bombeiro ‹ jaywon

outra hora

jungwon estava imerso nos lábios de jay, do sabor amargo da bebida se mesclando com a umidade de sua língua, uma das mão ousadas do park explorando sua coxa, cada vez mais adentro do seu short moleton.

subitamente tudo isso acaba, ele está longe e só restou o frio na coxa e nos lábios, yang ficou furioso, mas confuso ao passo que tudo ia se formando em sua frente novamente, toda vez que focava sua atenção em jay, o mundo parecia se quebrar ao seu redor, e custava reconstruí-lo depois, como agora.

— como assim, que fora? — jungwon pergunta novamente, completamente absorto, as feições de jay por outro lado eram sérias, questionadoras.

— você é tão acessível agora, o que te fez mudar de ideia? — jay continua, se lembrando do que karen falou pra ele anos atrás. " ele disse que nunca ficaria com você"

jungwon estava ficando cada vez mais irritado, o que ele queria dizer com acessivel, como se fosse fácil pegá-lo. jay sequer se deu o trabalho de notar que jungwon era acessivel apenas para ele!

— quem diabos é karen e que historia toda é essa, da pra parar de contar as coisas pela metade?! — jungwon empurra o peito de jay, se levantando e pausando o filme.

— karen foi uma grande amiga minha na faculdade um tempo atrás, eu... eu meio que pedi pra ela poder te chamar pra sair comigo, e você disse que nunca sairia comigo, o que ouviu sobre mim naquela época?

— mas eu nun— como um estalo, veio a mente uma garota que ele particularmente detestava, era entojada e vivia na cola de jay, sempre passando seus seios nos braços dele, mesmo que esse fosse um motivo bobo, yang sabia que era apenas um reflexo de seu ciúme e inveja. — acho que sei quem é essa sua amiguinha, ela nunca veio falar comigo, espera.. você queria sair comigo?

uma pitada de esperança surgiu no peito de jungwon ao processar aquela informação, não poderia ser verdade que anos de martirio foram inúteis, visto que a verdade era mais simples do que parecia. jay, em contrapartida, parecia não colaborar no momento.

— fala a verdade, a gente ta se pegando agora, então não tem porque você ficar nessa. — park se levanta também, disposto a tirar todas duvidas que carregava em sua mente.

— jay você está sendo insensível, a gente não "se pega" e eu não sou acessível, o que você pensa que eu sou? — jungwon tentou esconder a decepção no tom de voz, esperava que a resposta de jonseong salvasse o resto da moral que yang guardava dele, mas não aconteceu.

— então o que é isso? — jay aponta pros dois, confuso. — você não respondeu sobre o fora que me deu!

— deve ser por que eu não te dei porra de fora nenhum!! essa sua amiga nunca veio falar comigo.

— isso é impossível.

— então vá e pergunta pra ela, liga ai! — jungwon quase grita, mas não queria perder a razão e muito menos a postura.

jay estava quieto, totalmente desiludido, mas agora com sua amiga, estava diante de jungwon e ele nunca mentiria sobre isso, mas karen também não, certo?

num embate intenso em sua cabeça, jonseong puxa os fios da nuca e pega o celular, estava disposto a prova pro yang que aquilo aconteceu, porém e se ELE estivesse certo, por que estava duvidando de jungwon firmemente?

yang observando as reações do outro, se aproximou, pegando suas mãos e deixando o celular que jay tinha na mão ao lado, no sofá, o fez olhar em seus olhos, jungwon transmitia ondas calmas.

— calma, você queria sair comigo antes então? — a voz suave do yang acalmou os ânimos de jay, que suspirou, tomado pela tristeza da traição de sua amiga.

— eu queria, eu sempre observei você, por que ela fez aquilo?! — as nuvens cinzas voltam a atormentar os pensamentos do park, mas jungwon é mais rápido e beija seus lábios calmamente.

as sobrancelhas de jay suavizam e ele agarra levemente a cintura de jungwon, trazendo o corpinho pequeno pra perto do seu, o beijando como nunca o fez antes, com delicadeza e sentimentos ocultos.

yang passa suas mãos pelo pescoço de jay e aproveita daquele beijo calmo, cheio de atenção e algo mais, um gosto doce, algo que só ele poderia detectar no momento, seu corpo é conduzido pro sofazinho da sala, jay cuidadosamente o deita ali.

queria conversar mais sobre tantas coisas, sobre como surgiu esse interesse de jay por ele, como aconteceu esse pedido, absolutamente tudo, mas deixaria para outro momento, as mãos de jonseong debaixo de sua camisa estava tirando o foco de seus pensamentos e ele sequer reclamou.

deixaria que acontecesse de novo, porque sentia que o park queria aquilo genuinamente, que não se culparia depois, que ele não estava respondendo somente aos estímulos do próprio corpo. jungwon afasta jay por um minuto, apenas para dizer baixinho;

— deita, deixa eu ficar sentadinho em você. — jay o encara por uns segundos, sorrindo contido por achar aquilo muito fofo, inverte as posições e deixa que jungwon fizesse o que queria a partir dali.

yang senta sobre o pau semi ereto de jay, e enquanto passava suas mãos pelo abdômen marcado de jay, vai rebolando lentamente, de imediato, as mãos de jonseong vão para a bunda de jungwon, auxiliando cada movimento. o pequeno se abaixa brevemente para buscar os lábios de jay e após encontrá-los, faz a mistura perfeita de reboladas e beijos.

jay se sentia nas nuvens, haviam se livrado das peças de roupa, jungwon estava sentado sobre seu pau duro, e jay também estava sentado, escorado no encosto do sofá enquanto sentia yang subir e descer em seu membro, gemendo baixinho no seu ouvido.

puxava os cabelos de jungwon para trás e o fazia sentar mais rápido, a pele dele brilhando contra a luz da tv ainda pausada, a covinha de yang aparecendo toda vez que ele mordia o lábio numa feição nervosa e sexy, totalmente obsceno para jay.

depois de um tempo, deixa jungwon deitado no sofá e começa a meter com tudo naquela bunda gostosa, jay gemia baixo e observava cada reação de yang, coisa que ele não pôde fazer na ultima vez.

— ta sem força? — yang provoca quando jonseong diminui o ritmo das estocadas, ofegante, mas ainda cheio de energia. no mesmo instante, jay leva uma de suas mãos para o queixo de jungwon e aperta fortemente contra o sofá, escutando o mesmo gemer em discordância daquele ato.

— vai calar a boca ou vou ter que socar meu pau nela também? — jay mete com força em jungwon, não deixando que ele pudesse responder, mesmo que agora sua mão estivesse no pescoço do yang, não apertando forte o suficiente para ser perigoso.

jungwon sabia apenas gemer, jay era bruto quando queria, batia na coxa de yang com muita força e apertava sua cintura contra o sofá para conseguir ir mais fundo nele, a mente do pequeno ia a loucura, jay era obsceno, ousad0, devasso no sentido mais sexual possível, exalava depravassão, dizia palavras sujas pra jungwon, o xingava e mordia seu lábio fortemente, como um animal.

mas não poderia reclamar, respondia a cada ato sujo de jay imediatamente, era igualmente atirado, pedia sem dó pra fuder ele até o talo, adorava os tapas que recebia, e gostava ainda mais quando jay apertava seu queixo e o encarava de cima, enquanto comia ele gostoso, do jeito que somente jay sabia fazer.

definitivamente eram o caos perfeito, jay era perfeito, mesmo diante a todas as coisas absurdas que ouviu de sua boca, yang ainda o considerava perfeito, ainda mais quando tinha culhão o suficiente pra tirar coisas absurdas da boca de jungwon com apenas um olhar.

maldito park, estava ferrado, queria ter aquele homem pra si, queria jonseong exclusivamente para ele, e estava disposto a passar por qualquer merda se fosse necessário, afinal, esse filha da puta fode como ninguém.

— você é detestável. — jungwon ofega depois que jay goza em sua cara, os fios do cabelo sendo puxados para trás enquanto jay se esforçava pra que cada gota de porra caísse naquela bochechinha rosada.