|Capítulo 00|

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P.O.V Jackie Maybank

Somos os Pogues, e a nossa missão neste verão é uma só: diversão sem fim. E para começar com o pé direito, meu irmão teve a brilhante ideia de invadir um hotel que ainda estava em construção. Claro que ele não imaginava que eu ia dar um jeito de me esconder na Kombi e seguir todos eles. Quando JJ percebeu que eu estava lá, já era tarde demais para me mandar de volta, então ele passou uns bons trinta minutos me dando um sermão. Graças a Deus, Kiara cortou o discurso.

— Relaxa, JJ, ela não é nenhum problema — disse Kie, com aquele olhar que me dizia que estava do meu lado.

Assim, eu fiquei, encostada ao lado do JJ, enquanto ele bebia junto com os outros. John B estava se equilibrando perigosamente no telhado da construção, fazendo Pope e eu prender a respiração cada vez que ele ameaçava cair. Sem poder tocar no álcool, minha diversão era outra: minha bola. Comecei a fazer algumas embaixadinhas para me distrair.

— Então... o que é isso, umas três andares até o chão? — Pope comentou, olhando para John B com uma expressão curiosa. — Eu te dou uns 30% de chances de sobrevivência, no máximo.

Ri, levantando o olhar para John B, que estava com o dedo para cima, sentindo o vento, com um ar dramático.

— Quer dizer que eu devo pular? — ele questionou, com aquele tom cheio de ironia.
 
— Vai, pula aí.—Pope riu e soltou—Eu peço para a Jackie acertar uma bola em você na descida.

Mal ouvi isso e já abri um sorriso maroto, me preparando para chutar a bola direto nele.

— Ei, nada de dar ideia para o diabinho! — protestou John B, com uma careta exagerada.

Fechei a cara, fazendo biquinho, enquanto JJ soltava uma risada alta. Me posicionei para fazer o chute, mas, de repente, senti uma mão segurar minha blusa, e antes que eu pudesse reagir, caí de bunda no chão. Olhei para JJ, meio indignada, com o lábio tremendo em protesto.

— Nada de acertar a bola nos amigos, Jackie — ele disse, irônico, cruzando os braços e tentando manter a expressão séria.

John B e Pope riram, e eu só consegui revirar os olhos, mostrar a língua e cruzar as pernas, bufando de leve.

— Aqui vai ter privada japonesa com aquecedor de toalha! — reclamou Kiara com indignação, saindo de dentro do prédio com um olhar de pura reprovação.

— E claro que vai. Por que não teria, né? — JJ respondeu, todo irônico.

— Isso aqui era um habitat de tartarugas! — Kiara continuou, com o tom firme de sempre. — Mas quem liga para elas?

— Você é a única que liga, Kie. — comentei, pulando para o andar de baixo e parando bem na frente dela. Juro que ouvi meu irmão resmungando alguma coisa preocupado quando fiz isso. Kiara, no entanto, desviou o olhar para o John B, que estava se equilibrando no telhado com uma cerveja na mão.

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