Aliança Divina - Loki Laufeyson

capítulo 41

Eu me sentia leve nos braços de loki com a bochecha apoiada no seu ombro e os pés pairando vários centímetros acima da água.

Tentei me afastar antes, depois que o prazer diminuiu e a realidade começou a se infiltrar junto com o sol poente. Mas não fui muito longe. loki não deixou. Ele manteve os braços ao meu redor.

— Ainda não — disse ele conforme levava a minha bochecha até o ombro.

Parecia permissão. Eu não discuti com ele. Culpei um monte de coisas por isso, mesmo que não tivesse a menor vontade de brigar com ele naquele momento. O calor da água e da sua pele, para começar. O modo como ele deslizava a mão para cima e para baixo

na minha coluna era completamente relaxante. A languidez no meu corpo também era culpada, assim como a verdade de que era muito gostoso ser abraçada, ainda mais assim, sem nenhuma barreira entre nós.

Após ser proibida de tocar em alguém por tanto tempo, a nudez dele era como receber uma bandeja dos chocolates e doces mais tentadores. Tracei pequenos círculos em seu ombro, desejando ter a
coragem de explorar a rigidez de seu corpo.

Em vez disso, satisfiz a minha curiosidade com a sensação da pele
dele sob os meus dedos e como o seu corpo parecia aço envolto em
cetim.

E eu... Deuses, eu aproveitei cada momento, com os olhos
vidrados no pescoço dele, nos cachos úmidos do cabelo. Na câmara
secreta do meu coração, apreciei aqueles momentos. Não sei quanto tempo ficamos assim, somente com o som da
água e dos chamados dos pássaros lá fora ao nosso redor.

Loki pareceu saber exatamente quando alguém se aproximou da
caverna.

— É Thor. Ele é o único que saberia como me encontrar aqui.— Ele se desvencilhou de mim com delicadeza e eu pensei ter
sentido os seus lábios roçando o topo da minha cabeça. — Volto já.

Afundei até a altura dos ombros enquanto ele deslizava pela água e então saía da piscina. Dei uma boa olhada, que não deveria ter deixado o meu rosto corado tanto assim depois do que tínhamos feito. Ele parou para pegar as calças, mas não as vestiu. Loki saiu da caverna tão nu quanto no dia em que nasceu e, se ele não parasse para colocar aquelas calças, Thor teria uma
bela visão.

— Então, tá — sussurrei e então ri, o som ecoando na câmara.

Joguei a cabeça para trás enquanto olhava para as réstias de sol,em busca de remorso ou vergonha. Como antes, só encontrei incerteza. Não pelo que tínhamos feito, mas pelo que significava. Nós não estávamos fingindo. O que fizemos foi verdadeiro. Sem joguinhos. Sem fingimento. Sem meias verdades. Passei os dentes sobre o lábio inferior. Parecia inchado pelos beijos. Levei os dedos até a boca,estremecendo conforme pensavaem como ele a reivindicou tão completamente quanto fez com o resto do meu corpo. Virei-me assim que ouvi o som dos passos de loki. Graças a todos os Deuses, ele estava quase vestido. Contudo, a braguilha estava desabotoada, e eu não fazia a menor ideia de como a calça se prendia nos seus quadris. Ele trazia um embrulho branco nas mãos, que colocou cuidadosamente no chão da caverna.

— Thor imaginou que tivéssemos vindo para cá. Ele trouxe
roupas limpas para nós dois e uma toalha.

Ele estendeu a mão, me oferecendo uma toalha branca e grossa.

— Nem preciso dizer que prefiro você nua e molhada. Mas está na hora de se secar e ficar apresentável.

Balancei a cabeça conforme avançava, diminuindo o ritmo quando o nível da água borbulhante começou a descer abaixo do meu peito. Por que eu estava hesitante? Ele já tinha visto os meus seios. Estava esperando, me olhando, e eu não tinha feito a mesma coisa antes? Não observei Loki se despir descaradamente Reuni coragem e segui em frente, e algo muito estranho aconteceu. Cada passo se tornou mais fácil, mesmo quando a água desceu até as minhas costelas e depois no meu
umbigo. Mesmo enquanto o olhar de loki seguia o nível da água. Ele entreabriu os lábios de leve .