02' who's back?

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CAPÍTULO DOIS
— who's back?!

— Olha só, eu espero mesmo que vocês achem o Stilinski

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— Olha só, eu espero mesmo que vocês achem o Stilinski. — Bobby diz para Scott e Isaac após terminar seu discurso para o Mcall. — Mas agora eu tenho que ir sabe, Eva voltou. — e então, ele saiu do vestiário rapidamente.

— Quem voltou?! — Isaac questionou confuso olhando para o lobisomen ao seu lado.

— Sei lá cara. — deu de ombros, não dando atenção.

Scott arrancou a porta do armário de seu melhor amigo, Stiles estava desaparecido e eles sabiam que o perigo estava a solta, temiam que algo acontecesse com o humano.

— Porque eu tenho que ficar com o tênis? — Lahey estava indignado, tendo que farejar o par de tênis do Stilisnki.

Enquanto isso, Bobby estacionava em frente sua casa, enquanto Eva corria para fora da mesma. Tinha entrado mais cedo com as chaves reservas que ficavam debaixo do tapete.

— Pai! — ela correu até o homem, que sorriu abertamente.

Eva pulou no colo do mais velho, que a abraçou apertado.

— Querida, que saudade. Meu Deus, olha só pra você! — sorriu, analisando o rosto de sua filha.

— Senti muito a sua falta. — Bobby sentiu seus olhos marejarem.

A última vez que eles tinham se visto ela tinha quatorze anos, e agora, ela já tinha dezesseis.

Um dia após sair da clínica, Eva convenceu seu pai que tinha conseguido uma vaga em uma escola renomada em Boston, uma bolsa de um ano, que iria a ajudar no currículo para a faculdade.

Era mentira, mas com a compulsão, ela realmente estudou naquela escola por um ano — mesmo que mal fosse as aulas. —

— Eu senti muito mais, pode crer tá? E você não cresceu nada! — ele zombou.

A loira bufou e se afastou de seu pai, ainda sorrindo, agora zombeteira para ele.

— Vem, vamos entrar. — ele a abraçou pelos ombros e eles caminharam até a porta da casa.

— Gostou do meu cabelo? — ela perguntou sorrindo, enquanto se jogava no sofá.

Bobby deu duas batidinhas na perna da filha, e então ela deu espaço para ele se sentar, e depois, esticou suas pernas por cima das dele.

— Eu adorei querida, quando cortou franja?

— Ano passado. — sorriu. — Me conta as novidades!

— Ah... — ele respirou fundo. — O time tá finalmente tendo um desempenho bom.

— Mas...? — ela o analisou curiosa.

— Mas o que menina? Só isso! — ele disfarçou, sorrindo.

— Eu te conheço, o que aconteceu hein?

— Um dos garotos morreu hoje na quadra.

— Que?! — ela arregalou os olhos. — Como? Do nada?

— Eu não entendi até agora, mas disseram que ele está morto. — respirou pesado. — Ainda bem que você voltou.

— E eu nunca mais vou embora. — afirmou com convicção.

Eva se levantou do sofá, deixando um beijo na cabeça de seu pai, e então caminhou até a cozinha.

— O que tem pra comer nessa casa? — berrou de lá.

Bobby sorriu, agora sim, tudo estava nos eixos, sua vida tinha sentido novamente.

Eles passaram o resto da noite conversando, se atualizando de tudo sobre os últimos anos, Eva gargalhava alto das descrições que seu pai fazia de seus alunos, ele era realmente maldoso, e isso era hilário.

Portanto, quando o assunto se tornou sobre seu último ano em Boston, a garota se sentiu mal em mentir tanto para o homem que sempre a amou e cuidou dela como um verdadeiro pai, mas o que a aliviava era saber que aquelas mentiras o protegiam do lado obscuro do mundo.

Quando perceberam, já era de madrugada, e então ambos finalmente foram para seus devidos quartos.

Eva sorriu, sentindo a nostalgia ao adentrar seu quarto, Bobby tinha decorado todo aquele cômodo para ela quando a adotou, com o passar do tempo, ela adicionou mais coisas, mas nunca tirou nada do que ele havia colocado.

Aquela casa, aquele quarto, a lembravam de sua época de humanidade, uma época que a garota sofria muito, já não era mais pura, nunca foi, nunca se sentiu pura, mas, naquela casa, ela foi amada verdadeiramente, ela teve um pai de verdade, e isso confortava o seu coração, tudo aquilo ainda estava ali, apenas esperando ela voltar.

Quando finalmente deitou em sua cama, finalmente pegou seu celular, se lembrando que havia ficado de avisar que estava bem para uma das pessoas mais importantes de Boston que tinha conhecido nos últimos anos.

bêbado legal

já tô em casa ok?  |
tudo certo aí em boston? |

| além da saudade?
| tudo certo.
| vai dormir

amo você |
se cuida, te ligo td dia, prometo|
manda um beijo para a V e o bebê|

| amamos você
| não faça besteira por aí

boa noite cabeçudo. |

| vai se foder.

𝐆𝐑𝐀𝐕𝐄, isaac laheyOnde histórias criam vida. Descubra agora