Capítulo 05

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Meredith Grey

No dia seguinte, me arrumei normalmente para escola, coloquei uma camiseta branca simples e uma calça jeans preta.

De acessórios, coloquei meu brinco e um colar com um pingente em formato de coração.

Me maquiei e me perfumei, depois arrumei minha mochila e saí de casa.

Quando cheguei na escola, vi alguns alunos entrando, e dentre eles estava Alex. Eu logo cheguei por trás dele, bagunçando o cabelo dele com a mão.

— Bom dia, karev.

— Bom dia, Mer. — ele diz com um sorriso bobo.

— O pessoal já chegou?

— Ainda não. — ele respondeu.

— fiquei sabendo que você tava falando de mim por aí…

— Falando de você? Pra quem?

— Ah… não sei, talvez Addison Montgomery?! — Eu disse dando um tapa nele.

— calma aí Mer, eu só disse por que ela perguntou! — ele disse se esquivando dos tapas.

Então Addison tinha interesse em mim?

Dei um sorriso bobo em resposta.

— iii, pelo visto você gostou. — ele diz rindo

— Cala boca karev. Eu só achei estranho ela perguntar de mim pra você. — disse, revirando os olhos.

— Hm sei. — ele diz rindo.

Logo Cristina chegou junto com a Jo.

— Bom dia Mer. — ela diz me abraçando.

A mesma cumprimenta Alex em seguida.

— Oi amor! — ela diz beijando-o no rosto. E ele lança um Sorriso pra ela.

— sabiam que a Meredith tá toda boba pela Addison?

— Que?! Não tô não! — disse irritada.

— E porque está bravinha? — Karev diz.

— porque você é irritante! — respondi, dando tapas nele.

— Para de atormentar a Meredith, karev. — Cristina diz revirando os olhos. — não to com paciência para suas brincadeiras hoje.

— iii, pelo visto deve ter brigado com o Hunt. — Alex diz.

— Ele que tira minha paciência. — ela diz irritada. — Ele fica cheio de gracinhas com as garotas do segundo A.

— Bem, você sabe o que a gente pensa do Hunt. — Ele disse com uma pitada de desdém.

— Enfim, não quero falar sobre isso. — ela suspirou, claramente frustrada.

Todos continuaram a conversar enquanto a escola não abria, mas a Cristina, por outro lado, não quis conversar com ninguém. Percebi como ela estava mal, e fui demonstrar apoio.

— Se precisar desabafar, eu tô aqui. — eu disse com um sorriso gentil.

— obrigada Mer. — Ela diz, me puxando pra um abraço.

Enquanto abraçava a Cristina, vi o Quarteto maravilha no final da rua, rindo e conversando animadamente enquanto caminhavam na direção da escola.

Antes que Addison me visse, me escondi atrás de Cristina o mais rápido que eu pude.

— Tá se escondendo de quem? — ela perguntou confusa.

— Addison. — respondi posicionando a Cristina na minha frente.

— Ah, entendi… — ela arqueou as sobrancelhas, me lançando um olhar desconfiado.

Infelizmente ou felizmente, a tentativa de me esconder, não deu muito certo, e logo Addison Montgomery se aproximou.

— Meredith? — ela disse, com um olhar curioso.

eu rapidamente sai de trás da Yang, sentindo o rosto queimar de vergonha.

— O-oi, Addison… — Gaguejei, como se as Palavras tivessem presas na garganta.

— Você estava se escondendo de mim? — ela diz com uma risada nasal e um sorriso maroto.

— E-eu não… — respondi sem sequer conseguir olhá-la nos olhos.

— Você é uma graça quando fica com vergonha. — Ela diz soltando uma risadinha, indo em seguida pra sala dela com os amigos.

“Puta que pariu!” pensei enquanto me acalmava e me recuperava da vergonha que eu passei.

Cristina ficou Perplexa, e antes que ela falasse alguma coisa, eu a interrompi.

— Não diga nem um piu sobre o que acabou de acontecer.

A mesma apenas riu em resposta, uma risada alta e sincera.

— Cristina! — Eu disse irritada.

— Isso foi hilário! — ela diz, recuperando o fôlego depois de rir da minha cara.

Fomos pra sala em Seguida e sentamos juntas ao lado do rosto do grupo.

Cristina ainda se recuperando, entrou na sala com o rosto vermelho de tanto rir.

— Obrigada Meredith, isso definitivamente alegrou o meu dia cem por cento. — ela diz parando de rir finalmente.

— Haha, engraçadinha. Aquilo não teve graça alguma! Como vou olhar pra ela de novo depois daquele vexame?

— Que vexame? — Karev pergunta, sem entender nada da situação.

— Nenhum! — Respondi de imediato.

Na mesma hora o professor chegou na sala, e a aula começou.

— Quero que façam um resumo do capítulo sete no caderno! — ele disse autoritário. — Quero no mínimo três folhas.

Quando peguei o livro pra dar uma olhada, o capítulo tinha umas vinte páginas com diversos assuntos diferentes. Revirei os olhos em resposta.

— Esse idiota tá pensando o que? Que eu sou um robô por acaso? — Karev diz exatamente no mesmo momento em que a sala toda se cala, dando pra ouvir apenas a voz dele.

— Saia da sala agora, Karev! — o professor diz, expulsando ele na mesma hora. — Você vai passar os dois primeiros horários na detenção.

Naquele momento, Alex deve ter xingado até a alma dele, obviamente que não em voz alta.

O mesmo pegou seu material e foi pra detenção.

Ficamos um bom tempo ouvindo o sermão do professor, segundo ele, não deveríamos seguir o exemplo do karev, caso contrário iríamos parar na detenção Junto com ele.

Depois que ele parou de falar, começamos a escrever o resumo, tirei tudo que era desnecessário e escrevi apenas as partes importantes. O meu braço já estava dolorido, e eu ainda estava na primeira folha.

Pedi aos céus para que a aula dele acabasse logo, mas ainda durou um bom tempo.

Quando finalmente acabou a aula daquele capeta, o mesmo disse antes de sair;

— Na próxima aula quero isso pronto, caso contrário é detenção na certa. — Ele diz saindo da sala com seu material.

— O karev é todo bocudo! Não sabe ficar calado, por isso só se fode. — Cristina diz.

— Mas ele tinha razão, aquele idiota acha que a gente é o que? Máquinas de escrever? — Jo disse, revoltada.

— Pois é! — Eu disse, concordando.

Depois disso, tivemos mais uma aula tediosa de geografia e em seguida veio o intervalo, quando nos encontramos com Alex, que estava puto de raiva do professor.

— Ele mandou a professora da detenção me colocar pra escrever o dobro de páginas! Meu braço tá quase caindo de tanta dor.

— Coitado! Isso é tortura! — Jo diz, acariciando a mão do namorado. 

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