[ 𝗻𝗼𝗺𝗲 ]
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐
Billie e [Nome] eram vizinhas de janela há mais de um ano. Elas moravam em prédios opostos, e suas janelas se encaravam de maneira perfeita, criando uma ligação silenciosa, porém constante, entre as duas. No começo, eram apenas olhares rápidos, acenos tímidos, mas com o tempo, a troca de olhares passou a ser algo mais significativo. Havia uma atração que ambas sentiam, mas que nenhuma tinha coragem de admitir.Toda noite, quase que religiosamente, Billie se sentava no parapeito da janela do quarto, seu violão ao lado, e tocava algo suave. [Nome] sempre esperava aquele momento. De seu quarto, observava Billie, sem conseguir desviar o olhar. Havia algo na maneira como Billie tocava, na suavidade de seus gestos e na intensidade de seus olhos quando, por alguns segundos, eles se encontravam.
Elas trocavam mensagens de texto de vez em quando, conversavam sobre música, filmes, mas nunca tocavam no assunto que pairava no ar, como se nenhuma tivesse coragem de dar o primeiro passo.
Uma noite, porém, algo diferente aconteceu. A chuva caía fina lá fora, e as luzes da cidade refletiam nas gotas d'água, criando um cenário quase mágico. Billie estava, como de costume, sentada na janela, mas dessa vez ela não tocava. Seus olhos estavam fixos em [Nome], uma expressão séria e intensa no rosto. Havia algo não dito, algo que estava preso entre elas há muito tempo, e [Nome] sabia que não poderia mais ignorar.
Pegando coragem, [Nome] abriu sua janela completamente e se inclinou levemente para fora, a respiração acelerada.
— Billie... — começou ela, a voz um pouco trêmula por causa do nervosismo.
Billie olhou diretamente para ela, e pela primeira vez, se levantou, aproximando-se da janela como se estivesse decidida.
— Eu não aguento mais só te olhar de longe — Billie disse, sua voz firme, mas com um toque de vulnerabilidade. — Tem algo entre a gente, e eu sei que você sente também.
[Nome] ficou em silêncio por um segundo, o coração batendo forte. Ela sabia que aquele momento chegaria eventualmente, mas agora que estava acontecendo, parecia mais intenso do que imaginava.
— Eu sinto — [Nome] admitiu, a voz quase um sussurro. — Mas por que demoramos tanto para dizer isso?
Billie sorriu, aquele sorriso tímido que fazia o coração de [Nome] derreter.
— Talvez porque eu tenha medo de estragar tudo. Mas estou cansada de fingir que não sinto algo por você.
Sem pensar muito, [Nome] deu um passo para fora de seu quarto, correndo pelo corredor e descendo as escadas o mais rápido que pôde. Billie fez o mesmo, e em questão de segundos, ambas estavam na entrada de seus prédios, encharcadas pela chuva, mas com sorrisos que diziam tudo.
Quando finalmente se encontraram no meio da rua, sob a chuva que caía em cascata ao redor, não houve necessidade de palavras. Billie se aproximou e, sem hesitar, segurou o rosto de [Nome] com as mãos, os olhos brilhando de emoção.
— Eu gosto de você, mais do que qualquer coisa — Billie murmurou antes de se inclinar e selar seus lábios com os de [Nome].
O beijo foi suave, mas cheio de paixão reprimida, como se todas as noites de olhares e silêncio tivessem se concentrado naquele único momento. A chuva escorria pelos rostos delas, mas nada parecia importar. Elas finalmente haviam cruzado a linha, e o que antes era uma conexão silenciosa se transformava em algo muito maior.
Quando se afastaram, ambas estavam sem fôlego, mas sorrindo.
— Acho que era disso que a gente precisava — [Nome] disse, rindo baixinho.
— E quem diria que a chuva ajudaria a resolver isso tudo? — Billie respondeu, puxando [Nome] para mais perto, abraçando-a sob a chuva.
A partir daquele dia, as janelas deixaram de ser a única conexão entre elas. Agora, elas tinham algo muito mais real, algo que estavam prontas para viver juntas.
𝖢𝗈𝗆 𝖼𝖺𝗋𝗂𝗇𝗁𝗈, 𝗄𝗂𝗍𝗍𝗒
𝗑𝗈𝗑𝗈, 𝗄𝗂𝗍𝗍𝗒 💋
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Ꮺ ׁ✹ 𝗦𝗢𝗡𝖧𝖮𝖲 🔮 𝗜𝗠𝗔𝖦𝖨𝖭𝖤𝖲 ⋆ 𝖻𝗂𝗅𝗅𝗂𝖾 𝖾𝗂𝗅𝗂𝗌𝗁.
RomanceOnde eu escrevo imagines sobre ℬillie ℰilish, trazendo histórias criativas e cativantes. Nessas narrativas, eu misturo detalhes da personalidade real da Billie com situações fictícias que refletem a vida emocional e os conflitos que ela poderia vive...