Capítulo 28

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Bora finalizar por aqui?

Capítulo 28 - Pov’s Jeon

PRESENTE…

— Argh! — Hoseok rosnou, retirando a mão suja de dentro da abóbora e jogando o conteúdo na folha de jornal em frente.

— Você disse que queria assar sementes de abóbora. — ressaltou Jin.

— Sim, bem, eu não sabia que elas vinham daqui.

Dei um sorriso forçado, tentando, sem sucesso, afastar meus pensamentos de Jimin e meu irmão.

Esculpir abóboras era uma maneira patética de me manter ocupado quando tudo o que eu mais queria era entrar em um carro e procurar por eles, mas se eu saísse da casa, Jin daria um jeito de me seguir, e depois Hoseok, e eu não queria me tornar responsável por alguma coisa que acontecesse com eles. Decidi, então, esperar pela ligação de Jimin. Se ele não voltasse dentro de mais uma hora, eu iria atrás dele.

Eu amava os dois, e um queria machucar o outro. Como diabos conseguiria resolver aquilo?

Lev e Dav entraram na cozinha, beliscando os salgadinhos em cima da bancada enquanto nos observavam. Levei a abóbora até a janela, as árvores coloridas se agitavam contra o vento, enquanto as gotas de chuva soavam como agulhadas contra o vidro da janela. Um relâmpago estalou do lado de fora me dando um susto repentino. Em seguida, veio o retumbar do trovão que reverberou pela casa.

Ergui a cabeça, encarando os caras.

— A tempestade está chegando. Há velas, lanternas e pilhas no armário do corredor. Peguem tudo, por favor.

— Beleza. — Dav se levantou de seu lugar onde estava encostado no balcão. Tanto ele quanto Lev estavam todos sorrisos para Hoseok.

Ele lançou um olhar sedutor de volta.

— Esses homens… — o olhar os seguiu deixando a cozinha. — São um time?

Levantei a cabeça e apenas vi Jin balançando a cabeça para ele, sorrindo enquanto esculpia sua abóbora.

— Quando estou entediado, penso em sexo.

— E quando ele pensa em sexo — Jin emendou — Alguém acaba transando.

— É gostoso, não é? Devemos ter vergonha de fazer as coisas que gostamos? Não.

Eu o observei piscar para mim e depois sair da cozinha. Eu só esperava que não estivesse indo atrás dos dois.

— Gostei do seu terno. — comentou Jin, sem olhar para mim. — Estava perfeito.

Meu terno?

Ah, o casamento. Ele ainda estava largado no chão da sala de jantar.

— Você acha que será feliz? — ele se inclinou, cortando cuidadosamente com sua pequena faca para formar um olho.

— Não estou infeliz. Disso tenho certeza.

— Jimin é um bom homem. Ele é da família.

Eu sei. E estava entendendo onde ele queria chegar. Era melhor fazê-lo feliz também. As coisas poderiam ser complicadas e talvez levasse um tempo até que abaixassem um pouco a guarda até que me encaixassem em seu círculo fechado de amizade, mas eu admirava sua lealdade.

— Então, como estão seus planos de casamento?

Um sorriso largo se espalhou pelo seu rosto.

— Estou cheio de ideias. — disse timidamente. — Quer me ajudar a fazer as compras?

Oculto (2) {pjm+jjk}Onde histórias criam vida. Descubra agora