Corríamos como duas crianças travessas, Jeon tinha mais sucesso do que eu nessa missão, já que eu estava de pernas bambas. O tanto que esse cara me fodeu em cima daquela mesa não foi brincadeira!
Corremos para fora do prédio onde as aulas aconteciam e fomos para o ginásio, o único lugar que o zelador não fecharia. Só tinha um problema: aquele idiota devia achar que eu era de ferro pra ter me jogado contra os armários do vestiário naquela ignorância toda.
Nós nos beijávamos da forma mais intensa que conseguíamos, quase nos engolindo, como se fosse uma tentativa de descontar a raiva mútua que tínhamos no nosso interior. Nossas mãos passeavam pelo corpo um do outro com ousadia, sem se importar se estávamos nojentos de suor. Sabíamos que aquilo era o resultado do prazer.
Me segurando contra os armários, Jeon estocava em meu íntimo com força. Minha intimidade se contraía, molhava e ardia devido ao contato tão grosseiro, mas eu adorava. Sentia todo o meu interior tremer com aquela sensação. O que estava acontecendo comigo? Era simplesmente Jeon Jeongguk na minha frente e eu estava transando com ele como se não o odiasse desde o dia em que entrei nessa escola.
— De quatro naquele banco, Jaewon. — Ele estava ficando cansado, estava cada vez mais ofegante e eu me encontrava da mesma maneira.
Me coloquei de quatro no banco do vestiário que ficava no meio das fileiras de armários e logo senti um tapa estalado na minha bunda. Depois outro e outro e outro. Minha voz falhava de tanto gemer, mas ainda tive força suficiente para gritar quando senti meu íntimo ser invadido novamente. Jeon se debruçou sobre mim para alcançar meu clítoris e me masturbar.
— Caralho, eu adoraria...gozar na sua boceta como naquela noite, Jang. — Sua voz também falhava, mas seus movimentos não.
Eu gemia como uma louca e gozava incontáveis vezes, continuava mesmo com o meu íntimo já tão sensível, até sentir ele se retirar de mim e gozar na minha bunda.
Eu me encontrava totalmente nojenta naquele momento.
Passamos um tempo naquele banco nos recuperando, normalizando a respiração. Quando me vi pronta, me levantei para pegar minhas roupas mas Jeon segurou o meu pulso.
— Não podemos ir pra casa assim. Vamos tomar um banho. — Ele nem me deu tempo para responder, me jogou sob seu ombro igual um saco de batatas e me levou para a área onde ficavam os chuveiros.
Ao contrário do que pensei, ele não tentou mais nada. Ficou em silêncio o tempo inteiro e me deu banho. Havia um vidrinho de sabonete ali e ele usou para lavar o meu corpo, me secou com a toalha de seu armário e me ajudou a me vestir. Em alguns momentos ate me senti uma inválida.
Já prontos para sair, eu o encarava como se esperasse mais alguma coisa. Alguma coisa que eu nem sabia o que era. Parecíamos buscar algo no olhar um do outro e, não aguentando mais a distância, Jeongguk segurou as laterais do meu rosto com as mãos e me deu um beijo terno, calmo, gentil. Depois de tanta emoção, estava ali aquele mesmo sentimento de paz que senti quando ele esteve comigo depois de seu acidente no racha.
— Ei, macaca, eu gosto do seu beijo. — Sussurrou como se fosse um grande segredo que mais ninguém poderia ouvir. Suas palavras me pegaram de surpresa, felizmente não precisei responder porque no mesmo instante Jeon uniu nossos lábios novamente.
Eu não sei quanto tempo ficamos naquele vestiário aos beijos, só sei que já era quase noite quando voltamos para casa. Não aceitei sua carona, queria andar um pouco e por os pensamentos no lugar. Eu andava distraída na rua, tocando meus lábios com a ponta dos dedos, como se ainda pudesse sentir a boca macia de Jeongguk em cima da minha.
Parecia não haver mais plano, ou brigas, ou Kim Namjoon. Eu queria mais beijos como aquele, que não se iniciaram só porque éramos dois adolescentes com tesão, mas porque, além do desejo, nossos lábios se atraíam como ímã. Era aquilo que eu queria.
Quando cheguei em casa, minha mãe estava na sala, parecia estar me esperando. Estranho ela ter chegado tão cedo do trabalho. Fechei a porta atrás de mim chamando sua atenção e a cumprimentei com um pequeno sorriso.
— Oi, mãe, chegou cedo hoje.
— É, eu terminei mais cedo hoje. Sabe, Jaewon, quando voltei para casa, a senhora Choi me parou na calçada e veio me cumprimentar.
— Ela é sempre muito gentil. — Aquela porra daquela velha desgraçada vivia me enchendo o saco, não sabia porque minha mãe ainda dava atenção pra ela. Certeza que ela já estava com, pelo menos, um pé dentro do caixão. Caixão de pobre ainda.
— Jaewon, quem era o rapaz que saiu pela sua janela ontem pela manhã?
FUDEU
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Badboys que me devorem - JJK
Fanfic"Jeon Jeongguk, essa é a sua vingança!" Plágio é crime.