alguém me quebrou a um tempo atrás

casa,vinho de cereja

Uma vez que Akali arranca o primeiro curativo, o resto deve ser mais fácil, mas não é, de jeito nenhum. Ela dividiu seu trauma em três categorias (como se sua vida tivesse sido tudo menos caótica). Solidão, que ela compartilhou com Kai'Sa, sua identidade trans, que ela discutiu brevemente com Evelynn, e depois sua mãe abusiva, que ela não compartilhou com ninguém.

Excelente. Acho que Ahri pega aquela lata de vermes.

Comunicar-se através da música era seu melhor curso de ação, mas ela sabia que essas músicas precisavam ter mais informações básicas. A música de Kai'Sa era bastante direta, mas Akali não tinha certeza se ela poderia escrever essas músicas com tanta confiança. A primeira camada da ferida cicatrizou, mas o resto ainda está sangrando.

Ela decide resolver o problema com Ahri primeiro, especialmente porque Akali conhece sua agenda por dentro e por fora. O gumiho geralmente está sempre por perto, embora tenha mais reuniões na terça-feira do que qualquer outra coisa. Com isso em mente, Akali planeja que sua música esteja pronta na quarta-feira, para dar a Ahri tempo para se debruçar sobre tudo o que ela tem a dizer.

Sempre parece estranho, desnudar tanto de sua alma para alguém através das letras. Akali honestamente preferiria apenas lançar essa música para o mundo, então para uma pessoa. Mostrar uma música dessa vulnerabilidade para alguém com quem ela se importava era como abrir seu peito e dar à garota seu coração pulsante.

Suas habilidades de tocar guitarra são inexistentes, então ela usa a ferramenta eletrônica da melhor maneira possível. Quando ela encontra uma progressão de acordes que ela finalmente gosta, ela segue em frente.

Kai'Sa não se importou com a voz dela, e essa música deveria estar mais no alcance de Akali do que a outra. Não havia nada que pudesse tornar a música mais honesta (bem, er, além dela tocar os instrumentos envolvidos). Com isso em mente, Akali se senta dentro da cabine, os acordes tocando em seus fones de ouvido.

“ Seus olhos e palavras são tão gelados, oh, mas ela queima, como rum no fogo, quente e rápido e irritado como ela pode ser eu ando meus dias em um fio ,” Akali canta, olhos fechados, “ parece feio, mas está limpo, oh mamãe, não se preocupe comigo .”

Ela leva mais tempo do que esperava para gravar tudo, sua voz não capturando a emoção que ela deseja. Akali está mais do que frustrada com o final do processo, tentando inspirar pela boca e expirar pelo nariz para se acalmar.

Ainda assim, a música está pronta e Akali está cansada do estúdio de gravação. Ela exporta a música, transferindo-a para seu telefone, e então parte em uma missão para caçar Ahri. Não demora muito, ela ouve as vozes de dentro de seu escritório e as segue.

Quando as vozes diminuem, e Akali pode ouvir o suspiro revelador de Ahri, Akali bate suavemente na porta.

“Entre,” Ahri permite.

Akali abre a porta lentamente, e Ahri se anima com a simples visão dela. Sem aviso, Ahri se lança para frente e, embora Akali ainda não esteja acostumada a esse contato repentino, ela relaxa mais rápido do que antes. Suas mãos estão embaixo das coxas de Ahri, apoiando o gumiho enquanto ela se agarra a ela.

Com o calcanhar, Akali fecha a porta atrás dela e depois os leva até a mesa de Ahri, onde ela a coloca no chão. Ahri faz beicinho com isso, mas Akali pressiona um beijo em sua boca e tudo está bem no mundo.

"Você terminou o dia?" Akali pergunta com uma mão mexendo no braço da cadeira.

“Sim,” Ahri olha para ela com curiosidade, “por quê?”

“Eu tenho algo que quero mostrar a você,” Akali limpa a garganta, “uh, em uma tentativa de ser mais aberta, eu tenho escrito músicas sobre o que aconteceu comigo. Falar é difícil, então, sim, uh, posso tocar isso para você?”