Oiee bbs, boa noitee!!
E boa leitura :)
18 de setembro de 1349.
O começo.— Acho que chegamos — um dos homens comentou atrás do elmo.
Os cinco soldados estavam no topo da duna, cada um em seu respectivo cavalo, observando uma casa deteriorada no solo abaixo. Estava afastada do vilarejo e dera um gigantesco trabalho para ser encontrada; não era para ser encontrada, uma vez que isso significaria a morte certa das pobres almas que ali residiam.
A Inquisição Medieval pisava com sola de ferro em todos aqueles que não seguissem os dogmas da igreja; vulgo, hereges. Os sacerdotes e cardeais, baseados em testemunhas não tão confiáveis assim, davam a ordem e os honrados Guerreiros de Cristo iam até o local e banhavam as mãos de sangue.
Realmente, parecia algo santíssimo na opinião de Jimin. Que igreja benevolente. Que Deus misericordioso.
Quando criança nunca fora bom em nada além de, bem, bater nas outras crianças. Agora tinha 21 anos e absolutamente nada havia mudado, fazia parte da Ordem dos Cavaleiros desde os quinze, sendo designado para a igreja ao completar dezessete; sim, em seu maldito aniversário.
Uma coisa era certa, o loiro tinha na adrenalina da batalha uma paixão de vida. As guerras, o barulho tilintante que os metais produziam ao chocarem-se um com outro, poderia até mesmo ousar-se a dizer que essa mescla de sentimentos era a porra de sua religião. Entretanto, tanto quanto amava a luta, odiava o massacre. Principalmente daqueles que não tinham anseio ou sequer condições de lutar. Odiava aquela igreja hipócrita e aqueles soldados repugnantes que se diziam grandes guerreiros enquanto protagonizavam verdadeiros banhos de sangue sobre idosos e crianças.
Odiava, acima de tudo, ser um deles.
— Vamos logo — um segundo homem vibrou atrás de si. — Esse trabalho vai nos render ouro suficiente para irmos no bordel por duas semanas.
Todos riram, claro, menos Jimin.
— Não machuca o ego saber que as únicas mulheres dispostas a encarar esses pauzinhos fedorentos de vocês sejam as que são pagas para isso?
Os risos cessaram imediatamente e todos o encaravam enfurecidos; não que ele tivesse como saber por conta dos elmos, mas era imaginável e até compreensível.
— Olha aqui, seu pirralho de merda — começou o mesmo soldado da declaração anterior, apontando-o o dedo em uma tentativa falha de intimidação. — Sei que você é importante para o chefe, mas se quiser continuar vivo é bom aprender a calar essa porra dessa sua boca.
— Aponte o dedo para mim de novo e será a última vez que vai poder fazer isso com qualquer um — respondeu calmo, encarando-o de volta com os olhos escuros tão ferozes quanto os de uma pantera. — Vamos logo, quero voltar para casa.
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Sagrado Profano | jjk + pjm
FanfictionCONCLUÍDO! Park Jimin é um formidável soldado inglês da Ordem Religiosa, seu trabalho é ser o punho de ferro da Igreja, mantendo seu domínio sobre o reino no auge da Idade Média e da Inquisição. Suas mãos estão imundas de sangue, e sua consciência p...