Leah Clewarter parecia ter tudo sob controle: uma família unida, excelentes notas na escola, um emprego que a satisfazia e um relacionamento feliz com Sam, o garoto prodígio da reserva. Porém, o mundo perfeito de Leah desabou quando o mesmo desapare...
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PAUL CONTINOU OBSERVAR Leah se afastar até que ela entrasse no carro e desse partida, até que ele sumisse de sua vista e ele não conseguisse mais localiza-lo. Seu peito subia e descia em um ritmo frenético enquanto ele tentava entender oque havia acontecido minutos atrás, ele esfregou a mão na cabeça e a culpa o atingiu com força. Porra, quando ele havia perdido o controle daquela forma? Aquela garota que estava em seus braços era Leah, a ex-noiva de seu melhor amigo.
— Porra...
Ele murmurou baixinho, negando com a cabeça tentando organizar os pensamentos e afastar a sensação da pele quente de Leah contra as suas mãos. Pare de pensar nisso! Ele ralhou consigo mesmo, mas a imagem dela entregue para si enquanto as mãos finas e delicadas exploravam seu peito enchia sua mente novamente.
Ele sobressaltou quando o telefone tocou novamente em sua mão e o nome de sua mãe encheu a tela novamente, suspirando pesadamente ele deslizou o dedo sobre ela e levou o aparelho até a orelha.
— Paul? — a voz doce preencheu seus ouvidos.
— Sim, mãe?
— Onde você está querido? Eu estou esperando há horas e quando você não atendeu pensei que algo tinha acontecido.
Uma onda de culpa inundou o seu corpo ainda mais forte do que nunca, imagina-la sentada na mesa da cozinha sozinha esperando que ele fosse aparecer era a pior coisa que ele poderia sentir. Paul não queria magoar sua mãe, inferno, ele mataria qualquer um que o fizesse.
— Eu tive um imprevisto. — ele mentiu, teoricamente, não era totalmente uma mentira.
— Você irá vir? — ela perguntou — Seu pai irá demorar hoje, ele vai fazer extra.
Ele não precisava estar lá para saber que ela estava fazendo uma careta, a única extra que seu pai fazia era no bar.
— Já estou a caminho.
Paul ouviu um suspiro de alívio do outro lado da linha e ele poderia apostar todas as moedas que tinha em seu porquinho que ela estava com um sorriso radiante. Ele encerrou a chamada e colocou o celular no bolso da calça enquanto caminhava em direção ao carro, assim que entrou, engatou a marcha e começou a dirigir até a reserva. Ele suspirou pesadamente tentando parecer descontraído e não olhar para a casa dos Clearwater quando passou por ela antes de estacionar ao lado da última casa da reserva, sua mãe já estava o esperando na porta acenando para ele assim que ele saiu.
O Lahote sentiu os braços quentes e caloroso de sua mãe o rodear assim que ele se pôs em sua frente e, por um instante, toda a tensão que estava sentindo evaporou. Mas não o bastante para tirar e tensão que se acumulava em seus ombros e nem disfarçar o pequeno nervosismo em seus olhos, mas que droga estava acontecendo? Ele estava parecendo um adolescente de quinze anos que havia acabado de beijar a namorada do melhor amigo. Bem, ele havia acabado de beijar não a namorada ou ex-namorada de seu melhor amigo.