Capítulo 2

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Win não sabia o que pensar exatamente. Fazia um mês que Bright se mudou oficialmente para aquela cidade e pisou pela primeira vez em seu restaurante.

Ele pareceu gostar bastante, já que voltava sempre. As vezes não aparecia no almoço, mas aparecia para a janta, daquele jeito silencioso dele. Ele não falava muito. Tinha dias que não falava nada, e para Win estava tudo bem.

Ainda ficava meio incrédulo com a presença do outro. E que ele voltava todas às vezes. Seu coração passou a disparar ainda mais e quando se deitava para dormir a noite e colocava uma das músicas do moreno para tocar, Win sorria ao pensar que o próprio cantor estava por ali, pertinho de si.

Fazia tempos que ele não se sentia empolgado com alguma coisa. Desde a morte da sua avó e o desaparecimento de Bright no mundo musical, sua vida tinha ficado tão... Cinza.

Mas com a volta de Bright... Win suspira, não sabendo o que pensar exatamente disso e dessa animação toda com o outro.

Ele realmente estava trabalhando como professor de música na escola Princípios, para as crianças do ensino fundamental dois e pelo que ele via, estava se saindo muito bem nisso.

Win sempre ficava atento aos assuntos que seus clientes falavam enquanto os servia também, e quando ele estava por fora, Jane o atualizava com o maior gosto do mundo.

E o nome de Bright definitivamente estava na boca do povo.

Win queria se aproximar dele. De verdade. Queria conversar, o conhecer, saber de tudo da sua vida, o por que saiu da banda, e como ele está, já que ele parecia carregar um olhar triste e Win entendia de olhares tristes. Queria saber também o que está achando da cidade, do emprego novo que é um pouco diferente do seu antigo... Mas não sabia como fazer isso sem soar intrometido. Então ficou na sua.

Quando o via, apenas o cumprimentava, conversavam uma coisa ou outra e sentindo um nervosismo fora do normal, o acastanhado entrava em seu modo frio, se afastando dele o mais rápido que pudesse, principalmente quando sentia o outro lhe olhando.

Win sempre pensava que estava fazendo papel de bobo quando pegava o moreno o olhando volte e meia.

As coisas para Win estava indo bem, até mais um mês se passar e a data de falecimento de morte da sua avó chegar. No início da semana, ele já tornou a se fechar novamente para todo mundo, pedindo inclusive para que os outros funcionários atendesse Bright caso ele aparecesse, pois não estava se sentindo bem.

E quando quinta - feira chegou, junto com os três anos de falecimento da pessoa que mais amava do mundo, Win trabalhou roboticamente , torcendo para que o dia se encerrasse. E quando se encerrou, ele agradeceu, ficando aliviado.

Antes de ir para a própria casa, que ficava ali perto, Win decidiu ir até seu lugar favorito, o pequeno campo, onde tinha uma árvore enorme, que sua avó o mostrou quando era pequeno e se tornou o lugar deles... Eles viviam indo lá fazer piquenique.

Tudo que Win queria era se sentar embaixo da árvore e chorar, mas no meio do caminho, suas lágrimas já insistiam em sair e ele deixou cada uma sair silenciosamente percorrendo todo seu rosto, enquanto finalmente se aproximava do lugar.

Foi só quando estava a pequenos passos de distância de lá, que se surpreendeu ao ver que tinha alguém encostado na árvore com um violão na mão, cantando baixinho.

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