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Há dias em que acordamos com a crescente sensação de que alguma coisa vai acontecer, mas não sabemos se o que está por vir é bom ou ruim, assim que acordei essa manhã fui assombrada pela sensação de que hoje alguma coisa seria diferente, e foi por...

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Há dias em que acordamos com a crescente sensação de que alguma coisa vai acontecer, mas não sabemos se o que está por vir é bom ou ruim, assim que acordei essa manhã fui assombrada pela sensação de que hoje alguma coisa seria diferente, e foi por causa dessa sensação que eu saí mais cedo de casa sem ao menos tomar café, para poder chegar o quanto antes na loja, estava me sentindo a mil por hora como se fosse ter uma crise de ansiedade a qualquer momento. Completava dois meses em que eu estava trabalhando com dona Ana, e com exceção dos primeiros dias em que comecei a trabalhar para ela, ela nunca mais tocou no assunto, quer dizer, na maluquice sobre eu ser a reencarnação de uma mulher, e também nunca mais mencionou a tal da profecia e muito menos me chamou de Estrela novamente.

Assim que meus lindos pés número trinta e sete, passaram pela porta da loja fui surpreendida por um perfume cítrico e marcante, lembrava muito aqueles perfumes baratos de lojinhas do centro que quando você passa é tiro e queda para ter uma crise de rinite, olhei para o dono do perfume e tive que firmar os pés no chão, lindo, simplesmente lindo, nunca pensei que um loiro de olhos castanhos fosse chamar a minha atenção, principalmente um loiro magrelo que é apenas cinco centímetros mais alto que eu, digo isso porque o tipo de homem que me atrai é o tipo mais de um metro e oitenta e gostoso, afinal quando se tem um metro e setenta, o cara tem que pelo menos ser uns dez centímetros mais alto, coisa que talvez só faça sentido na minha cabeça. Sai dos meus pensamentos quando o loiro do tchan limpou a garganta, garganta essa que parecia estar tudo menos seca.

- Oi posso te ajudar em alguma coisa?

- Olá senhorita?

- Lynn, me chame de Lynn

- Então Lynn prazer em conhecê-la, me chamo Leonardo, mais pode me chamar de Leo se preferir.

- No que posso te ajudar Leo? Dona Ana ainda não te atendeu?

- Oh! Vejo que ela não te contou.

- Não me contou o que exatamente?

- Ontem à tarde ela recebeu uma ligação de uma irmã que está doente, então ela saiu as presas.

- Entendi, mas se não se importa que eu pergunte, você está aqui por...?

- Ah, que indelicadeza minha, a coisinha grisalha é a minha tia avó, ela pediu para que eu cuidasse de tudo até que ela pudesse voltar.

- Então agora vamos trabalhar juntos.

- Prometo que não sou o tipo chato, e nem mandão.

- Fico aliviada Leo, já estava planejando como dar um fim em você.

- Gostei de você coelhinha.

- Coelhinha?

- Não gosta de apelidos?

- Não é isso, é só que não estava esperando um apelido, não um logo de cara que acabamos de nos conhecer.

- Se não se sentir confortável eu paro, é só me dizer.

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