Rachel sentiu o frio metal das algemas prendendo seus pulsos e tornozelos, seu corpo completamente imobilizado. O desespero crescia em seu peito, e as lágrimas escorriam mais rápido. Tentou falar, mas sua voz falhou, engolida pelos soluços que ela não conseguia mais controlar.
— Por favor... não... — murmurou, com a voz trêmula, o olhar fixo em Helena.
— "Não"? — Helena repetiu com um tom de zombaria. — Você ainda acredita que tem poder aqui, Rachel? Isso é adorável.
Helena se inclinou, a boca próxima ao ouvido de Rachel, sua voz baixa, mas carregada de ameaça.
— Chorar não vai te salvar. Aliás, acho que só me diverte mais.
Rachel tentou se virar, o desconforto crescendo com a proximidade de Helena, mas o aperto das algemas a impedia de qualquer movimento. Seu choro se intensificou, os soluços sacudindo seu corpo.
— Por favor... — ela repetiu, quase inaudível, tentando puxar o ar entre os soluços.
— "Por favor"? — Helena riu, afastando-se lentamente. — Isso é tudo o que você tem? Já se esqueceu das suas palavras? Da sua resistência? Onde está a mulher forte que você achava ser?
Rachel fechou os olhos, tentando se proteger do olhar cortante de Helena, mas as palavras ecoavam dentro dela como facas. O medo era avassalador, misturado com a sensação insuportável de derrota.
— Eu... não consigo... — ela soluçou, seu corpo tremendo. — Por favor... eu não consigo mais...
Helena riu novamente, dessa vez mais alto.
— Ah, mas você ainda não viu nada, Rachel. Acredite, você vai conseguir muito mais do que imagina. Eu vou te ensinar o que significa realmente não ter controle.
Ana, que até então assistia impassível, se aproximou, pegando um pequeno objeto de metal de uma mesa próxima. Rachel mal conseguia enxergar o que era, mas o brilho frio da lâmina fez seu coração acelerar ainda mais.
— NÃO! — Rachel gritou, lutando contra as algemas, o pânico evidente em cada movimento, fez seu coração acelerar ainda mais.
— Silêncio! — Ana ordenou, com uma voz fria, enquanto se inclinava e passava a lâmina finamente pela pele de Rachel, apenas o suficiente para ela sentir o frio do metal sem machucar.
O grito de Rachel morreu em sua garganta, transformando-se em soluços descontrolados. O toque do metal em sua pele trouxe uma nova onda de terror.
— Você está tão frágil agora, Rachel. — Helena sussurrou, sua voz envolvente como veneno doce. — E é exatamente assim que eu gosto.
Rachel sentiu sua mente se quebrando ainda mais, suas defesas internas ruindo. Tudo o que conseguia fazer era chorar, soluçar, sem forças para protestar, sem forças para lutar.
Helena se afastou, observando Rachel com aquele sorriso de satisfação cruel. O choro de Rachel ecoava pelo quarto, um som que parecia alimentar o prazer sádico de Helena.
— Olhe para você, Rachel - disse Helena, cruzando os braços. Tão frágil, tão patética.
Rachel tentou falar, mas os soluços a sufocavam, seu corpo preso, completamente vulnerável. Ela queria gritar, queria desaparecer, mas a única coisa que conseguia fazer era chorar, suas lágrimas caindo incessantemente.
— Ana, acho que nossa querida Rachel ainda não entendeu a verdadeira lição. - Helena olhou para sua assistente com um brilho de malicia nos olhos.
Ana não disse nada. Apenas caminhou até um armário no canto da sala, onde pegou uma pequena caixa de madeira. Ela a abriu com um estalo suave, revelando um conjunto de agulhas longas e finas, brilhando à luz fraca.
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Possuída Pela Mafiosa
Fanfic🔞+ Em Los Angeles, Helena Moretti é uma mafiosa de 30 anos, imponente e temida, que comanda seu império com mão de ferro. Seu coração é tão frio quanto as noites da cidade, e sua reputação a precede: ninguém ousa desafiar a mulher que controla o su...