Le Désir Est Le Manque

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"Somos culpados de ceder no nosso desejo " - Jacques Lacan, Psicanalista Francês



Cidade do México,

Apartamento de Alfonso



Com um movimento suave, Alfonso saiu de dentro dela, a conexão entre eles se desfazendo lentamente, como um feitiço quebrado. Ele se levantou, nu, revelando seu corpo atlético, os músculos definidos reluzindo suavemente sob a luz do quarto, enquanto a sombra da noite começava a se instalar. Os fios de cabelo escuros caíam desordenadamente sobre a testa, e seu olhar expressava um mix de intensidade e frustração.

Ele caminhou até a cômoda, a pele morena e suave em contraste com a penumbra ao redor. Os músculos de suas pernas se contraíam a cada passo, revelando a força que ele possuía. Quando alcançou a gaveta, ele puxou uma cueca, cobrindo-se parcialmente, mas ainda mantendo uma aura de vulnerabilidade e poder. A cueca, justa, moldava-se ao seu corpo, realçando sua silhueta.

— O que você acha que está acontecendo, Anahí? — ele perguntou, sem se voltar para ela, as mãos descansando sobre a borda da cômoda, o corpo levemente inclinado para frente.

Deitada na cama, Anahí se espreguiçou, os olhos ainda brilhantes de desejo e um toque de sonolência. Seu olhar azul, profundo e sedutor, refletia a mistura de satisfação e inquietação que a consumia. Ela se recobriu com o lençol, seus cabelos bagunçados caindo sobre os ombros, enquanto uma expressão manhosa surgia em seu rosto, como se a preguiça a envolvesse em um abraço confortável. Seu corpo, nu, exibia uma barriga trincada e pernas torneadas, a bunda redonda e dura contrastando com a suavidade do lençol que a cobria. Os peitos fartos e rosados, erguidos pela leveza da posição, atraíam o olhar com sua plenitude.

— Pedro me chamou para discutir o RBD. Precisamos de você de volta — respondeu ela, apoiando-se em um cotovelo, o olhar fixo em Alfonso, sua expressão transmitindo uma combinação de esperança e urgência.

Alfonso, agora vestido, virou-se, seus olhos verde-oliva cintilando com um misto de frustração e incredulidade. — Você não entende, não é? Eu não quero voltar a cantar. A música não é o que eu amo. — Ele gesticulou, as mãos abrindo-se em um movimento que enfatizava seu descontentamento.

Anahí se levantou da cama, o lençol escorregando de seu corpo, revelando-a nua. Ela avançou em direção a ele, seus passos firmes, os olhos azuis agora ardendo com determinação. — Mas isso pode ser uma oportunidade incrível, Alfonso! Pense em todos os fãs, em como seria maravilhoso ver o grupo reunido novamente! — Ela se aproximou, quase o desafiando com sua postura.

Alfonso franziu a testa, seu olhar fixo na expressão dela, que parecia brilhar sob a luz suave que começava a se apagar. — Maravilhoso para quem? — ele retrucou, elevando a voz, a mão fechada em um punho em seu lado, transmitindo sua frustração. — Para você? Para o Pedro? Para os fãs? E eu? O que eu quero? Eu amo atuar, Anahí! — Sua frustração transparecia em cada palavra, a intensidade de seus sentimentos quase palpável no ar.

Anahí aproximou-se mais, desafiadora, a vulnerabilidade e a determinação em seu olhar se misturando. — Você é tão egoísta! Isso não é só sobre você! Estamos falando de um legado, de algo que mudou nossas vidas! — Ela se posicionou bem diante dele, cruzando os braços sobre o peito, a raiva queimando em seu olhar.

O Rio Entre Nós (AyA)Onde histórias criam vida. Descubra agora