você sempre me motivou a adotar, mas eu acho que não estava pronta naquela época… Meu casamento desgastou por não conseguir engravidar, me separei… Enfim muitas coisas aconteceram e eu perdi as esperanças de ser mãe, mas daí um dia eu vim nesse orfanato com uma colega e eu encontrei uma menina que havia sido abandonada pela mãe quando ela tinha meses de vida… Hoje ela acabou de fazer três anos e é um amor de criança me encantei com ela de primeira… Comecei então a visitá-la quase sempre e criamos um laço teve um dia que ela me olhou nos olhos e disse que queria que eu fosse a mamãe dela… - um sorriso se formou em seu rosto ao se lembrar da cena antes de continuar. – E foi naquele momento que eu decidi que eu também queria ser a mamãe dela… Procurei então um advogado e juntos entramos com o pedido de adoção não foi muito fácil, mas conseguimos e hoje eu tô aqui com a papelada que me dá o direito de levá-la para casa.

– Meu Deus Aly! - Rhaenyra sorriu animadamente. – Eu tô muito feliz por você, te amo demais… Demais você merece toda a felicidade do mundo! Obrigada por ter me escolhido para vir aqui com você é uma honra.

Aly sorriu assim que Rhaenyra lhe abraçou fortemente a fazendo se sentir acolhida nos braços da amiga — poderiam ter nascido em países diferentes, mas o fato não as impedia de se sentirem como irmãs. Ficaram alguns segundos abraçadas antes de Rhaenyra se afastar.

– Vamos! Vamos logo! - Rhaenyra disse deixando que a animação tomasse conta de si.

– Vamos… Tô nervosa… - Aly confessou e Rhaenyra segurou sua mão.

– Vai dar certo… Você é uma pessoa incrível e vai ser uma mãe maravilhosa.

Aly balançou a cabeça positivamente e juntas atravessaram a rua entrando no orfanato e seguindo pelo jardim vendo as crianças brincarem, haviam adolescentes sentados em bancos de madeiras conversando entre si enquanto de longe eram observados pelas cuidadoras do local.