Ansiedade - Guapoduo

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Enquanto conversavam, Roier se sentou ao lado de Cellbit. A chuva ainda estava forte, logo Vegetta veio falando sobre o jantar. Os dois foram para a mesa. Foolish e Vegetta pegaram os copos e talheres, cellbit se sentou e Roier ao seu lado. Foi um jantar tranquilo Cellbit ficou calado, Roier conversou com Vegetta enquanto Foolish também comia quieto.

Após o jantar, Roier e Cellbit voltrwm pro quarto. Vegetta recebeu uma ligação do hospital sobre sua mãe ter tido um problema no coração, antes que Foolish falasse algo Vegetta se arrumou para sair. Foolish avisou a Roier e deixou os dois sozinhos.

— eu odeio trovões.. são tão altos.. — fala Roier olhando a janela. Mas seu peito estava parecendo que iria explodir, Cellbit estava segurando a sua mão. Mas por mais que parecesse que Cellbit era o mais dominante possível, Roier sentia as mãos trêmulas de Cellbit, e ouvia os sons do coração do loiro.

O loiro apertou a mão de Roier — Eu não gosto de trovões.. eles me fazem lembrar daquela noite.. — Disse Cellbit apertando a mão de Roier, porém dava pra sentir o medo na voz de Cellbit apesar de sua expressão séria.

— Por que eu? Por que você me odeia? — O moreno perguntou soltando a mão do loiro que mordeu o lábio. Roier estava assustado com tudo aquilo, como que há 4 horas atrás Cellbit havia batido nele e agora estava tão tranquilo?

— Eu não te odeio.. É só que.. você é frágil, e essa fraqueza.. essa fraqueza é terrivelmente inútil.. — Cellbit falava olhando para a janela com uma expressão séria, como se não sentisse nada. — .. e também é adorável.. — o loiro murmurou ficando avermelhado. A última parte foi quase inaudível, mas por um momento Roier queria abraçar Cellbit e tirar aquela dor e a sensação ruim dele.

Roier abraçou Cellbit — Eu não sou fraco.. eu sou forte por ainda estar de pé.. — as palavras de Roier fizeram Cellbit rir. Aquelas palavras talvez tivessem sido a gota d'água para Cellbit saber o quanto Roier era ingênuo.

— Como pode dizer que não é fraco?.. Mas é até que você está certo, aguentar significa não desistir, se você acredita assim talvez você seja mais esperto do que pensa — O loiro dizia com um tom sério, o moreno colocou a cabeça no ombro de Cellbit e voltou a olhar para a janela.

— Não é sobre ser esperto.. é sobre aguentar para fazer alguém feliz.. — As palavras de Roier foram como facas, ele estava o tempo todo se fazer nada para se defender por que queria deixá-lo feliz?! — mesmo que a felicidade doesse tanto, eu aguento. — o moreno dizia tudo como se fosse nada, mas por dentro sua ansiedade é seu medo atacavam mais doque ele sentia.

— … eu odeio pessoas gentis como você, por que sofrer tanto? Sofrer só pela felicidade de alguém não tem sentido. — o loiro nunca entenderia, pelo reflexo do vidro Cellbit viu Roier sorri e beija sua bochecha.

— o amor é bruto às vezes.. e por dentro eu sinto uma ansiedade imensa que nunca para.. Às vezes eu quero que essa ansiedade pare e junto pare o meu coração.. — as palavras baixas e sem remorso fizeram finalmente Cellbit perceber que talvez Roier pensa-se que merecia sofrer.

Cellbit deitou Roier na cama e subiu em cima dele, a raiva do loiro estava no último.

— E enquanto aos que te amam?! Você simplesmente morrer nunca melhoraria a vida de ninguém! Acha que o Vegetta ou o Foolish não se sentiram culpados?! Ou a sua mãe! — Cellbit dizia irritado, Roier tampou o rosto com o braço e riu. Ele tampou seus olhos e riu.

— São dores momentâneas.. Ninguém se importa de verdade — ele dizia rindo. Cellbit irritado tirou o braço de Roier da frente e pode ver as lágrimas, o moreno desviou o olhar.

— e enquanto a mim?.. — Quando Cellbit murmurou Roier olhou para ele vendo o loiro morder o lábio, os olhos trêmulos de Cellbit. Roier entendeu exatamente que a ansiedade de Cellbit nunca aceitaria que ele morresse.

Roier não se segurou e beijou aqueles lábios trêmulos, foi um simples beijo rápido que fez com que Cellbit ficasse envergonhado e desviasse o olhar. O loiro saiu de cima do moreno com as bochechas vermelhas.

— Você está vermelho! — Roier brincou vendo Cellbit se levantando. O moreno puxou o loiro de volta para cima dele e sorriu — Você já me beijou antes.. por que agora não?— perguntou o moreno vendo Cellbit rir.

— Você estava acordado aquele dia?.. porra — Cellbit riu e se aproximou de Roier beijando seu pescoço.

— Você pensou que eu estava inconsciente? Você me bateu mais não me desmaiou.. Aquele dia no banheiro.. Suas palavras me perfuraram e eu senti meu coração apertar — Roier falava se lembrando de uma das vezes que Cellbit o bateu e no final lhe deu um beijo. Cellbit parou de beijar o pescoço de roier e olhou em seus olhos.

— Em uma só noite, viramos amigos e agora estamos na sua cama se pegando? — Ele dizia vendo Roier ficar envergonhado, porém aqueles olhos curiosos e brilhantes hipnotizaram Cellbit.

— Isso que dá ser lindo — Roier brincou bagunçando os cabelos de Cellbit que o beijou. Naquela noite os beijos só aumentavam a intensidade.