Poderia em um mundo completamente monótono ser o lar da magia reencarnada? Poderia uma humana que vive normalmente e passa pelas dificuldades da vida, salvar a si mesma e ao mundo?
Lynn é uma humana prestes a completar 23 anos, ela vive no mundo r...
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- vai seu merda, me bate, vamos! – diz Thomas, um cara da faculdade, capitão do time de futebol.
- Me deixa em paz seu arrombado- grito dando um soco em seu queixo, Thomas implica comigo desde o ensino fundamental e é graças a sua implicância que minha reputação é a de delinquente que sempre se mete em brigas, mas a realidade é que eu não sou assim, eu não gosto quando coisas assim acontecem, e porra quem eu estou querendo enganar? Eu não sou bom em brigas, nunca fui, eu apenas consigo me virar e sobreviver quando a situação fica tensa, mas eu jamais seria como meus irmãos, machos fortes, mestres em artes marciais, líderes fortes e temidos, até mesmo os gêmeos Eiran e Eros sabiam lutar melhor que eu, e olha que eles passam a maior parte do tempo em frente a computadores. Nada nunca vai mudar o fato de que eu jamais seria como eles, que eu sempre seria uma presa fácil, e nada mudaria o fato de que sou um peso, um problema a mais na lista enorme de problemas dos meus irmãos. Antes que thomas pudesse me dar mais um soco, o diretor da universidade que frequento, senhor Edigar, aparece interrompendo a briga e me arrastando para seu escritório, já estive tantas vezes nesse lugar em apenas dois anos que já sei onde Edigar esconde seus charutos caros, bem atrás da sua estátua de tartaruga em ouro falso, assim como eu sei que eu bem atrás do livro verde na estante oito passos a direita da janela, tem um pequeno cofre onde Edigar guarda um pendrive com todos os dados de todos os alunos e professores da crescent moon university, essa universidade foi fundada a mais de mil cento e cinquenta anos atrás, por Philipe Jackson Black, meu antepassado, ele fundou essa universidade para que todos pudessem ter um ensino de qualidade e igualdade, aqui temos lobos, vampiros e bruxas estudando e levando uma vida normal como qualquer humano leigo faria, sou tirado de meus pensamentos com Edigar limpando a garganta.
- Se metendo em brigas outra vez senhor Black, não preciso nem dizer que isso será repassado ao seu irmão não é mesmo?
- Eu sei – digo de cabeça baixa.
- Bom, mas veja bem, o baile de artes é em poucos meses e eu sei que você vai participar da exposição de artes beneficentes no baile, e sei que se seu irmão souber do ocorrido de hoje, ele vai ficar furioso e pode cumprir com a “promessa” de tirar você do curso de artes. – Edigar respira fundo antes de continuar – então não vou falar nada sobre isso com ele! Estarei te apoiando dessa vez senhor Black, então por favor não se meta mais em tanta confusão, temos um acordo?
- Vou fazer o meu melhor Diretor, juro que vou tentar – digo me sentindo aliviado.
- ótimo! Então espero não te ver mais nesta sala. – sem dizer mais nada me levanto e saio de sua sala, Edigar pela primeira vez tomava uma atitude diferente, devo confessar que fiquei surpreso, pensei que o Velho baixinho de cabelos cacheados fosse me dar mais um de seus discursos sobre controlar a raiva e outras emoções, e honestamente ele deveria falar disso com o filho dele, Thomás, já que aquele cara com cabelos laranjas acha que tem o rei na barriga, ainda bem que ele não é o alfa, por que se fosse eu me matava.
