Kriscya Ferreira, mais conhecida como katrina, garota de 15 anos que cresceu em uma família pobre no subúrbio de Salvador foi abandonada pelo seu pai quando ela tinha 8 anos, morando apenas com a mãe, mas a mesma trabalhava como empregada e passava...
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Narradora:
Katrina acordou cedo na casa de sua tia, sentindo-se revigorada após uma boa noite de sono. Ela sabia que precisava retornar ao trapiche, onde seus amigos a esperavam.
Sua tia, percebendo sua intenção, ofereceu uma pequena bolsa emprestada. - Leve isso, Kriscya. Vou colocar algumas roupas dentro.
Katrina agradeceu, enquanto sua tia colocava na mochila roupas limpas e confortáveis.
- Obrigada, tia.
Antes de partir, Katrina bebeu um copo d'água fresca e comeu um maçã, se certificando que teria energia para boa parte do dia.
- Tia, eu vou embora agora. Mas prometo voltar logo!
- Volte sempre, Kriscya. Esta é sua casa.
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Com a mochila nas costas e determinação no coração, Katrina partiu rumo ao trapiche.
Katrina continuou seu caminho, perdida em pensamentos, quando notou uma voz baixa e distante atrás dela. Ela se virou e viu a mesma menina que a observou da janela na tarde passada.
A menina agora carregava um pano, que parecia conter algo dentro, e andava ao lado de um menino pequeno, que parecia ser seu irmão. Os dois olhavam para Katrina com curiosidade.
- Ei! - Grita a garota não tão distante de katrina
Katrina que olhava para frente, novamente olha para trás.
- Meu nome é Dora - disse a menina, chegando mais perto - e esse é meu irmão, Zé Fuinha. Você tá indo pro centro?
Ela sorriu sem mostrar os dentes. - Sim!
Dora olhou para Katrina com um pedido de ajuda nos olhos.
- Você pode nos acompanhar até o centro? Não conheço bem o caminho.
Então katrina concordou. - Claro! Podem vir comigo.
Dora sorriu aliviada e os três continuaram caminhando juntos, rumo ao centro.
