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Jacob permaneceu entre os lobos, cercado pelas lápides antigas e pela neblina fria do cemitério, enquanto Klaus discutia com a bruxa, a tensão entre eles quase palpável. A matilha de lobos o observava com olhos calculistas, como se tentassem decifrar o intruso que se aventurava ao lado do poderoso híbrido Mikaelson.
– Desde que a filhinha de Klaus apareceu em Nova Orleans, não tirei os olhos dela – murmurou um dos lobos, baixo o suficiente para soar conspirador, mas alto o bastante para que Jacob ouvisse claramente.
O comentário fez o sangue de Jacob ferver. Ele virou-se para o grupo, seus olhos semicerrados como lâminas afiadas.
– O quê? – Ele perguntou, indignado, sua voz carregando uma ameaça latente.
– Isso mesmo que ouviu – retrucou o lobo, com um sorriso insolente. – A tal da Violet é um espetáculo.
O comentário fez o riso ecoar pela pequena matilha, mas Jacob permaneceu imóvel, seus punhos cerrados com força suficiente para fazer seus nós dos dedos ficarem brancos.
Eles não tinham ideia de quem ele era. Não sabiam o que Jacob fazia ali, ao lado de Klaus, nem o que era capaz de fazer para proteger o que considerava seu.
– É, ela realmente é incrível... – Jacob começou, sua voz assumindo um tom sombrio, antes de completar com firmeza: – E ela é minha.
O riso dos lobos intensificou-se, ecoando entre as lápides como um coro debochado. Mas, sem que eles percebessem, a atmosfera ao redor parecia mudar. A temperatura caiu, e uma energia quase elétrica pairava no ar.
– Sua? – Disse outro lobo, com um sorriso cínico. – Você não parece do tipo que conseguiria manter algo tão... precioso.
Jacob sorriu de lado, mas era um sorriso frio, desprovido de humor. Seus olhos brilharam por um instante, e quando ele deu um passo à frente, a matilha silenciou.
