Loucura Do Meu Coração

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Depois que o baile terminou, eu vim para o quarto e tomei um banho frio tentando processar tudo o que aconteceu e estou dividida se devo dar mais uma chance a ele. Acho que qualquer outra pessoa ligaria para polícia, mas eu não consigo deixar de gostar daquele homem e talvez eu seja louca.
Acho que estou prestes a me render à loucura do meu coração. Coloco uma camisola de seda branca, estou caminhando de um lado para o outro no quarto sem saber o que fazer agora que ele está aqui, eu sei que ele vai querer falar comigo de novo e eu quero falar com ele, mas eu tenho tanto medo, tenho medo de acreditar nele e me machucar novamente. Me assunto quando ouço um barulho na minha sacada e uma silhueta aparece nela, olho para o homem à minha frente com um metro e oitenta de pura gostosura e sensualidade.
—O que você está fazendo aqui? —pergunto cruzando os braços para tentar me proteger de mim mesma.
—Eu estou com saudades —ele fala se aproximando mais.
—Christopher...
—Por favor Kiarah, vamos tentar de novo.
Agora ele já está bem perto de mim e isso é covardia porque eu nunca consegui pensar bem quando ele está perto assim — eu fico olhando para ele e notando como ele mudou, está parecendo um pouco mais velho e perdeu aquele ar de adolescente, está mais forte, mais musculoso, o cabelo está um pouco mais curto do que ele costumava usar, mas ainda está grande, noto uma tatuagem nova no meio do seu peito, ele tem muitas, mas aquele é nova sem dúvidas, ela não é muito grande e nem muito pequena, é a letra K em maiúsculo. Estendo a mão para ele passando os dedos pela tatuagem nova.
—Gostou? —ele pergunta segurando a minha mão.
—Tem alguma coisa a ver comigo?
Ele dá um sorriso de canto e coloca a minha mão espalmada no meio do seu peito em cima da tatuagem.
—Tem tudo a ver com você, Kiarah. Agora eu tenho um pedacinho de você comigo, bem no meio do meu peito —ele diz sério e a medida que vai falando a sua voz vais ficando mais rouca —porque apesar de tudo, você sempre esteve no meu coração, bem aqui dentro do meu peito.
Respirando pesado eu me viro de costas para ele e puxo meus cabelos para o lado revelando algo que não tinha contado para ninguém e nem ao menos mostrado, é claro que Edward viu, mas nunca me disse nada a respeito. A primeira tatuagem que fiz foi a letra C bem no ombro direito na parte de trás, eu pedi que se parecesse com uma lua para não dar muito na cara, mas é a letra C, eu queria me lembrar dele e queria tê-lo comigo. Senti seus dedos tocarem a tatuagem e eu me arrepiei.
—Porque tatuou? Achei que me odiasse.
—Eu nunca odiei você —falo ainda de costas porque só assim eu terei coragem de dizer —a verdade é que eu te amo e eu fugi porque tinha muito medo de você, mas isso não significava que eu não te amava, e me doeu muito deixar você para trás, você tinha todo o meu coração antes de eu descobrir tudo.
Deixo uma lagrima cair.
—Tinha? —ele pergunta antes de beijar o meu pescoço e passar os braços ao redor da minha cintura.
Fecho os olhos me delicado, estava com tanta saudade disso, da gente, me viro de frente para ele e o beijo, não aguentando mais. Ele me corresponde na mesma hora me apertando contra ele segurando minha nuca com firmeza aprofundando esse beijo louco e apressado cheio de desejo e saudade. Ele me deita na cama e fica de pé olhando para mim.
—Você é muito linda e eu estava com saudades dessa visão.
Um sorriso malicioso surge no rosto dele e faz borboletas surgirem no meu estômago. Christopher vem até mim beijando minha coxa e a mordendo de leve me fazendo suspirar.
—Se lembra do que eu disse?
Balanço a cabeça, como eu poderia esquecer, eu tive até sonhos com isso. “eu vou te chupar até que você não aguente mais de prazer”.
Ele sorri me encarando com aqueles olhos azuis lindos então coloca a minha calcinha branca de renda para o lado e me chupa e eu suspiro gemendo, ele faz isso tão bem e é tão gostoso. Ele segura forte o meu quadril me mantendo parada enquanto eu arqueio as costas involuntariamente querendo mais. Uma de minhas mãos está agarrada em seus cabelos.
—Não para! —gemo para ele que continua me chupando gostoso.
Eu tremo chegando ao orgasmo e me contorço sob as mãos dele quando ele não para e adentra dois dedos em mim e o prazer é tanto que não consigo descrever, só sei que é a melhor coisa que eu já senti. Fecho os olhos sentindo a sua língua deslizar por meu clitóris brincando comigo se deliciando como se eu fosse um pote de sorvete.
—Por favor... —nem sei pelo que estou implorando.
A intensidade dos seus movimentos aumenta quando ele percebe que eu terei outro orgasmo e é isso que acontece. Eu respiro fundo sentindo todo o meu corpo mole enquanto dele abre a sua calça e tira a suas roupas ficando completamente nu, que homem gostoso! Ele tira a minha camisola e rasga a minha calcinha, segura firme a minha cintura enquanto me penetra com vontade. Ele geme para mim e eu arranho o seu peitoral que é todinho meu. Ele se abaixa chupando o meu seio os apertando.
—Me fode gostoso! —gemo para ele.
Nem sei como eu tive coragem de falar isso, só sei que saiu sem eu querer, é que eu desejo tanto ele e quero que ele saiba.
—Seu pedido é uma ordem princesa —ele fala em meu ouvido mordendo o lóbulo da minha orelha. —Você gosta que eu te foda assim —ele fala inda mais rápido.
Nossos corpos nus se movimentam pegando fogo com esse desejo ardente e sexo nunca foi tão bom como agora. Ele aperta o meu pescoço me fodendo com vontade do jeitinho que ele sabe fazer.
—Gostosa! Quem é a minha putinha —ele fala apertando mais meu pescoço me fazendo gemer alto.
—Goza gostoso para mim —eu imploro.
Ele suspira profundamente me penetrando mais forte até que ele para e goza na minha barriga gemendo meu nome.
—Você acaba comigo —ele fala beijando meus lábios com carinho —senti tanta falta de você.
—Eu também —admito para ele.
—Vamos tomar um banho? Eu sujei você toda —ele fala rindo.
Eu assinto e lhe dou a mão, mas ele me pega no colo me fazendo rir.

Christopher e eu estamos deitados na cama e eu estou nos braços dele e tenho que admitir que eu senti muita falta disso, essa noite ele parece o Christopher que eu conheci na escola, mas eu não sei ele vai voltar a ser o Christopher que eu conheci...

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Christopher e eu estamos deitados na cama e eu estou nos braços dele e tenho que admitir que eu senti muita falta disso, essa noite ele parece o Christopher que eu conheci na escola, mas eu não sei ele vai voltar a ser o Christopher que eu conheci na sua casa, é dele que eu tenho medo.
—Foi você quem matou Meg?
—Porque quer falar disso?
—Eu apenas quero saber.
—Foi eu sim —ele fala normalmente.
—Porque fez isso?
—Porque me deu vontade Kiarah, eu não quero brigar e sabe que eu vou falar se você pedir.
—Eu também não quero brigar, eu só quero saber o que você sente quando faz isso.
—Quer mesmo que eu fale? Eu não quero estragar o momento.
—Quero e quero que me conte como matou ela.
Ouço ele suspirar.
—Eu vi ela e Edward juntos e sabia que você estava namorando com ele e sabia que você ia ficar arrasada quando descobrisse que ele estava te traindo e... —Ele faz uma pausa —promete que não vai fugir se eu te contar tudo?
—Eu prometo —falo enquanto ele afaga meus cabelos.
—Já fazia tempo que eu não matava e eu estava precisando, então eu juntei o útil ao agradável. Depois de ficar vários dias a estudando, eu a peguei e levei para a sede dá máfia, eu tirei as poupas dela e a marrei em uma máquina de sexo.
—Como é uma máquina de sexo?
—É uma espécie de cadeira onde a pessoa que senta nela fica com as pernas abertas e amarrada, a frente tem uma máquina com um pênis de borracha e a velocidade da máquina é controlada por um controle e são velocidades extremas, são muito usadas em BDSM.
—E por que a sede da máfia tem uma máquina dessas?
—Porque alguns dos integrantes tem um grupo de BDSM.
Me apoio no cotovelo e olho para ele intrigada.
—E essa máquina é realmente boa?
Ele abre um sorriso para mim.
—Nunca ouvi ninguém reclamar —ele passa a língua pelos lábios e segura meu queixo —está interessada em conhecer?
—Talvez...
—Ok, vamos parar por aqui, eu estou ficando excitado e não vou conseguir terminar a história.
Eu assisto e volto a deitar em seu braço.
—Depois de amarrá-la, eu esperei que acordasse e então eu comecei.
—E ela não disse nada? Não fez nada?
—Ela implorou para eu parar, mas quanto mais as minhas vítimas imploram, mais eu gosto.
—Porque?
—Porque me dá sensação de poder, eu me sinto bem e de alguma forma excitado.
Reviro os olhos tentando conter o ciúme e me sentindo uma pessoa horrível, ele matou a garota e tudo o que eu consigo sentir é ciúmes.
—Transou com ela. —deduzo.
Mas ele balança a cabeça.
—Na verdade não, eu apenas a machuquei com uma faca, liguei a máquina e me masturbei enquanto ela gemia porque mesmo com medo elas sempre cedem ao desejo, mas para chegar ao meu ápice eu cortei o mamilo dela fora.
Não consigo conter o arrepio em minha espinha, como ele pode falar isso com uma naturalidade dessa? Como ele pode contar essa história como se ele estivesse indo comprar pão na padaria?
—E depois? —pergunto quase sem voz.
—Eu a degolei.
—E você sente remorso?
—Não, nunca senti nenhuma culpa, desde a primeira vez em que eu matei.
Suspiro, ele realmente tem psicopatia, isso que ele falou é o que descreve um psicopata e é triste pensar que é uma doença e que deve ter acontecido algo muito grave para ela ficar tão elevada assim, porque tem pessoas com psicopatia que vivem uma vida normal sem matar ninguém.
—Qual foi a primeira vez que você matou? O que aconteceu com os seus pais? Você já teve namorada antes?
Ele emite uma risada sincera.
—Quantas perguntas, eu prometo que respondo todas, mas tem assuntos delicados que eu preciso de tempo para conseguir falar, eu nunca falei disso com ninguém, mas eu prometo que amanhã conversaremos mais.
—Está bem.
Ele beija a minha testa e eu me aconchego nele sentindo o seu perfume delicioso.




Notas Da Autora
Olá queridos leitores! Vocês podem deixar um comentário e o um voto? Ficarei muito feliz.
Beijos, até o próximo capítulo!!!

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