No meio da cena, Helena foi interrompida por um som abrupto do lado de fora da porta, seguido por batidas firmes. Seu olhar endureceu imediatamente. Ela se levantou, deixando Rachel no chão, ainda presa pela corrente.
— Quem ousa interromper? — Helena murmurou, com uma irritação visível. Ao abrir a porta, encontrou um de seus subordinados, que evitava encará-la diretamente, ciente da intensidade do momento que atrapalhara.
— Senhora, me desculpe pela interrupção, mas... é uma emergência. Há um problema com o carregamento que precisa da sua atenção imediatamente — ele disse, visivelmente nervoso com a própria ousadia.
Helena respirou fundo, ajustando a postura e voltando-se brevemente para Rachel, que ainda estava vulnerável, em uma posição de submissão.
— Eu volto logo, Rachel. Fique exatamente como está, ou as consequências serão muito piores quando eu retornar.
Ela saiu, deixando a porta entreaberta. Rachel, ainda no chão, sentiu um misto de alívio e medo do que viria, ciente de que a pausa era apenas temporária.
Helena saiu do quarto, caminhando com passos firmes enquanto seus subordinados a seguiam em silêncio pelo corredor. Ela desceu até o andar inferior, onde um pequeno grupo de seus capangas aguardava, apreensivos. Ao se aproximar, Helena viu o rosto de Marco, um dos responsáveis pela segurança das operações, que parecia claramente desconfortável.
— Então, qual é o problema? — perguntou Helena, a voz fria e controlada, mas com um tom de ameaça latente.
— Senhora, o carregamento foi interceptado. Parece que alguém vazou nossa rota, e a mercadoria está sendo monitorada pela polícia local. Nossos homens não puderam avançar — explicou Marco, evitando os olhos dela.
Helena estreitou os olhos, sentindo a raiva crescer dentro dela. Ela não tolerava falhas, especialmente quando se tratava de algo tão crítico para seus negócios. A interceptação do carregamento significava um problema sério, que poderia comprometer não só sua reputação, mas também sua autoridade sobre os outros chefes do submundo.
— E quem, exatamente, foi o responsável por essa operação? — perguntou Helena, com uma calma perigosa.
Marco hesitou, engolindo em seco antes de responder.
— Foi o Luís, Senhora. Ele estava encarregado de coordenar a equipe... mas aparentemente houve um vazamento de informações, e agora ele está... desaparecido.
Helena ficou em silêncio por um momento, processando a situação. Não era incomum que houvesse traições, mas ela sempre fora cuidadosa em monitorar aqueles ao seu redor. Uma falha como essa, especialmente de alguém de sua confiança, era inaceitável.
— Quero todos os envolvidos nessa operação localizados. Mandem um recado claro para quem ousar se voltar contra mim — disse Helena, com um tom de aço na voz. — E tragam Luís para mim, vivo ou morto. Tenho algumas perguntas para ele.
Os capangas assentiram, movendo-se rapidamente para seguir as ordens. Helena permaneceu no local por mais um instante, refletindo sobre o que isso significava para seu poder e para seu controle sobre a organização.
Quando retornasse ao quarto, Rachel entenderia ainda mais o que significava o poder absoluto de Helena e o que acontecia com aqueles que tentavam desafiá-la.
Depois de despachar seus subordinados, Helena decidiu ir até o escritório onde Ana, sua fiel conselheira e parceira, a aguardava. Ana era a única pessoa que Helena confiava plenamente — uma mulher fria, calculista, e tão implacável quanto ela mesma. Quando Helena entrou, encontrou Ana folheando alguns documentos, o olhar concentrado.
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Possuída Pela Mafiosa
Fanfiction🔞+ Em Los Angeles, Helena Moretti é uma mafiosa de 30 anos, imponente e temida, que comanda seu império com mão de ferro. Seu coração é tão frio quanto as noites da cidade, e sua reputação a precede: ninguém ousa desafiar a mulher que controla o su...