O Julgamento das Sombras

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Enquanto Ana desenhava o símbolo, uma onda de energia escura a lançou para trás. A sala começou a tremer, e Celeste apareceu, envolta por uma escuridão tão densa que parecia absorver toda a luz ao redor. Em uma voz rouca, Celeste gritou:

— Você não pode me prender! Eu existo nas sombras, e as sombras são eternas!

Mas Ana, agora sentindo a força das almas ao seu lado, não recuou. Com um último esforço, ela completou o símbolo no espelho. As almas das crianças surgiram, segurando Celeste e a impedindo de avançar. Lúcia estava entre elas, com lágrimas nos olhos e um sorriso sereno no rosto.

— Nós estamos livres agora, Celeste. — Lúcia sussurrou.

Com um grito de ódio e dor, o espírito de Celeste foi absorvido pelo espelho, que se partiu em milhares de pedaços, cada fragmento caindo no chão enquanto a casa se silenciava. O peso da maldição havia desaparecido, e Ana finalmente sentiu paz.

As Palmas da EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora