capítulo 10

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                           O Retorno a Tempest

Com o coração leve e uma nova determinação, Rimuru e Veldora continuaram seu caminho de volta para Tempest. O sol começava a se pôr, tingindo o céu de laranja e roxo, refletindo a nova fase que ambos estavam prestes a iniciar. A atmosfera era de expectativa e esperança, cada passo parecia ressoar com um significado renovado.

Enquanto caminhavam, conversavam sobre o futuro, seus sonhos e o que esperavam construir juntos em Tempest. Rimuru falava sobre a expansão de sua nação, o fortalecimento das relações com outras raças e o desejo de criar um lugar onde todos pudessem viver em harmonia.

“E você, Veldora? O que gostaria de fazer quando voltarmos?” perguntou Rimuru, seu tom curioso.

Veldora sorriu, olhando para o céu. “Quero ajudar você a criar um lugar onde todos se sintam seguros. Além disso, tenho algumas ideias para treinos… Quero ser seu parceiro de combate em vez de só um espectador.”

Rimuru riu, visualizando Veldora dando instruções a um grupo de novos recrutas. “Com você à frente, eles não terão escolha a não ser se esforçar ao máximo!”

“Exatamente!” Veldora exclamou, animado. “Nada como um dragão imponente para inspirar respeito e um pouco de medo.”

Quando finalmente chegaram a Tempest, foram recebidos com entusiasmo. Os habitantes estavam ansiosos para ver o que seus líderes haviam trazido e como haviam enfrentado os desafios. Na praça central, um grupo de crianças correu para cumprimentá-los, gritando de alegria.

“Rimuru! Veldora! Vocês estão de volta!” gritaram elas, pulando ao redor.

Rimuru sorriu para as crianças, feliz por ver seu lar tão vibrante. “Estamos de volta! Trouxemos boas notícias!”

A multidão se reuniu ao redor deles, e Rimuru começou a relatar suas aventuras. Ele descreveu a batalha com os guardiões e como conseguiram recuperar a relíquia, enquanto Veldora adicionava detalhes engraçados sobre suas travessuras durante a jornada.

“E então eu caí em uma armadilha para humanos, mas estava apenas testando a resistência da armadilha!” Veldora exclamou, tentando parecer sério, mas os sorrisos das crianças e as risadas dos adultos o desmentiam.

“Testando? Com certeza, foi uma grande queda!” Rimuru respondeu, piscando para ele, o que provocou risos na multidão.

Após o caloroso recebimento, Rimuru decidiu que deveria haver um grande banquete em celebração ao retorno deles. Ele organizou uma refeição onde todos poderiam participar e compartilhar suas histórias.

Durante o jantar, Veldora e Rimuru sentaram-se juntos, cercados por amigos e aliados. As mesas estavam cheias de iguarias deliciosas, e a atmosfera era de alegria.

Enquanto todos conversavam e riam, Rimuru e Veldora compartilharam olhares cúmplices. Em um momento, Veldora pegou um pedaço de carne e, em vez de comer, o segurou na direção de Rimuru.

“Você deveria experimentar isso. É uma especialidade da casa!” Veldora disse com um sorriso travesso.

Rimuru arqueou uma sobrancelha, sabendo que era uma armadilha. “E você não vai comer nada, certo? Isso é só um truque para me ver comer um pedaço de carne de novo.”

“Só estou tentando garantir que você experimente o melhor, Rimuru,” respondeu Veldora, fazendo um gesto exagerado, como se estivesse tentando convencê-lo de algo épico.

Rimuru cedeu e mordeu o pedaço de carne, e Veldora, em um movimento rápido, pegou um pedaço para si. Ambos acabaram rindo ao perceber que estavam se divertindo com essas pequenas brincadeiras, criando uma dinâmica leve e cheia de amor.

Depois que todos terminaram de comer, a festa continuou com música e danças. A noite estava cheia de risos, e Rimuru não pôde deixar de se sentir agradecido por tudo o que havia construído com seus amigos e aliados.

Enquanto a festa estava a todo vapor, ele se afastou um pouco para observar. Veldora, percebendo a ausência de seu amigo, se aproximou e o encontrou contemplando a cena.

“Por que tão pensativo?” perguntou Veldora, com um sorriso gentil.

“Só estou pensando em como cheguei a esse ponto. Uma vez, tudo isso parecia um sonho distante. E agora… agora é real,” respondeu Rimuru, seu olhar refletindo a felicidade.

“Você fez isso acontecer, Rimuru. Você trouxe todos aqui, e você fez Tempest prosperar. Você é um líder incrível,” Veldora disse, colocando a mão no ombro de Rimuru. “E eu vou sempre estar ao seu lado.”

Rimuru sorriu, tocando a mão de Veldora. “E eu sou grato por você estar aqui, Veldora. Você não sabe o quanto isso significa para mim.”

O clima da festa continuava animado ao fundo, mas naquele momento, o mundo ao redor deles parecia desaparecer. Eles se olharam nos olhos, um entendimento silencioso passando entre eles, um reconhecimento do que estavam construindo juntos.

Um Futuro Brilhante

Conforme a noite avançava, eles se afastaram um pouco da agitação, encontrando um canto tranquilo na pousada. Veldora se virou para Rimuru, seus olhos brilhando com um novo tipo de emoção. “Então, o que você acha que devemos fazer agora? Com toda essa nova energia que temos?”

“Vamos continuar a construir Tempest, mas também precisamos cuidar de nós mesmos,” Rimuru respondeu, seu tom mais sério agora. “Quero que possamos sempre ter momentos assim, apenas nós dois, mesmo em meio a toda a confusão.”

Veldora assentiu, seu sorriso se tornando mais suave. “Eu adoraria isso. Podemos fazer o que quisermos. E talvez... explorar juntos, mais do que apenas Tempest.”

Rimuru olhou para o céu, onde as estrelas brilhavam intensamente. “Sim, eu adoraria. Muitas aventuras ainda nos esperam.”

“E sempre estarei ao seu lado,” Veldora prometeu, com um brilho de determinação nos olhos.

Enquanto olhavam para as estrelas, ambos sabiam que estavam prontos para qualquer desafio que viesse, juntos. Afinal, eles haviam encontrado um laço que ia além da amizade; era uma conexão que moldaria seus destinos e suas histórias, um futuro brilhante os aguardava, repleto de aventuras, desafios e um amor inesperado que florescia a cada dia.

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