Amor Criminoso!

Capítulo 22

O Último Golpe.

O sol brilhava intensamente em Mônaco, mas na sala do hospital onde Alice se recuperava, a atmosfera era pesada e opressiva. Ela estava deitada em uma cama, os olhos fechados, rodeada de máquinas que monitoravam seus sinais vitais. O acidente havia deixado sua mente confusa, e a dor física era acompanhada de um profundo sentimento de vulnerabilidade. O que deveria ser uma simples defesa de seu nome havia se transformado em uma luta pela vida.

Enquanto isso, Rubi e Heitor estavam a caminho do hospital, a adrenalina correndo em suas veias. O plano estava se concretizando da maneira que haviam imaginado, e a ideia de visitar Alice, que agora estava em uma posição tão vulnerável, parecia uma oportunidade perfeita.

"Você está pronta para isso?" Heitor perguntou, olhando para Rubi enquanto eles estacionavam o carro em frente ao hospital.

"Pronta e ansiosa," Rubi respondeu, sua voz carregada de uma empolgação sombria. "É hora de colocar um ponto final nesta história."

Entraram no hospital com a confiança de quem tinha tudo sob controle. Ao chegarem à ala onde Alice estava internada, foram recebidos por enfermeiras que não desconfiaram de suas intenções. Eles se aproximaram da sala, e Rubi não pôde evitar um sorriso ao ver Alice, aparentemente indefesa.

"Oi, Alice," Rubi disse, sua voz suave e sedutora. "Como você está se sentindo?"

Alice abriu os olhos lentamente, sua expressão se transformando de confusa para furiosa ao ver os dois. "O que vocês estão fazendo aqui?" ela perguntou, sua voz fraca, mas cheia de desdém.

"Viemos te visitar, é claro," Heitor respondeu, aproximando-se da cama. "Queremos ter certeza de que você está bem... ou pelo menos, melhor do que estava."

Rubi se inclinou para mais perto, seus olhos brilhando com uma malícia que Alice não podia ignorar. "Nós só queremos te ajudar a relaxar, Alice. Depois de tudo o que você passou, você merece um pouco de paz."

Alice tentou se mover, mas a dor a fez desistir. "Vocês são monstros. O que vocês querem comigo?"

Heitor trocou um olhar com Rubi, que então se afastou um pouco, permitindo que Heitor se aproximasse do equipamento médico. "Vamos tornar suas últimas horas mais... confortáveis," ele sussurrou, sua voz fria.

Em um movimento rápido, Rubi se posicionou para bloquear a porta, enquanto Heitor desligava o oxigênio que sustentava a vida de Alice. "Isso não pode ser verdade!" Alice exclamou, a terror tomando conta de seu rosto.

"Ah, mas é verdade, querida," Rubi respondeu, seu sorriso se alargando. "Você nos subestimou, e isso foi um grande erro. Agora, não há como voltar atrás."

Alice lutou para respirar, a realidade de sua situação começando a se instalar. "Vocês... não podem fazer isso!" Ela tentou gritar, mas sua voz estava fraca e o desespero a dominava.

"Desculpe, Alice. É hora de você sair de cena," Heitor disse, mantendo a expressão impassível enquanto observava Alice lutar por ar. O desespero nos olhos dela era o que ele desejava: uma confirmação de que tinham triunfado.

Rubi começou a se afastar, a adrenalina percorrendo seu corpo enquanto observava o desfecho do plano. "Você sempre foi uma adversária formidável, mas nós somos melhores. Essa é a última vez que você se interpõe em nosso caminho."

Os sinais vitais de Alice começaram a piscar rapidamente, e, em questão de minutos, seu corpo finalmente se acomodou. A luta pela vida cessou, e um silêncio profundo tomou conta da sala.

"Vamos embora," Heitor disse, um sorriso satisfeito em seu rosto. Eles se afastaram da cama, suas vozes agora um sussurro satisfeito enquanto deixavam a sala. "Missão cumprida."

Enquanto se afastavam, a sensação de vitória encheu o ar. Rubi e Heitor estavam mais próximos do que nunca de conquistar o que desejavam: o controle absoluto sobre a elite de Mônaco. E, com Alice fora do caminho, eles poderiam seguir em frente, livres para dominar sem mais ninguém que os atrapalhasse.