Ao pensar em multiverso, muitas coisas vem a nossa mente, com toda certeza, a primeira coisa que vem na minha é as representações populares do multiverso, como nos filmes ou quadrinhos da Marvel.
É interessante pensar que pode haver uma variante sua nesse exato momento, em outro universo e que ela pode ser o oposto de você. Imagine só, uma variante sua que conseguiu exatamente o que você sempre quis, é algo que te faz pensar.
Mas muito mais do que pensar em todas as complexidades que envolvem multiversos, podemos parar para pensar nas loucuras do nosso próprio multiverso, aquele que reside em cada um e em todos que já passaram por sua vida.
Cada pessoa é um universo particular, porque o seu conjunto de características e experiencias faz com que ela seja única, afinal, ninguém sente o mundo exatamente da mesma maneira que outro. Partindo desse preceito, quantas versões desse universo já existiu ou ainda vai existir?
Ao longo de nossas vidas passamos por inúmeras fases, onde em nosso crescimento pessoal contínuo, mudamos de ideais, mudamos de estilo; de amizades; de gostos; de interesses, afinal, o universo está em constante expansão e destruição. Você não se torna um universo novo ao mudar, afinal, somos a soma de toda expansão que nos tornamos e da poeira que já fomos um dia.
Porém, pessoas passam por nossas vidas, vem e vão e é praticamente impossível delas acompanharem todas as mudanças que ocorrem conosco. Então há inúmeras variantes de você vivendo na mente de todos os que já passaram pelo seu caminho.
Cada pessoa tem uma percepção diferente do seu universo e até mesmo você tem uma percepção diferente para cada fase de seu próprio ser, então, em uma escala menor, nós vivemos e somos o próprio multiverso.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Barulhenta mente
Não FicçãoUma coletânea de ensaios sobre assuntos relacionados a vida. Uma exposição e organização de ideias sobre a vida, a morte, arte, gênero, sociedade e muito mais.
