capítulo 8

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                O Despertar dos Guardiões

Rimuru e Veldora estavam prontos para retornar a Tempest quando sentiram uma energia pulsante atrás deles. A relíquia, em vez de permanecer silenciosa, começou a liberar uma onda de poder, causando tremores na caverna. De repente, estátuas ao redor, até então imóveis, começaram a ganhar vida, revelando-se como guardiões ancestrais da relíquia, criaturas gigantescas feitas de pedra e metal, com olhos brilhando de energia mágica.

Rimuru se colocou em posição de combate, observando o número dos inimigos. "Parece que a batalha ainda não acabou, Veldora."

Veldora riu, animado, estalando os dedos. "Excelente! Estava ficando entediado. Vamos ver do que esses guardiões são feitos."

As criaturas avançaram rapidamente, suas armas cortando o ar com uma força devastadora. Rimuru desviou de um ataque de uma lâmina gigante que passou a poucos centímetros dele, a onda de choque do golpe abrindo uma fenda no chão.

"Esses caras são fortes!" Rimuru exclamou, concentrando sua magia. "Mas não somos nada fracos também."

Rimuru então invocou uma magia de gelo, lançando estacas afiadas na direção de uma das criaturas. As estacas perfuraram o torso do guardião, congelando-o por um instante, mas, para sua surpresa, a criatura se libertou do gelo com um grito ensurdecedor, avançando novamente.

"Esses guardiões são mais resistentes do que eu imaginava," Rimuru disse, franzindo a testa.

Veldora sorriu ferozmente. "Deixa comigo! Vou mostrar a eles o verdadeiro poder de um Dragão da Tempestade!"

Ele concentrou sua energia e soltou um poderoso raio que percorreu a caverna, atingindo os guardiões em cheio. A eletricidade correu por seus corpos, estilhaçando alguns dos guardiões menores. No entanto, os maiores resistiram, movendo-se com uma fúria renovada.

"Esses caras são duros na queda," Veldora admitiu com um brilho competitivo nos olhos.

Rimuru riu, também excitado com a luta. "Que tal combinar nossos poderes? Podemos dar conta deles juntos."

Rimuru concentrou seu poder em um ataque de escuridão, criando um vórtice de energia negra que começou a atrair os guardiões. Veldora, sincronizando seus movimentos com o de Rimuru, canalizou suas chamas e soprou um incêndio azul que envolveu o vórtice, tornando-o ainda mais devastador. Os guardiões foram sugados para o centro do ataque combinado, onde a energia os consumiu.

Mas, ao invés de serem destruídos, os guardiões começaram a se reconfigurar, suas partes se rearranjando. Em um instante, eles se fundiram em uma criatura colossal, uma fusão de metal e pedra com várias armas em suas mãos, e uma aura sombria ao redor dela.

"Bem, isso não era esperado," Rimuru disse, com um olhar de desafio.

"Mais diversão para nós," Veldora respondeu, concentrando sua energia.

A criatura avançou com uma força colossal, cada um de seus passos fazendo o chão tremer. Rimuru desviou para o lado, conjurando uma barreira protetora para absorver um golpe, mas o impacto foi tão forte que ele foi empurrado alguns metros para trás.

"Precisamos de um plano," Rimuru gritou para Veldora. "Essa coisa é forte demais para ser enfrentada sem estratégia."

Veldora concordou. "Vou distrair essa coisa enquanto você carrega seu poder para um ataque final."

Veldora avançou, envolvendo seu corpo em raios enquanto golpeava a criatura com sua garra, desviando de seus ataques com agilidade. A criatura tentou retaliar, mas Veldora mantinha seu ritmo, atraindo os golpes para longe de Rimuru.

Enquanto Veldora lutava, Rimuru concentrou toda sua energia, invocando o poder do Grande Sábio. Uma esfera de energia azul começou a se formar em suas mãos, pulsando com um poder imenso. Ele esperou pelo momento certo, estudando os movimentos do monstro.

"Veldora, agora!" Rimuru gritou.

Veldora se afastou rapidamente, permitindo que a criatura focasse sua atenção em Rimuru. Nesse momento, Rimuru lançou sua magia, a esfera de energia azul crescendo e colidindo diretamente com o peito da criatura, explodindo em uma onda de pura destruição que ressoou por toda a caverna.

A explosão de energia foi devastadora. A criatura foi desintegrada, pedaços de metal e pedra voando em todas as direções. Quando a poeira baixou, restavam apenas pequenos fragmentos do guardião colossal.

Rimuru e Veldora estavam ofegantes, mas vitoriosos. Eles se olharam e trocaram sorrisos de satisfação.

"Isso foi incrível!" Veldora disse, rindo. "Precisamos de mais lutas como essa."

Rimuru deu uma risada curta. "Sim, mas vamos deixar para a próxima. Acho que Tempest precisa de nós inteiros."

Eles saíram da caverna, levando a relíquia consigo. Ambos sabiam que batalhas como essa poderiam surgir novamente, mas, com a força que compartilhavam, estavam prontos para enfrentar qualquer desafio.

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