- At the Cabaret Pt. 3 | Tommy Shelby.

23 5 6
                                    

Autor/autora original: cillianmesoftlyyy - tumblr.

Tradução/adaptação: Naomi Dubois.

--------------------------

Contexto: Tommy luta contra seu diálogo interno enquanto Lenore se recupera do trauma muito sério que ocorreu. Será que ela realmente conseguirá se recuperar e realmente perdoará Tommy por seu papel no que aconteceu? Uma ruptura se instalou entre os dois jogadores-chave e, ainda assim, ao mesmo tempo, Tommy começa a se apaixonar.

Avisos: Menções à agressão sexual e física anterior. Ferimentos duradouros e recuperação, pontos e dor. Polly discute abuso doméstico. Usei a palavra "est*pro" uma ou duas vezes ao me referir à agressão (porque era isso que era). Este capítulo se concentra na redução dos eventos anteriores. Leia com cautela e tome cuidado! Os próximos capítulos serão muito menos intensos.

Nota da Naomi: Gente, na verdade, eu pulei um capítulo, pois o capítulo anterior era muito pesado e envolvia est*pro e coisas que seriam claramente gatilho para algumas pessoas por ser muito pesado ou também por se imaginarem nessa situação. Mas basicamente, a Lenore foi abusada e pelo o que eu entendi, o Tommy não conseguiu salvar ela à tempo, é isso!

Boa leitura, amorzinhos!
ヽ(*⌒▽⌒*)ノ

--------------------------

Lenore tinha os olhos de James. Eles poderiam ter sido gêmeos se eles não tinham dois anos de diferença de idade.

Foi difícil para ele ver Lenore depois de voltar porque toda vez que ele falou com ela, ele viu James em seu rosto. Ao vê-la assim... parecia que James estava morrendo de novo e não havia nada que ele pudesse fazer. Ele não deveria ter a deixado, ela estava certa. Ela estava tão certa e ele amaldiçoou ele mesmo por ser tão cego, tão egoísta e estúpido. Ele sentou-se lá enquanto dormia e se encolheu com a sensação em seu
peito pesado. Mesmo que James estivesse morto, ele sempre sente que James o mataria se ele tocasse ela, por sequer pensar nela dessa maneira. Ele não tinha pensado nela dessa forma até que a viu no Cabaret depois de todos esses anos separados.

Ela sabia tudo sobre sua vida sexual e as prostitutas que ele levava para a cama. Por que ela se importava? Ela não via que ele não conseguia sentir o mesmo pelas pessoas que ela talvez pudesse? O amor era difícil, era uma casca de sentimento que ele não conseguia abrir. Não é que ele não quisesse amar, mas essa parte de sua alma parecia fechada para ele. Vê-la dançar no Cabaret o fez desejá-la... sexualmente. Ele parou de vê-la como uma irmã e como uma mulher que ele queria. Ele se esquivou da maneira como ela o fazia sentir. Ele sentiu que era errado na maneira como ele a queria. Até agora, ele só a via como uma irmãzinha, a irmã de seu melhor amigo. Mas ele se importava se ela vivesse ou morresse. Ele queria vê-la se apresentar sem uma profunda ponta de culpa. Ele queria levá-la para casa e fazer amor com ela. Ele queria que ela fosse sua em todos os sentidos.

Ela dormiu por mais uma hora e ele ficou com ela até que ela acordou, se mexendo contra os lençóis inquietamente. Quando ela abriu os olhos, lágrimas rançosas permaneciam sob seus cílios.

"Tommy?" Ela franziu as sobrancelhas, tentando juntar os pedaços de sua mente fragmentada. Ele cantarolou uma resposta.

"Tommy?", ela disse novamente.

"Sim?"

"Você vai me levar para casa agora?" Ela perguntou suavemente e ele assentiu.

"É, vamos lá." Ele a ajudou a se sentar e ela estremeceu. "Cuidado agora." Ele a avisou enquanto ela balançava as pernas sobre a cama. Ele a ajudou a afivelar os sapatos que as enfermeiras tinham tirado e apoiou seu quadril enquanto ela dava alguns passos hesitantes para frente.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Nov 03 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Yes, Cillian?Onde histórias criam vida. Descubra agora