Sabrina mc uma garota que estava no rumo das batalhas, sempre foi a melhor em tudo o que fazia. Inteligente, linda e extremamente competitiva quando se tratava de rima. Sua vida mudou de cabeça para baixo quando começou a enxergar o rival e melhor a...
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𝐒𝐀𝐁𝐑𝐈𝐍𝐀'𝐌
O caminho inteiro os meninos vieram cantando o que me fazia rir ao extremo, e apollo? Continuava calado na dele sem falar absolutamente nada com ninguém o que me questionava o por que.
Não demorou muito para chegarmos na casa de kakau, e jota que iria ficar lá, fazendo logo a mesma se despedir.
- Tchau galera, tchau sabrina minha linda te amo - A garota fala assim que sai do carro e me dá um beijo suave na bochecha através da janela.
- Tchau família se cuida - Jota se pronuncia e, em seguida, sai com Kakau, ambos entrando em casa. Eu aceno com a mão, me despedindo deles.
Se o caminho com aquele barulho todo estava estranho, imagina comigo, tavin e apollo? Estava um completo silêncio e aquilo só me deixava nervosa, mas logo não demorou tanto para chegar em casa o que me fazia agradecer ao extremo.
- Tchau família, acho que vocês precisam conversar to saindo - Meu irmão fala ao sair do carro, e eu o encaro com uma expressão de dúvida.
- Conversar? O que aconteceu? - Pergunto ao garoto, olhando para ele com uma expressão de dúvida.
- Nada mano ele ta chapando, pode descer - O garoto fala, com os olhos fixos na janela ao seu lado, sem sequer desviar o olhar para o meu rosto.
- Você tava animado, depois ficou com a maior cara de tacho viado o que você tem? O que eu te fiz? - Pergunto para o garoto o olhando com uma expressão de dúvida.
- Você fez nada sabrina essa é minha cara normal - O garoto fala e, imediatamente, solto uma risada.
- Apollo será que dá pra você parar de agir desse jeito e olhar para mim - Falo para o garoto, enquanto me aproximo e coloco a mão em seu queixo, virando seu rosto na minha direção. - Me fala Rogério, anda.
- Não sei pergunta pro seu novo amigo - O garoto fala, me encarando com desdém e revirando os olhos.
- Meu Deus não acredito que realmente estou presenciando esse momento, apollo com ciúmes da minha pessoa - Falo com o garoto, ainda com as mãos no rosto dele, enquanto solto uma risada.
- Não sei por que fui te falar alguma coisa, você é toda cuzona - Com um semblante indignado, ele afasta minha mão de seu queixo e vira o rosto em direção à janela novamente.
- Eu achar engraçado não significa que eu sou cuzona, eu acho legal o fato de que antes você tinha ódio de mim e agora estamos simplesmente parecendo um casal discutindo mas não temos absolutamente nada - Falo com o garoto, soltando uma leve risada.
- Você é impossível Sabrina - O garoto fala, rindo sem mostrar os dentes, enquanto balança a cabeça em negação.
- Olha pra mim e deixa disso, eu só vi o garoto uma vez na vida - Falo com o garoto e coloco minha mão sobre sua perna, fazendo com que ele me olhe e dê um leve sorriso.
Assim que o garoto me olha, caímos no silêncio, aquele tipo de silêncio que logo penso que vai acontecer algo. A cada minuto que passava, era como se o ar estivesse acabando e eu sentia o olhar dele ardendo em mim.
Inevitavelmente, sinto minha mão deslizar para longe da perna dele. Sua mão repousa sobre minha coxa, provocando um estremecer em meu corpo. Sinto minha respiração ficar incontrolável pela minha pessoa.
- Você fala tanto que eu e você não temos "absolutamente nada" mas sua boca diz uma coisa e seu corpo tá me mostrando totalmente o oposto Sabrina. - O garoto, com um sorriso afasta a mão lentamente e me observa. Sua risada ecoa no ar, enquanto ele me encara, como se estivesse simplesmente mostrando que consegue entrar na minha mente.
No fundo do meu íntimo e profundamente, uma certeza eu sabia: tudo o que ele disse era verdade. O desejo de sentir os lábios do garoto queimava em mim, mais forte que qualquer outra coisa. E, aos poucos, percebia que o meu "absolutamente nada" com Apollo começou a se transformar em algo, algo que nem eu e nem o garoto conseguia mais ignorar.
A conversa, que deveria girar em torno de detalhes mínimos e talvez ciúmes, rapidamente se transformou em algo que eu mal conseguia entender. Pensamentos totalmente confusos na minha cabeça, e eu não fazia ideia do que realmente se passava ali. Mas, a única reação que consegui foi atacar sobre os lábios do garoto, como se quisesse apagar toda a confusão com aquele beijo inesperado.
Minha mão, movida por um impulso, foi até a nuca do garoto, entrelaçando meus dedos nos fios de cabelo dele. Puxando ele mais para mais perto, como se o mundo ao nosso redor desaparecesse. Nossas línguas dançavam em uma sincronia perfeita e única, fazendo esquecer, por um instante, que estávamos dentro de um carro, visíveis qualquer momento de alguém simplesmente olhar e nos ver. A mão dele deslizava sobre minhas pernas, provocando uma onda de arrepios que percorria meu corpo. Eu sabia que ambos precisávamos mais do que qualquer outra coisa.
A falta de ar surgiu logo, interrompendo nosso beijo e fazendo com que eu e o garoto nos afastássemos, ofegantes. Nossas testas se tocaram, tentando de alguma forma, recuperar o fôlego.
- Não acredito que o que era pra ser uma conversa se tornou isso - Falo com um sorriso leve nos lábios, olho para o garoto e dou uma risada, afastando nossas testas. Coloco a mão sobre meu rosto.
- Essas nossas conversas sempre acontecem no carro que incrível - O garoto diz me causando uma risada. - Melhor você ir antes que o Tavin apareça aí de surpresa.
- Com toda certeza quando eu entrar ele vai me perguntar por que a demora - Falo com o garoto, soltando uma leve risada.
- Nosso "absolutamente nada" Brina - O garoto diz com um leve sorriso.
E assim aconteceu, Me despedi de Apollo e entrei no meu apartamento, ainda com diversas coisas em pensamentos. A frase "absolutamente nada" girava incessantemente na minha mente.
- Conversa boa a de vocês, deu tempo de terminar minhas duas partidas e vocês não terem terminado - Assim que entro no apartamento, reconheço a voz do meu irmão vindo do sofá, onde ele está jogado, jogando um jogo de videogame.
- Esse tempo todo que você usou pra jogar deveria ter usado pra tomar banho e trocar sua roupa, seu porco - Falo para o garoto fingindo estar com nojo, fazendo ele rir, ignoro e vou em direção a meu quarto.
Assim que cheguei, não me dei ao trabalho de tirar os tênis, apenas me joguei na cama, cobrindo o rosto com as mãos. Refletindo sobre tudo o que havia acontecido dentro de um carro.
