𝐎 𝐏𝐎𝐑𝐓𝐀𝐋 azul que me engoliu.

935 122 15
                                    

"Me escute, Eliza

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"Me escute, Eliza." Minha mãe agarrou minhas mãos enquanto olhava em meus olhos. " Quando o portal abrir, entre! "

" Eu não posso te abandonar, mãe!" Dizia eu, chorando desesperadamente.

"Tem que ser assim... Me dói muito, querida, mas isso vai salvá-la. Você precisa encontrar seu pai verdadeiro, Dean Winchester."
Seu sorriso brilhou enquanto ela disse: "Eu a amo, meu raio de sol."

Enquanto chorava, minha mãe me abraçava pela última vez. Uma luz brilhante preencheu o quarto, afastando-a de mim. Olhei para ela pela última vez antes de vê-la desaparecendo.

Ela estava morta, e tinha morrido para me salvar.

A porta do quarto foi aberta bruscamente, revelando-o ali: meu pai, me encarando com ódio, enquanto eu corria apressadamente, passando pelo magnífico portal azul.

Antes de passar completamente , ouvi o grito de meu pai: "Eliza!"

Uma intensa onda me atingiu, provocando ânsia de vômito. Tudo à minha volta rodava e o quarto se transformava em algo estranho e distorcido. Alguém me puxou, e acordei num frio chão de concreto. Olhei ao redor, a antiga sala de equipamentos agora substitui o lugar onde estava meu quarto. Pelo menos na outra realidade...

Percebendo minha mudança de cenário, levantei lentamente do chão de concreto, enquanto estremecia levemente diante da brusca transição de realidade.

Ao olhar ao redor, percebi que não conhecia aquele lugar estranho, embora reconhecesse algumas características familiares da antiga sala de equipamentos ou do "meu quarto".
Uma sensação confusa passou por mim, enquanto tentava entender porque eu tinha voltado ao bunker, já que o feitiço me levaria até o meu pai.

Enquanto me aproximava da porta, pronta para sair em busca de meu pai, meus planos foram abruptamente e interrompidos. A porta foi aberta de repente e três homens e um garoto apareceram em frente a mim.

O homem apontou uma arma em minha direção, gritando: "Quem é você?!"

Fiquei paralisada, encarando a arma com olhos arregalados, incapaz de formular uma palavra.

"Pai..." Eu sussurrei, meu coração martelando no peito enquanto o via. Era ele, sem dúvida, mas ele parecia... diferente.

𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐀𝐌𝐈𝐋𝐘 𝐁𝐔𝐒𝐒𝐈𝐍𝐄𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora