- It's Ok, I'm Right Here | Thomas Shelby.

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Autor/Autora original: spacial-girl - Tumblr.

Tradução e adaptação: Naomi Dubois.

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Notas: Ataque de pânico! Conforto, angústia, palavrões e retratos de guerra.

Restrição de idade: Não recomendado para pessoas sensíveis.

Observações: 'Madeline' = Você.

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"Idiota do caralho, e pensar que ele é meu marido." Madeline murmurou para si mesma enquanto caminhava para casa, com lama espalhada por todo seu vestido que antes era azul. Ela estava voltando das corridas de Epsom Court, onde os Peaky Blinders substituíram Sabini. Por causa de seu amor por cavalos (e por Thomas Shelby), ela concordou em treinar o cavalo dele para a corrida. Patético.

A égua nem sequer venceu. E Thomas não estava à vista. Ele havia prometido a ela que depois de toda essa merda acontecer, ele a levaria para comemorar no Garrison. Como uma idiota, você acreditou nele. Por uma boa hora, você esperou, até que os policiais que saíram de lá pediram que você fosse embora. Ela propositalmente pisou em poças, com raiva de tudo. Seu vestido estava coberto de lama e água da chuva - ela não se importava mais, e havia jogado o guarda-chuva fora algumas ruas atrás, deixando-o ser levado pelo vento.

Madeline deixou toda a raiva sair de dentro de seu peito já que aquilo já estava a agoniando- ela não deveria perder tempo com garotos que não valem a pena e que claramente não se importam. Através da noite chuvosa nas ruas de Small Heath - essa cidadezinha filha da puta - Feliz como pode ser, a raiva desaparecendo a cada passo. Ela só ressurgiu quando ela chegou no The Garrison, ouvindo todas as risadas e comemorações dentro de casa. Havia uma grande chance de que ele estivesse lá... Madeline se virou e desceu até seu apartamento. Ela não deixaria sua raiva tomar conta dela. Ela já podia se ver entrando correndo, jogando a bebida nele e saindo correndo.

Ela deixou que o pensamento fosse apenas um pensamento, decidindo não desperdiçar sua energia com ele, e entrou. Não era uma casa terrível. É verdade que não era nada comparado às lindas e elegantes casas de Londres com as quais ela estava acostumada, mas ela ainda a transformara em uma casa cheia de plantas em cada parapeito de janela, e com tanto calor e cor quanto podia.

Ela decidiu tomar um banho demorado, lavando toda a lama, chuva e raiva de sua pele e deixando-a escorrer de seu corpo nu. Ela sorriu em seu próprio reflexo, brilhando com brilho e graça, antes de vestir uma camisola de seda. Ela caminhou por sua casa, parando em seu gramofone. Delicadamente, ela colocou o vinil sobre a mesa e observou-o girar.

Felizmente, ela começou a balançar e dançar. Ela odiava os lugares chiques para onde Thomas a levava às vezes, dançando até não conseguirem mais respirar. Quando eles fingiam ser gentis logo depois passariam as noites sozinhos, bebendo, conversando... As noites na cama... Ugh! Não há homens esta noite! Ela tinha que parar de pensar nele!

Claramente ele não se importava com ela, então por que ela deveria perder tempo com ele? Ninguém iria estragar sua noite, nem mesmo o gangster mais metido a besta de Birmingham, Thomas Shelby.

Ou assim ela pensava.

Ela estava regando as plantas quando ouviu o crescendo de passos trovejantes subindo suas escadas e batidas frenéticas em sua porta. Ela com medo pegou uma faca de cozinha e foi até a porta. Aqui estava o 'maior gangster de Birmingham', Thomas Shelby, com um olhar atordoado e assustado em seu rosto sujo e manchado de lágrimas.

"Você vai me deixar entrar ou vai ficar me encarando?" ele perguntou, sua respiração pesada fazendo sua voz soar arejada e baixa. Madeline rapidamente saiu do caminho e o observou entrar. Desde que começou a trabalhar na Shelby Company Limited, ela se viu observando Thomas Shelby com frequência. Ela notava quase diariamente o quão confiante ele entrava na sala, ombros e cabeça erguida, o cigarro pendurado preguiçosamente nos lábios, a boina em sua cabeça, cobrindo os olhos, navalhas refletindo a luz do cômodo prontas para sei lá, cortar o rosto de alguém - como um maldito animal.

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