Ela foi considerada morta por seu pai e pelo mundo inteiro. Eles estavam todos errados. Ela acorda de seu sono de cinquenta anos e descobre que tudo mudou. Ela é a única que não o fez. Deanna Dumbledore está de volta para uma nova jornada com novas...
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"Vamos, Hermione, Deanna não gostaria de ver você assim", disse Ron, trocando olhares preocupados com Harry. Desde a partida dos Dumbledores cinco dias atrás, Hermione estava uma bagunça. Ela não dormia bem, não conseguia comer direito e ficava olhando para a mesa da Lufa-Lufa.
Em vez de passar seu tempo na biblioteca como sempre fazia, Hermione passava pelo escritório do diretor, que se fechava para Umbridge, para o deleite de Hermione, ou ia para a cozinha, onde os elfos domésticos a tinham acolhido depois de vê-la inúmeras vezes com Deanna.
"Eu sei", disse Hermione em um tom sombrio. "Eu só..."
"Só o quê?" Harry e Ron perguntaram simultaneamente.
"Sinto falta dela", disse Hermione em uma voz suave. Ela suspirou e pegou sua bolsa. "Vou fazer um trabalho. Temos uma redação de Transfiguração para amanhã." Quando ela saiu, os dois garotos balançaram a cabeça e olharam de volta para a comida. Era Páscoa, e eles não tinham dever de casa.
Hermione não foi à biblioteca ou à Torre da Grifinória. Ela foi até o escritório do diretor e sorriu levemente. Ela se lembrou da lembrança dela e Deanna quase se beijando em seu quarto. Essa era a lembrança em que ela estava pensando quando conjurou seu Patrono. Esse era apenas o efeito que Deanna Dumbledore tinha sobre ela. Ela a fazia sentir alegria quando estava lá e tristeza quando não estava. Saber que Deanna tinha ido embora, mesmo que fosse apenas por um tempo, fez Hermione sentir esse vazio que ela nunca havia sentido antes.
"Você vai ficar aí parada?" Hermione pulou e olhou para a direita para não ver ninguém. Ela olhou ao redor e balançou a cabeça, pensando que estava ouvindo coisas. "Bem aqui, você..."
Hermione engasgou quando percebeu que era a gárgula que falava. "Você consegue falar?"
"Estou falando com você agora, não estou?" disse a gárgula, fazendo Hermione corar. "E ela disse que você é brilhante."
"Quem?"
"Ora, Deanna Dumbledore, é claro." As palavras fizeram Hermione ficar ainda mais vermelha, mas seu rosto de repente caiu com a menção de Dumbledore e, mais uma vez, ela sentiu o vazio dentro dela.
"Você poderia entrar," disse a gárgula.
"Sério?" disse Hermione surpresa. "Mas Umbridge-"
"Nunca será a diretora de Hogwarts. Você é uma amiga, talvez mais do que uma amiga, da minha mestre. Agora, rápido. Antes que alguém veja." Ele se virou para frente e revelou a escada para o escritório do diretor.
"Obrigada", disse Hermione com um sorriso antes de subir correndo as escadas. Ela respirou fundo e abriu a porta. Seus olhos se arregalaram quando viu os Fantasmas da Casa, Pirraça e Murta Que Geme ali, tocando uma versão fantasmagórica de Snap Explosivo.
"Por que você está aqui?", disse Murta, olhando para Hermione por cima dos óculos.
"Er..."
"Oh, não seja assim, Murta", disse Helena. "Ela é amiga de Deanna, lembra?"
