"É difícil nos dias mais escuros, mas ainda é mais difícil nos melhores dias, porque minha filha deveria estar aqui."
Não há razão para um pai ter que enterrar seu filho. Não há razão para um pai se sentir culpado pela morte do seu filho.
ficar con...
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Gustavo Mioto, Londrina. Ponto de vista.
Eu e Ana chegamos de viagem hoje e estamos a caminho de sua casa.
Passamos mais uma semana em Paris, enquanto Gabriela e Murilo ainda tinham alguns dias para aproveitar.
Viemos hoje, pois Ana tem um show aqui em Londrina, e eu a acompanharei, como sempre!
Quando Ana acordou, compartilhei com ela sobre o meu sonho com Clarisse e como Deus falou comigo. Ela ficou encantada e ofereceu sua ajuda para que eu pudesse retornar ao Senhor.
Ela ficou extremamente feliz pela minha confiança e quis me apoiar. Estamos lendo a Bíblia juntos, orando, cantando louvores e participando da missa com mais frequência.
Tudo é tão incrível! Sinto a presença do Senhor novamente em minha vida. Estou me sentindo mais conectado com minha filha; Clarisse deve estar orgulhosa de mim.
Essa nova fase tem sido verdadeiramente transformadora. Estou redescobrindo a alegria e a serenidade que há tempos não sentia. Cada momento que passo com Ana, seja lendo a Bíblia, orando ou simplesmente conversando, me traz uma sensação de leveza e esperança.
Sinto que estou me reconectando não apenas com Deus, mas também com partes de mim mesmo que estavam adormecidas.
A presença do Senhor em minha vida se faz cada vez mais evidente, e isso me traz uma paz inexplicável. É como se um peso tivesse sido levantado dos meus ombros.
Refletindo sobre minha relação com Clarisse, percebo que ela sempre foi uma luz na minha vida. Agora, mais do que nunca, sinto que estou honrando sua memória ao buscar uma vida mais plena e espiritual. Acredito que ela está me guiando nesse caminho, e isso me enche de gratidão.
Estou animado para o futuro e para as novas experiências que virão. O amor e o apoio de Ana têm sido fundamentais nesse processo, e sou grato por tê-la ao meu lado.
Chegamos à sua casa e logo fomos recebidos com um abraço apertado da Antonella. Ela estava sentindo muita falta de nós, assim como nós também estávamos morrendo de saudades dela.
Essa pequena se tornou extremamente importante para mim. É maravilhoso saber que não sou apenas seu cunhado, mas também seu amigo.
Ela me deixou para abraçar por último, apenas para que o abraço fosse mais longo, algo que me fez sorrir.
— Como foi a viagem, pombinhos? — perguntou Michele, aproximando-se de nós.
— Incrível, mãe! Paris é encantador! — respondeu Ana, com um sorriso radiante.
— Eu quero conhecer Paris um dia! — exclamou Antonella, sorridente.
— Prometo que na próxima você irá conosco, princesa! — respondi, e seu sorriso se ampliou ainda mais. — Inclusive, trouxe um presente para você.
