Ela foi considerada morta por seu pai e pelo mundo inteiro. Eles estavam todos errados. Ela acorda de seu sono de cinquenta anos e descobre que tudo mudou. Ela é a única que não o fez. Deanna Dumbledore está de volta para uma nova jornada com novas...
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Quando o relógio bateu meia-noite, Deanna murmurou uma boa noite para Umbridge e se levantou para sair, sua mão dolorida, sangrando tanto com as palavras que Deanna sabia que ficariam gravadas para sempre em sua pele, mas finalmente, sua semana acabou.
"Senhorita Dumbledore," disse Umbridge de repente. Deanna se virou com uma sobrancelha levantada. Umbridge sorriu e caminhou até Deanna para que ficassem cara a cara e sussurrassem em voz baixa. "Você sabe o que deve fazer, certo?"
"O que... Professora?"
"Você não deve contar a ninguém como voltou", disse Umbridge perigosamente. "Na verdade, você sabe por si mesmo que não deveria ter retornado. Agora, Dumbledore está pisando em águas perigosas com o Ministério por sua causa. Se você não tivesse retornado, ele não seria despojado de todos os seus títulos pelos quais trabalhou tanto. Ele está perdendo tudo por sua causa."
Os olhos de Deanna mantiveram a calma, mas seu coração bateu contra o peito enquanto ela olhava nos olhos de Umbridge. Dumbledore estava perdendo tudo? Tudo por causa dela? Ela sabia o quanto seu pai trabalhava para chegar onde estava agora, e ela estava causando todos os seus problemas?
"E você já amou um monstro, Srta. Dumbledore, e acho que isso é o suficiente para eu dizer o que você é. Você é um monstro, Dumbledore. Como você poderia ter retornado cinquenta anos depois, ainda com a mesma idade que tem? É porque você é tão monstro quanto Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado era. Você amou um monstro a ponto de se tornar um."
E Deanna sentiu suas mãos tremerem, mas manteve a voz o mais firme que pôde. "É isso, professora? É melhor você se preparar então. Este monstro é resiliente, e ela ainda está feliz por ter voltado." Sem esperar pela resposta de Umbridge, Deanna se virou e saiu do escritório. Ela caminhou rápido e manteve a cabeça baixa, pensando no que acabara de ouvir. Seu pai estava perdendo tudo por causa dela. Ela não sabia que era por causa dela. Ela odiava isso. Ela odiava que ela estava fazendo-o desistir de tudo por causa dela. Ela sabia o quanto trabalhava para isso, como ela tinha que lutar até mesmo contra o homem que amava pelo bem maior.
Parando bem em frente ao retrato de frutas, Deanna começou a pensar. Valeu a pena voltar? Parecia que seu retorno tinha mais desvantagens do que benefícios. Seu pai estava perdendo tudo, Umbridge estava em Hogwarts, Harry estava ficando com mais cicatrizes, Voldemort estava ganhando poder... Talvez... Talvez, Umbridge estivesse certa. Ela realmente era um monstro. Ela pensou que estava fazendo o bem quando tudo o que estava fazendo era machucar os outros.
Mas Deanna sabia que não se tornou um monstro porque amava Tom. Era porque ela tinha a escuridão nela o tempo todo. E um pensamento a atingiu. Voldemort disse que ela era a razão de tudo isso ter acontecido. E se ela o pressionasse a agir em sua escuridão? E se ela fosse a única que estava escura entre os dois, afinal? O estômago de Deanna caiu de repente. Foi culpa dela. Tudo culpa dela. Ela não deveria ter retornado. Ela não deveria estar aqui agora.
