No calor vibrante do Carnaval de 1980, três mulheres se encontram no Rio de Janeiro, unidas por um destino inesperado. Alice, uma brasileira morena alta que deixou seu país para viver em Los Angeles, decide retornar às suas raízes e reviver a alegri...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Era uma tarde animada no bar, Fernanda estava sentada ao lado de Douglas, ambos relaxados e trocando risadas enquanto jogavam sinuca. Do outro lado da mesa, Dean, o amigo gringo de Douglas, não parava de dar em cima de Gisele, que parecia se divertir em desviar de suas investidas.
— Hey, Gisele, você tá jogando difícil, né? Será que é porque você gosta de mulher? — perguntou Dean, com um sorriso atrevido.
Gisele, levantou os olhos e sorriu com ironia.
— Não, Dean, não gosto de mulher — disse ela, pausando para dar uma última olhada nas bolas de sinuca antes de pegar o taco. — É você que não faz o meu tipo.
Douglas e Fernanda deram gargalhadas, enquanto Dean parecia um pouco surpreso, mas não desistia. Ele se ajeitou na cadeira, tentando manter o charme.
— Ok, ok, então qual é o seu tipo? Porque eu tô aqui tentando descobrir o que te agrada.
Gisele, deu uma tacada precisa na mesa e sorriu.
— Meu tipo? Inteligente e que saiba quando parar. Pelo visto, você tá longe de acertar.
Fernanda segurava a barriga de rir, e Douglas balançava a cabeça, ainda rindo, mas começando a sentir uma pontada de ciúmes ao ver Dean insistindo em sua investida. Dean, no entanto, não parecia disposto a se dar por vencido. Ele deu um gole longo na sua cerveja e se aproximou mais um pouco.
— Eu posso ser inteligente... só tô me fazendo de bobo porque você é linda demais — disse ele, tentando mais uma vez.
Gisele revirou os olhos, já com uma resposta na ponta da língua.
— Mas não sou para se bico.
Douglas sentiu o ciúme crescer, mas continuou a rir disfarçadamente com Fernanda, enquanto Dean, imperturbável, parecia mais determinado do que nunca a conquistar Gisele, mesmo que a cada tentativa só servisse para alimentar as respostas afiadas dela.
Gisele soltou o taco de sinuca com um suspiro.
— Cansei de sinuca — disse, jogando o cabelo para o lado.
Douglas imediatamente, com um brilho nos olhos.
— Vamos jogar pebolim então — sugeriu, com um sorriso.
Gisele com um sorriso confiante surgindo em seu rosto.
— Sou ótima nesse jogo — ela disse, enquanto olhava para Fernanda. — Você vem, Fernanda?
— Ah, não, vou deixar vocês jogarem — respondeu Fernanda, balançando a cabeça com um sorriso.
Gisele sorriu.
— Então vamos, Douglas.
Douglas se aproximou da mesa de pebolim e provocou:
