★𝓣𝓱𝓮 𝓤𝓷𝓲𝓿𝓮𝓻𝓼𝓮 𝓐𝓫𝓸𝓾𝓽 𝓤𝓼★ Agathario × Wanda.

Settlement of accounts.

BOA LEITURA GUYS (lê-se gays)
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Wanda pov

Ok, eu estou fudida.

Agatha, Rio e Carter na mesma sala... Carter me odiava ano passado, ela fazia umas comparações minhas com as outras meninas da sala sem nenhum motivo aparente.

Sem muita escolha, levanto e sento na cadeira da frente da mesa da diretora.

— Carter está aqui porque supostamente viu você e a professora Vidal se beijando na sala de aula. - Agatha é a primeira a falar. - Você afirma o acontecimento?

— O que?! Claro que não! Rio estava apenas me dando um típica bronca, nada de errado estava acontecendo entre nós. - Tecnicamente, não estava mentindo, só omitindo.

— Eu vi você ajoelhada! Desde o ano passado eu sabia que você não prestava, você vivia querendo algo comigo. - A voz de Carter era quase insuportável.

— Ou seria ao contrário? Você sabia que eu não iria te aceitar, então simplesmente começou a me atacar sem mais nem menos! ‐ Minha voz soava firme e certeira.

— Bom, tendo a negação de ambas as partes e nenhuma testemunha a mais, a Senhorita Carter está dispensada. - Agatha mira a mais nova.

— Mas, Agatha! - Surpresa pela forma que ela se dirigiu a DIRETORA da escola, eu e Rio encaramos ela com o olhar sério.

— Eu disse: DIS-PEN-SA-DA. - Dessa vez com o tom mais firme, Agatha encara a mulher que rapidamente sai da sala.

— Com menos uma em nosso caminho... - Rio me encara e dá firmes passos em minha direção.

— Eu não fiz nada! - Tento argumentar mas logo uma mão segura firmemente minha mandíbula, Rio não sabia brincar de provocar.

— Onde estava? Por que demorou tanto para vir? Estava com a Romanoff? - Rio desengata a falar.

— Primeiro, eu esbarrei com umas dez pessoas no caminho pelo nervosismo! Segundo, eu tava decidindo se vinha ou se deixava vocês pensarem que eu faltei. Terceiro, e se eu estivesse?! Qual o problema?

— Nessa instituição temos regras, mocinha. - Agatha se pronuncia. - Então você não pode beijar, andar de mão dada e muito menos transar enquanto estiver aqui dentro.

— Natasha é minha melhor amiga, vocês são doidas!

— Minha pequena estrela está cheia de coragem hoje. - Rio acaricia meu rosto. - Devo relembrar de como você ficou na última vez? - Ela sussurra, me fazendo estremecer.

— Não, Rio. - Falo contra minha vontade.

— Rio? - Ela encara meus olhos e eu olho para a Agatha que observa a interação com os olhos escuros. - Você pode fazer melhor.

— Desculpe, Lady Death. - Vejo o sorriso sádico aparecer no rosto de Rio.

— Lady Death? Essa é nova. Inovou desde a última vez? - Agatha diz se aproximando de mim, colocando as mãos nos meus ombros.

— Lady Death me deixa com um ar mais sexy, não acha?

Duas coisas podem ser notadas em qualquer interação das duas, primeiro, elas sempre disputam pelo controle do diálogo e segundo, eu sempre serei a presa no meio de dois leões famintos.

— Maximoff, o que contou aqui é verdade? - Agatha questiona, suas mãos apertando meus ombros levemente.

— Se refere às coisas que eu disse sobre a Peggy? - Pergunto engolindo seco e observo Agatha assentir. - São verdades, porém, Peggy nunca ultrapassou os limites. Eu nunca fui o tipo que fica com mulheres mais velhas.

— Ouch. - Rio finge estar ofendida. - Assim você me ofende, Star.

— Minha sala não é cabaré, pra fora, as duas! - Agatha ordena me expulsando da cadeira.

— Já foi mais amorosa comigo, Harkness. - Finjo chorar.

— Quer que eu as expulse com o diálogo?

— Diálogo? - Rio pergunta confusa.

Sem demora, Agatha puxa um FUCKING TACO DE BEISEBOL que estava de trás da mesa, escrito "diálogo" e segura nas mãos apontando para nós.

Eu e Rio ficamos surpresas com a revelação inusitada do objeto e saímos mais que de pressa da sala.

{...}

A aula seguiu normalmente, algumas pessoas pareciam querer se jogar da janela na aula de Rio, eu também queria na maioria das vezes, mas depois da última semana, as aulas dela ganharam um significado maior, as implicâncias já não me afetavam diretamente.

Mas aí entra o dilema na minha cabeça, Rio é bruta e agressiva, Agatha é dócil porém também sabe ser incisiva, para mim, ambas as personalidade se completam, elas dariam um bom casal.

— Maximoff. - Rio aponta para mim. - Responda de que forma nossa matéria aborda a relação entre a sexualidade humana e a santidade? - Rio me encarava com um olhar desafiador, sabia que eu estava aérea o suficiente para não saber responder. - Não sejam como a Maximoff, pessoal, estudem e prestem atenção. 78,9% da nota de vocês dependerá da matéria de hoje. Dispensados. - Todos saem da sala e apenas eu fico arrumando meu material. - Te senti muito distante hoje, Star.

— Eu estou bem, obrigada. - Ríspida, respondo.

— Grossa, como sempre, isso aí é falta de transar. - Rio me provoca.

— Estou muito bem servida. - A simples mentira fez Rio fechar a expressão.

— O que disse?

— Estou muito bem servida em casa. - Digo pausadamente.

— Por quem?! - Se eu fosse uma pessoa crítica, diria que Rio está prestes a entrar em colapso e seria melhor parar, mas eu não sou uma pessoa crítica.

— Visão. Ele é meu novo ficante. - Só de pensar no que acabei de dizer, meu estômago embrulha.

Visão é a pessoa mais gay que eu conheço, tirando Natasha, e ele nunca saberia dessa mentira de toda forma.

— Saia daqui. - Rio me encara com o rosto vermelho de raiva. - AGORA, MAXIMOFF.

Saio da sala com um sorriso vitorioso, Rio não irá esquecer do que eu disse tão cedo.

Andando pelo corredor, esbarro com alguém que segurava um café nas mãos, é óbvio que derrubamos tudo em nossas roupas.

Até quando o corredor esta vazio eu dou esse azar!

— Distraída, Maximoff? - Agatha pergunta me olhando de cima.

— Oh céus, me perdoe! - Olho a blusa da mulher e tento limpar. - Eu devia olhar por onde ando e... - A frase morre quando Agatha bota a mão sobre a minha, pressionando contra seu peito.

— Está mais sujo aqui, sente? - A voz dela era baixa, sua mão incentivando que eu aperte os montes pálidos sujos pelo café.

Não resistindo, aperto um dos seios da mais velha, um gemido sôfrego é deferido por ela e logo ela se afasta.

— No meu carro. Eu já chego. - A voz autoritária me deixa doida. - Você será só minha esta noite.