Yes, Cillian?

- How About It, Agent Miller? | Lenny Miller.

Autor/autora original: cillianmesoftlyyy - Tumblr.

Tradução/adaptação: Naomi Dubois.

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Contexto: O ano é 1988. A Guerra Fria está bem encaminhada e as tensões estão aumentando lentamente entre os EUA e os soviéticos. A agente da CIA: Miller, não se sente ameaçada pela nova jovem agente da União Soviética, mas ela tem um plano para chamar sua atenção e se vingar.

Avisos: Misoginia, violência, arma de fogo, sequestro, restrições, consentimento duvidoso, não con, obscenidade, sexo desprotegido e drogas.

Observações: Anelise Falkenberg = Você.

Caso não goste desse tipo de leitura, não leia! Obrigada.

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Ele pensou que esse trabalho seria simples, quase fácil. Ela estava trabalhando para a Alemanha Oriental, jovem e nova em sua posição; certamente não seria tão difícil eliminá-la. Ele trabalhava para a CIA há quase quinze anos naquela época. Ele era um dos principais agentes e havia orquestrado a queda de muitos espiões alemães e soviéticos notáveis.

Para ser justo, houve aquele pequeno detalhe de receber várias cabeças decepadas da KGB em 1985, mas isso já estava tudo para trás. Eles não o assustavam agora e, certamente, aquela agente de vinte e poucos anos sobre a qual ele tanto ouvira falar não o faria perder o sono. Na verdade, ele estava ansioso para conhecê-la. A garota em questão tinha vinte e dois anos e era uma das espiãs mais mortais que já trabalhou para a Alemanha Oriental (o lado comunista).

Anelise Falkenberg conseguiu passar pela CIA em várias ocasiões, saindo furtivamente pela porta dos fundos ou usando passaportes falsos para sair do país sem ser detectado. Ela cometeu um erro, no entanto, e o Agente Miller foi rápido em pegá-lo. Ele lamentou a maneira como ela evitou a detecção por tanto tempo quando parecia que era tudo devido simplesmente à boa sorte. Ela não parecia especialmente inteligente ou conivente, apenas bonita. Isso o irritou.

O erro que Anelise cometeu foi pequeno, fácil de ignorar, mas o Agente Miller estava procurando, e ele o encontrou.

Falkenberg enganou os homens ao seu redor para obter informações sobre os EUA. Uma vez que ela os pegava sozinhos, ela os drogava, atirava neles, etc; qualquer coisa para tirá-los do seu caminho enquanto ela baixava arquivos confidenciais de seus computadores.

Ela havia conseguido roubar esses arquivos antes sem deixar rastros de seu crime, mas vejam só, a última vez que ela removeu o pen drive sem ejetá-lo do sistema do computador. O computador guardou as informações do pen drive e disse ao Agente Miller exatamente o que a jovem estava planejando a seguir.

Ela estava coletando informações sobre armas nucleares e acordos comerciais internacionais que os EUA estavam tentando manter em segredo. E por essa razão, a Agente Miller sabia quem ela iria perseguir em seguida.

Ele ajeitou sua gravata azul listrada e pigarreou enquanto ele e sua equipe se amontoavam no elevador. Os homens atrás dele carregavam armas maiores e coletes grossos à prova de balas, prontos para qualquer coisa que a garota jogasse neles. Eles a seguiram até um hotel na cidade de Nova York, um lugar que parecia normal demais para a situação em questão.

Quando as portas do elevador se abriram com um ruído suave, o Agente Miller acenou para seus agentes, direcionando-os para ambos os lados do corredor. Rapidamente, eles invadiram o quarto de hotel pertencente ao homem que eles acreditavam que ela tinha ido atrás naquela noite, mas não a encontraram lá.

Ela não estava em lugar nenhum do hotel. O Agente Miller xingou baixinho e cerrou os dentes. Ele sabia que sua impaciência era sua pior qualidade e isso só o prejudicava nessas situações, mas, novamente, o governo americano não é conhecido por ser muito paciente com comunistas... Apertando e relaxando a mandíbula, o Agente Miller voltou para o elevador com seus homens.