Onde eu escrevo imagines sobre ℬillie ℰilish, trazendo histórias criativas e cativantes. Nessas narrativas, eu misturo detalhes da personalidade real da Billie com situações fictícias que refletem a vida emocional e os conflitos que ela poderia vive...
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⠀# . [𝗇𝗈𝗆𝖾]ᜊ
𝗽𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝘃𝗶𝗲𝘄
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A noite estava calma, e o céu, coberto por estrelas, parecia espalhar sua tranquilidade sobre tudo ao redor. No entanto, dentro dela, os pensamentos fervilhavam. "Eu não gosto de ninguém, absolutamente ninguém, mas gostei de você desde o começo." Essa confissão era uma verdade crua, mas ao mesmo tempo desconfortável. Sentimentos novos e intensos se agitavam, e ela mal sabia como lidar com eles.
Enquanto caminhava ao seu lado pela cidade vazia, sentiu um leve toque na sua mão, um gesto simples, mas que trouxe um calor inesperado. Era irônico, mas talvez passar tantos anos sozinha a tivesse moldado de uma forma tão particular que agora as conexões pareciam impossíveis. Ela sempre pensou que esse era o seu jeito, como se a solidão a tivesse deformado de maneira radical, tornando-a imune aos sentimentos que via os outros vivendo e desejando.
— Sabe, você é... diferente — ela finalmente quebrou o silêncio, a voz baixa, como se falasse mais para si do que para ele.
Ele riu de leve, mas o olhar era sério. — Diferente como?
Ela desviou o olhar, hesitando. Havia tanto tempo desde que tentara abrir espaço para alguém em sua vida que nem sabia como expressar o que sentia. — Não sei. Só... você apareceu, e pareceu certo. Isso é estranho, não é?
Ele parou, puxando-a suavemente para que ela também parasse e o encarasse. — Não acho estranho. Acho sincero.
Era como se ele tivesse quebrado uma barreira invisível. Ela, que sempre usava a solidão como escudo, estava, pela primeira vez, diante de alguém que via através dela. Sentiu o coração bater mais forte e, antes que pudesse se impedir, sussurrou: — Acho que estava tão acostumada a ser só eu que quase esqueci como é ter alguém.
Ele sorriu, e o olhar dele a confortou, como se prometesse que essa vulnerabilidade não era algo para temer. Sem mais palavras, ele puxou-a para um abraço silencioso, deixando que a proximidade falasse por eles.
Talvez, apenas talvez, ela estivesse finalmente pronta para permitir que alguém entrasse em sua vida. Porque, pela primeira vez, não parecia assustador.
𝖢𝗈𝗆 𝖼𝖺𝗋𝗂𝗇𝗁𝗈, 𝗄𝗂𝗍𝗍𝗒
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