viagem

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Enquanto o planejamento do casamento avançava, Rosamaria e Gattaz começaram a conversar sobre a ideia de fazer uma viagem especial antes do grande dia. Um momento a sós para relaxar e celebrar a nova fase que estavam prestes a entrar.

“Você se lembra daquela pequena pousada à beira do lago que visitamos há alguns anos?” Gattaz perguntou, um sorriso nostálgico nos lábios. “Acho que deveríamos voltar lá. É tão tranquila e linda. Seria o lugar perfeito para nos desconectar um pouco antes do casamento.”

“Ah, eu lembro! O cheiro de madeira, as noites estreladas... e a comida caseira da Dona Maria,” Rosamaria respondeu, com um brilho nos olhos. “Foi lá que tivemos algumas das melhores conversas e risadas. Fui tão feliz naquele lugar!”

“Exato! Podemos passar alguns dias só nós duas, longe da agitação do planejamento. Além disso, seria uma ótima oportunidade para refletirmos sobre tudo o que vivemos e o que está por vir,” Gattaz sugeriu.

“Isso soa incrível! Podemos levar alguns livros, jogar cartas, e claro, preparar um piquenique à beira do lago como fizemos da última vez,” Rosamaria respondeu, já imaginando a cena perfeita.

A ideia tomou forma rapidamente. Nos dias seguintes, elas se dedicaram a fazer as malas, escolher os livros e preparar uma lista de músicas que desejavam ouvir durante a viagem. A empolgação crescia à medida que o dia da partida se aproximava.

Finalmente, na manhã da viagem, Rosamaria e Gattaz entraram no carro, o som do motor ligando-se enquanto o sol brilhava no horizonte. “Estou tão animada!” exclamou Rosamaria, com um sorriso radiante. “Isso vai ser maravilhoso!”

Durante a viagem, elas cantaram suas músicas favoritas, pararam em algumas lojinhas de estrada e aproveitaram cada momento. As risadas e as conversas fluíam naturalmente, como se o tempo não tivesse passado desde a última vez que estiveram lá.

Ao chegarem à pousada, foram recebidas calorosamente pela Dona Maria, que as abraçou como se fossem da família. “Estava esperando por vocês! O seu quarto está do jeito que deixaram da última vez,” disse ela, piscando.

Assim que se instalaram, Gattaz puxou Rosamaria para fora, em direção ao lago. A água refletia a luz do sol, criando um espetáculo de cores que parecia um convite para que entrassem. Elas se sentaram à beira do lago, os pés na água, enquanto a brisa suave trazia o cheiro da natureza.

“Isso é perfeito,” Rosamaria sussurrou, fechando os olhos e respirando fundo. “É como se o mundo todo tivesse parado só para nós.”

“Exatamente. Aqui, podemos ser nós mesmas, sem preocupações,” Gattaz respondeu, pegando a mão de Rosamaria e entrelaçando seus dedos. “Vamos aproveitar cada instante.”

Nos dias seguintes, elas exploraram a região, fazendo trilhas, caminhadas e passando horas conversando sobre tudo e nada. Cada momento se tornava especial, uma nova lembrança sendo criada.

Uma noite, enquanto o céu se enchia de estrelas, Gattaz tirou um pequeno violão que havia levado. Ela começou a tocar uma música suave, e Rosamaria se juntou a ela cantando em um tom baixo. A música ecoou pelo lago, como uma serenata apenas para elas.

Depois da canção, Gattaz olhou para Rosamaria, seu olhar sério e profundo. “Você sabe, eu quero que nossa vida juntas seja assim. Cheia de música, amor e momentos especiais, mesmo nas pequenas coisas.”

“Eu quero isso também. Acredito que, independentemente do que aconteça, enquanto estivermos juntas, tudo será incrível,” Rosamaria respondeu, com lágrimas de felicidade nos olhos.

Na manhã do último dia da viagem, elas acordaram cedo para ver o nascer do sol. Enquanto o céu mudava de cor, Gattaz tirou um caderno de sua bolsa. “Quero que a gente escreva algo uma para a outra. Nossos desejos e promessas para o futuro,” ela sugeriu, entregando o caderno a Rosamaria.

Rosamaria sorriu e aceitou. Elas passaram algum tempo escrevendo, expressando seus sentimentos e esperanças. Quando terminaram, leram em voz alta uma para a outra, rindo e se emocionando com as palavras que compartilharam.

Ao voltarem para casa, cada uma delas sentia que a viagem não havia sido apenas uma fuga da realidade, mas uma celebração do amor que compartilhavam. O casamento agora parecia mais real, mais próximo, e suas promessas se tornavam ainda mais significativas.

Assim que chegaram, Rosamaria e Gattaz estavam não apenas ansiosas para planejar o casamento, mas também gratas por terem criado mais uma memória incrível juntas. Elas sabiam que, assim como aquela viagem, a vida que estavam construindo seria cheia de aventuras, amor e momentos inesquecíveis.

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