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Alguns dias se passaram, Rhaenyra e Daemon ainda viviam a base de intrigas e provocações. Nesses dias, Rhaenyra se divertia provocando Daemon o máximo que podia, mas sempre acabava o rejeitando na hora mais delicada o deixando frustrado diversas vezes. Daemon a pensar de ser extremamente paciente e sempre aceitar os joguinhos dela, não conseguia esconder que sentia saudades de poder tocá-la, mesmo que tivesse feito amor com ela há pouco tempo.

Era terça-feira, Rhaenyra havia acabado de estacionar o carro em frente a um restaurante, respirou fundo e desceu do carro segurando sua bolsa. Assim que trancou o carro recebeu uma notificação no celular, era Marie dizendo que Visenya havia retirado o gesso. Rhaenyra respondeu a mensagem com alguns emojis e seguiu para dentro do estabelecimento, a recepcionista com uma gentileza impecável perguntou se ela estava esperando alguém ou iria almoçar sozinha. Rhaenyra respondeu que uma pessoa estava esperando sua presença. A recepcionista sorriu e acompanhou Rhaenyra até a mesa que estava reservada.

Assim que entrou pelo salão, Rhaenyra olhou para o restaurante com curiosidade procurando a pessoa, até que um homem estava sentado sozinho próximo a janela. Rhaenyra se aproximou e viu que ele a olhou com um sorriso.

– Rhaenyra Arryn? - sorriu.

– Sim… E você deve ser Viserys. ‐ Rhaenyra sorriu e esticou a mão. – Prazer.

– O prazer é todo meu. - Viserys disse apertando a mão dela e soltando dele poucos segundos. ‐ Sente-se Rhaenyra, você quer pedir alguma coisa?

– Licença, por enquanto estou bem assim. - Rhaenyra pediu e retirou o casaco o colocando na alça da cadeira junto com a sua bolsa.

– Antes de tudo quero que saiba que fiquei feliz por ter aceitado ouvir a minha proposta. - Viserys disse com um tom de voz tranquilo. – Realmente não posso dizer que foi uma tarefa fácil te encontrar.

– Meu trabalho é apenas criar projetos para os meus clientes, acho que isso me deixa de uma maneira escondida e muito confortável pra mim. Apenas amo o que faço e com muito orgulho. - Rhaenyra suspirou involuntariamente. – Mas então?

– Entendo perfeitamente…. Bom, como eu já adiantei pelo telefone naquele dia, quero abrir um negócio da minha empresa aqui na Europa. Mas não se preocupe que não vai ser um prédio. - Viserys disse divertido e Rhaenyra riu um pouco. – Quero abrir um restaurante para o meu irmão, sei que ele já tem um aqui em Londres, mas ele me contou uma vez que gostaria de ter um outro restaurante. E ele não sabe ainda disso, nem contei que estou em Londres. Quero que seja uma surpresa pra ele, e é você que entra como a base do meu negócio. Você aceitaria minha proposta? Que fique claro que pagarei o dobro do seu preço.

– Como você quer? Aliás, como é o desejo do seu irmão? Porque eu preciso de mais detalhes para criar um design. - Rhaenyra perguntou um tanto interessada no assunto.

– Eu tenho aqui algumas anotações quando conversei com ele. - Viserys pegou o telefone e abriu as notas do celular. – Dê uma olhada.

Rhaenyra pegou o celular e o olhou com atenção.

– Seu irmão tem uma imaginação e tanto, cozinha no meio para todos os clientes verem como funciona a cozinha. Espaço grande com capacidade de 75 mesas. Uau. - Rhaenyra entregou o telefone de volta. – Olha antes de fechar o negócio, teríamos que ter uma conversa com ele. Não posso simplesmente fazer o projeto do jeito que está me falando sem consultar ele, porque vai ser dele o projeto afinal.

– Tem razão, mas eu queria muito que você aceitasse. Muitos me disseram não por conta do que falei que seria pra outra pessoa achando que era golpe, mas quando ouvi falar de você e os tantos prêmios que recebeu por ser uma arquiteta de sucesso, você seria a pessoa certa para me ajudar.

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