- A Gentle Warning | Thomas Shelby.

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Autor/autora original: garrison-girl-08

Tradução/adaptação: Naomi Dubois

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Contexto: Grace estava tentando se aproximar dele, mas Tommy não está permitindo isso porque ele tem uma esposa pela qual se ajoelharia se caso ela pedisse. A leitora é ciumenta, mas em uma versão tranquila, talvez?

Observações: 'Amélia' = Você.

Boa leitura!
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Sentindo Tommy dar um beijo em sua cabeça, você desviou os olhos dos números. Oferecendo-lhe um sorriso, ele estava ajeitando a boina no topo da cabeça. Ele gostava de ficar sentado direito, calçando as luvas de couro. Ele se inclinou novamente para dar um beijo em seus lábios. Pegando a mão dele, você o puxou para mais perto.

"Caramba, vocês dois estão me tirando do meu sanduíche com patê de peixe." Arthur gritou, com a boca cheia de comida. Continuando a limpar as migalhas de sua camisa. "Quem é que come patê de peixe? A guerra já acabou, Arthur." você brincou, deixando Tommy puxá-la para ficar de pé.

Tomou um gole de seu cantil. Colocando a chave do escritório em seu bolso, Tommy tirou um cacho de cabelo solto de sua testa. "Você pode ter certeza de que está trancado, hein?" Sua língua correu pelos lábios "Tenho uma reunião no pátio, depois encontro você no The Garrison, tudo bem?" Verificando a hora no relógio de bolso de Tommy você se encostou nele. "Devo demorar cerca de uma hora, só quero verificar as receitas." você gesticulou com os olhos na direção de Arthur.

Ele estava tomando outro grande gole de seu frasco. "Essa é minha garota, ei." Ele refletiu, inclinando-se mais perto de seu ouvido. "Talvez tenha algo esperando por você em casa." "Talvez?" Você perguntou, com o rosto iluminado "Como o quê?" Sorrindo para si mesmo, ele piscou enquanto se afastava. "Certifique-se de levar a Amelia até o pub e reduzir a bebida." ele avisou Arthur, recebendo um resmungo em resposta.

Ao ver seu marido partir, você sentiu a habitual pontada de preocupação. Além disso, você sabia que isso só aumentaria quando chegasse ao The Garrison. A maldita garçonete estava em cima dele, como uma mosca na merda. Você podia ver através dela. Ela o queria. Ela praticamente babou quando olhou para ele. "Isso é um não, então?"

Você ouviu Arthur perguntar, claramente esperando por uma resposta. "Hum?" você perguntou, saindo de seu devaneio. "Você não quer um gole?" Arthur riu sozinho, vendo você balançar a cabeça voltando ao trabalho.

Chegando ao pub mais de uma hora depois, você podia ouvir o resto da família aconchegado. Grace não há onde ser vista. Bom, havia um limite para ela cobiçando seu marido, você aceitaria. Arthur abriu a porta para você. A sala inteira ficou em silêncio. Polly e Tommy olhando para você, com culpa estampada em seus rostos.

"Não parem de fofocar só porque chegamos." você brincou, se perguntando se eles estavam discutindo sobre você ou Arthur. "Apenas negócios, amor." Tommy mentiu, dando um tapinha no assento ao lado dele. Polly balançou a cabeça, acendendo um cigarro. Você praticamente podia ver a raiva escorrendo dela.

O que Tommy fez desta vez?

"Aqui está, Sr. Shelby" Você ouviu, aqui estava ela, a prostituta loira. Colocando as bebidas na mesa, ela sorriu para Tommy. Uma sugestão de rubor se formando em suas bochechas. "Me avise se precisar de mais alguma coisa." Lançando um olhar rápido para você, ela saiu da sala. Sentindo Tommy apoiar a mão em seu joelho, você se aproximou dele.

Na verdade, ele estava ciente dos avanços de Grace. Você o observou quando ela estava por perto. Ele mal olhou na direção dela. Mas talvez tenha sido quando você estava aqui? Quanto mais você pensava sobre isso, mais raiva você sentia. "Eu amo este seu vestido." Tommy sorriu, passando os dedos sobre o material. Inclinando a cabeça para o lado, ele pressionou os lábios contra os seus.

"Estava pensando que poderíamos passar a noite em Londres, antes do Natal? Só nós, hm?" "Eu gostaria disso" você sorriu, entrelaçando sua mão na dele. "Tem certeza que tem tempo para isso, Thomas?" Polly perguntou, estreitando os olhos escuros. "Você tem muito o que lidar aqui." Polly perguntou. "E tudo será resolvido em seu devido tempo, Pol."

Ele respondeu, seu corpo ficando tenso. Levantando-se, você ajeitou seu vestido para baixo. "Apenas vou ao banheiro." Esta foi a sua oportunidade, Tommy distraído com sua família. O pub estava relativamente quieto. Saindo do aconchego, seus olhos procuraram por ela.

Onde diabos ela estava?

Você deslizou pelo chão de madeira, seus calcanhares estalando conforme você avançava. A adega? Descendo na ponta dos pés, sua adrenalina corria pelo seu corpo. Você não tinha nenhum plano sobre o que iria dizer. Grace estava equilibrando três garrafas de uísque nos braços, quando notou você.

"Ah, Senhora Shelby, está tudo bem?" Ela perguntou, com sua voz doce e doentia. Fazendo beicinho, você debateu a pergunta dela, enquanto se encostava na parede. "Hmm, o que disse, Grace?" Você falou devagar de propósito, gostando de vê-la se contorcer. Piscando rapidamente, ela olhou para a escada. Pânico aparecendo em seu rosto.

"Eu... eu não entendo, Senhora Shelby," Grace deu um passo para trás. Suspirando, você estendeu a mão esquerda. Dois anéis de ouro estavam em seu terceiro dedo. Um com um diamante, Senhora Shelby, sim, você. "Vê este anel?" você perguntou, mostrando a ela, enquanto se aproximava lentamente.

"Você sabe o que isso significa?" Engolindo em seco, Grace assentiu. "Sim." Ela disse. "Me diga." você sorriu para ela. "Diga-me o que você acha que significa." "Que você é casada." ela respondeu, olhando para cima novamente.

Ela poderia fugir? "Não precisa ficar nervosa." você riu, "Estamos apenas conversando, apenas duas mulheres conversando. Mas, sim, você está certo, é isso que eles significam." Você estava agora apenas alguns centímetros longe dela. "Então fique bem longe do meu marido, não olhe para ele, não fale com ele, entendeu?" Balançando a cabeça profusamente, você percebeu que a respiração dela era superficial. "Sim."

Olhando-a de cima a baixo, você sorriu docemente. "Bom, só vou avisar uma vez." "Essa é a única vez." Tirando a garrafa de uísque dos braços dela, você o deixou cair no chão. Quebrando-se em pedacinhos, em todas as roupas dela. "Opa." você encolheu os ombros, voltando para cima.

Entrando no aconchego novamente, todos se viraram para olhar para você. "Onde você esteve, Amelia Shelby?" Polly perguntou, com um olhar astuto em seu rosto. Sentando-se novamente, você deixou Tommy passar o braço em volta de seus ombros. "Ah, só conversando com a garçonete." você respondeu casualmente, inclinando-se para pegar sua bebida.

"Você quer ir para casa, amor?" Tommy perguntou, apagando o cigarro. Totalmente alheio ao que você fez, mas Polly conhecia você muito bem. "Sim, por que não? Terminei aqui" você sorriu, olhando pela janela do aconchego. Grace olhando para você, limpando o uísque do vestido.

Ao se despedir, Tommy abriu a porta para você. Pressionando um beijo em sua bochecha. "Pronta para o seu presente agora?" ele perguntou baixinho, a voz retumbando em seu ouvido. "Mais do que pronta" você respondeu, sem tirar os olhos de Grace.

"Boa noite, Grace!" Você gritou por cima do ombro, deixando Tommy pegar sua mão para levá-la para casa.

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Oioii, aqui é a Naomi! Eu acho que já deu pra perceber que eu não gosto de deixar o nome como S/N, né? Eu acho que não fica tão legal assim, acho melhor transformar em um nome específico para que seja mais fácil, de qualquer forma.

Por favor, se você chegou até aqui, não se esqueça de deixar seu voto e de deixar quaisquer comentário em qualquer um dos parágrafos porque eu simplesmente vou adorar responder cada um de vocês, todas as piadas, tudo! (Eu estou muito feliz por que todos os capítulos tem pelo menos um voto, obrigada!)

Beijinhos, até o próximo capítulo! 💗

Yes, Cillian?Onde histórias criam vida. Descubra agora