Capítulo 11✧⁠*⁠。

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。*✧Riley Biers✧⁠*⁠。

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。*✧Riley Biers✧⁠*⁠。

Mais uma vez, estou aqui. O campo de lavandas se estende ao meu redor, com o perfume suave das flores preenchendo o ar. Tudo é exatamente como sempre: o mesmo vento leve acariciando minha pele, o mesmo céu vasto e azul acima de mim.

Mas, apesar de toda essa beleza ao meu redor, meus olhos só procuram uma coisa, ou melhor, uma pessoa. Ela. A garota que ocupa cada pensamento meu, a todo segundo. Aurora.

É incrível como não consigo tirá-la da cabeça, como ela parece estar presa em mim de uma maneira que nunca entendi completamente.

E então eu a vejo. Meu coração quase para quando meus olhos a encontram. Aurora. Ela está lá, com seus cabelos castanhos, agora levemente ondulados, cada fio parecendo ter sido esculpido por algum artista divino. Seus olhos, da mesma cor dos cabelos, são intensos, profundos, e sempre me desarmam. Eles contrastam com o tom pálido de sua pele, uma palidez que a faz parecer quase etérea, como se fosse feita de algo mais do que carne e osso.

Cada detalhe dela é... perfeito.

Eu me pergunto, pela milésima vez, se é possível se apaixonar por alguém que você só viu em sonhos durante um pouco mais de meses. Mas eu sei a resposta. Eu já me apaixonei. Me apaixonei pelo som da risada dela, aquela risada que, quando se estende por tempo demais, se transforma num adorável imitar de porquinho. É como música para mim. Me apaixonei pela voz dela, pelo jeito como ela grunhe o nariz quando algo a incomoda ou quando ela se opõe a alguma coisa, como uma criança determinada. E o franzir da testa... ah, o franzir da testa. É quase cômico como ela franze as sobrancelhas quando está nervosa, e eu me pego querendo alisar aquela testa com meus dedos, acalmá-la.

Me apaixonei pela forma como ela contava animadamente as histórias de livros que havia lido e histórias de guerras pelas quais ela era fascinada. Nunca fui muito fã de livros, mas eu compraria centenas para que ela lesse e me contasse sobre cada um deles.

E há aquelas pequenas manias dela... O jeito como ela gira os dedos quando está ansiosa, uma dança silenciosa que parece ter vida própria. Ou como morde o lábio inferior quando está tensa, me deixando louco, sem nem saber que está fazendo isso. E sua dicção... Ela nunca foi boa com palavras, mas isso só me faz sorrir. Cada erro, cada palavra tropeçada me lembra de como ela é, de como eu consigo me apaixonar ainda mais por isso. Suas piadas ruins, então... São terríveis, mas são o auge do humor para mim, porque eu sempre conseguia fazer pior. E ela ria, e Deus, como eu amo a risada dela.

Quando ela fala sobre seus amigos e sua família, há um brilho em seus olhos, um carinho que transborda de cada palavra. Ela fala de amor, de afeto, e eu não consigo deixar de me sentir privilegiado por ser alguém por quem ela também se importa, mesmo que apenas nos meus sonhos.

E a forma como meu nome sai dos lábios dela... Deus. Cada vez que ela pronuncia meu nome, é como se o mundo inteiro ficasse em silêncio, esperando para ouvir. Aurora. Para mim, ela é perfeita. Não há um único defeito nela, nem um único detalhe que eu mudaria. Ela é tudo o que eu sempre quis, tudo o que eu nunca soube que precisava.

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