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- Eu quero ir para casa! - Lumina gritou para o homem quando ele entrou no quarto.

Ela sabia que estava presa a seis dias graças a Hope que aparecia em seus sonhos sempre que ela dormia.

Hope garantia a ela que estavam indo e na noite anterior, Lumina teve seus sonhos invadido por Freya que usou a ligação das meninas para falar com ela, mais a garota não sabia nada que pudesse ajudar.

Ela estava trancada em um quarto branco o tempo todo e não saia. Um vampiro aparecia e lhe dava comida e água, então outro aparecia e retirava um pouco do seu sangue.

Ela odiava isso, mais tentou lutar várias vezes e isso só resultou em ela acabar acorrentada a parede e ele pegar o sangue de qualquer jeito.

Nos últimos dois dias, o loiro que lhe dava comida havia sumido, assim como o que retirava o seu sangue. Os dois que haviam a sequestrado. No lugar deles, um vampiro diferente apareceu.

Ele era mais baixo, mais parecia mais ameaçador e diferente dos outros, tinha o cabelo castanho escuro e olhos claros.

Ele não era gentil como o que a alimentava, que tentava falar com ela e a deixar calma. Não funcionou, ela gritava e chutava toda vez e isso o irritava e acabava a gentileza. Ele também não era ignorante e assutador como o que vinha tirar seu sangue. Esse último era o que ela mais temia, já que ele não media esforços em lhe machucar sempre que ela lutava.

Lumina odiava ele e o temia.

Diferente dos outros, esse não falava, não a olhava direito e não ligava para as lutas que ela fazia.

Como sempre ele entrou na sala e apenas a prendeu rapidamente nas correntes e preparou a seringa para retira do sangue.

Lumina odiava não conseguir lutar e nem mesmo usar sua magia. Ela vinha tentando desde que chegou. Ela não sabia feitiços poderosos e nem nada especial, mais ela já havia aprendido a telecinese e Hope lhe disse depois feitiços que achava que seria útil para escapar.

Nenhum deles funcionou.

Ela não sabia se era algo que eles fizeram, ou se era sua magia que era fraca, mais ela se sentia cansada o tempo todo lá dentro e tinha quase certeza de que era por causa deles. Ou talvez a perda constante de sangue... De qualquer jeito, era culpa deles.

Depois de conseguir o sangue, o vampiro apenas a soltou, pegou os fracos e saiu. A garota já havia aprendido que destruir os frascos, apenas fazia com que eles precisem tirar mais dela.

Lumina se sentou cansada na cama e fungou querendo chorar de novo. Ela já estava cansada de tudo isso e queria ir para casa.

- Você precisa descansar um pouco filha. - Sue falou preocupada com a morena. Ela também estava preocupada com a neta, mais imaginou que no ritmo que Leah ia, ela acabaria se matando antes de achar ela.

- Eu vou mãe. Não e preocupe. - Leah sempre repetia isso. - A porta. - Leah ouviu o vampiro chegar antes dele bater na porta. O som veio logo depois do aviso e Sue já se dirigia até a entrada.

Ela ouviu os cumprimentos e então o mesmo vir até ela que estava na sala. - Elijah. - Ela cumprimentou sem muita vontade. Era o máximo que ela fazia nos últimos dias e ele era uma das exceções ao seu silêncio ou grosseria. As outras eram sua mãe e seu irmão.

Leah sabia que ninguém tinha culpa, mais ela não conseguia evitar. - Leah. Precisamos conversar sobre Lumina. - Ele disse e ela lhe deu toda a sua atenção.

- Descobriram algo? - Falou apreensiva. Já faziam quase duas semanas que Lumina sumiu e o estado das buscas era o mesmo. Nada. Davina e Freya ainda tinha dificuldade em descobrir o lugar, aparentemente Lumina estava sendo mudada de lugar.

Mais a garota sempre repetia as mesmas coisas em seus sonhos. Quarto branco e vampiro que vem a alimentar e retirar seu sangue.

Eles procuraram no mercado negro sobre cura contra mordida de lobisomem e pesquisaram sobre híbridos sendo criados. Não havia nada disso e isso era ainda mais preocupante.

As pesquisas sobre Jonah, só os levavam ao fato de que ele era um caçador e um vampiro quase tão velho quanto os originais. Com cerca de 800 anos de idade.

- Foi descoberto que ela esta em algum lugar de Seattle. Mas precisamos ter cautela. - Elijah informou e Leah se levantou rápido do sofá.

- Leah. Não podemos ir lá agora. Precisamos de mais informações e uma estratégia. - Falou e a loba mal conseguiu prestar atenção com a vontade de ir atrás de sua filha. - Não vou ficar sentada enquanto Lumina está desaparecida. - Fala, mais o vampiro não vacila.

- Eu sei que você está ansiosa, mas precisamos agir com inteligência. Estou tão preocupado quanto você, precisamos de cuidado. - Leah suspira sabendo que ele está certo, mais ainda não querendo ficar parada.

- Você está certo. Precisamos de mais informações. - Ela disse sabendo que seria o melhor.

Nos últimos dias desde que Lumina desapareceu, Elijah vinha visitar Leah e tentar saber como ela está. Ele disse que ela fazia parte da família e que queria manter uma boa relação, principalmente nesse momento difícil.

Ela aceitou sem ter paciência para negar e acabou que o vampiro se tornou uma espécie de amigo. Ela sabia que não era o imprint falado e ficava feliz com isso, porque não precisava mais ter medo da aproximação dele.

Depois de ter certeza de que Leah não iria mesmo fazer nada, Elijah foi embora e prometeu lhe informar no segundo que descobrisse algo novo.

Leah foi até a casa de Billy e contou a Jacob sobre a nova informação.

O Black havia prometido assistência da alcatéia na busca por Lumina e nenhum dos lobos se negou a isso. Lumina podia se filha de um vampiro, mais ela também era uma Quileute e eles não abandonavam os seus e muito menos uma criança inocente.

- Teste número 37. - Freed informou e Jonah aplicou o veneno no vampiro que ele havia capturada para usar de cobaia.

Os dois viram quando a área em que foi aplicado o veneno começou a escurecer e as veias serem preenchidas lentamente pelo negrume até o corpo do vampiro inteiro estar coberto e ele convulsionando e gritando de dor.

- Cinco minutos exatos. - O mais novo informou o tempo e Jonah pegou uma seringa com um líquido dourado dentro. Ele usou sua força para manter o vampiro parado com uma mão e então aplicou o conteúdo da seringa.

- Agora é só esperar. - Falou e os dois observaram o vampiro lutar com as dores e alucinação que o veneno causava.

7 minutos era o efeito da droga. Ela levava cinco minutos para entrar completamente no sistema e o infectar. Depois, dois minutos para levar a morte do indivíduo.

Eles já havia testado 36 tipos diferentes de antídotos e nenhuma delas funcionou. As 3 últimas acabou aumentando o tempo de morte um pouco mais a cada vez, mais não ouve cura.

- 6 minutos e 49. - Informou e Jonah fez a contagem em sua cabeça.

8 segundos, 9 segundos, 7 minutos.

O vampiro na morreu.

Ansiosamente, os dois esperaram por mas um minuto e ele no morreu novamente.

Com isso, Jonah começou a examinar o corpo do vampiro e notou as veias negras clareando um pouco. - Parece que ele está se curando. - Comentou com um sorriso. - Já faz dez minutos que ele foi infectado. - Freed falou esperançoso.

- Sera que vai funcionar? - Perguntou. - Espero que sim. Vá dar uma olhada em como está os preparativos para o gaseificador. - Jonah ordenou e mais dois minutos se passaram e o vampiro não morreu.

Acreditam que esqueci que hoje era quarta feira? Kkkkk

A história tá chegando ao fim, isso é triste.

Mais ela também está para alcançar 15K e é mais do que eu imaginei que chegaria. ❤️

Espero que vocês estejam gostando. Votem e comentem pfvr e desculpem os erros.

A chama perdidaOnde histórias criam vida. Descubra agora