Capítulo 13

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GIZELLY

Rafaella atendia a porta enquanto eu escolhia a estação da rádio, a qual ouviríamos as músicas. Achei a que eu sempre ouço no carro, mpb, e deixei em volume baixo. Logo ela voltou, empurrando o carrinho com petiscos, fondue doce e salgado, e vinho branco. Ela vestia o roupão, com os cabelos presos em um coque. E assim que pôs o carrinho perto da piscina, se despiu, ficando apenas de biquíni. Eu usava um top preto e uma sunga da mesma cor. A vontade e totalmente confortável, assim como sempre fico em nossa intimidade em casa.

Desliguei todas as luzes da suíte, inclusive da sacada, e deixei apenas as luzes da piscina iluminando a varanda. A fumaça subia da água aquecida, deixando tudo muito romântico.

Entrei na água em seguida, vendo Rafaella espetar um dos petiscos, e logo molha-lo no fondue de queijo derretido. Ao colocar na boca, ela se virou para mim e sorriu. Me aproximei enquanto ela mastigava.

- Bom?- Perguntei devolvendo o sorriso.

- Experimente você.-

Olhei para a bandeja e dentre as porções, escolhi uma rodelinha de picles. O espetei, molhei e trouxe a boca. No entanto, exagerei no molho e acabou escorrendo em minha boca. Rafaella riu com isso.

Limpei com meu dedo polegar e chupei.

- Bom mesmo!- Falei e ela riu ainda mais, se servindo de mais um pouco.

- Tudo isso é fome?-

- Pra matar a minha fome, só um prato com arroz e feijão. Ou um xtudo bem recheado.-

- Que horror, Gizelly!- Sua resposta me fez rir. - Nada saudável nesse seu cardápio... Olha esse que delícia.-

Ela se virou para mim, me oferecendo um tomate cereja. Mastiguei, gemendo em satisfação.

- Casou muito bem com esse molho.-

- Também gostei.-

Os primeiros minutos foram de conversas amenas e comilança. Consumimos quase todos os petiscos, e passamos para o fondue doce. Nesse havia duas cambuquinhas, uma para o chocolate ao leite, e outra com chocolate branco. As frutas eram diversas, cortadas em cubinhos. Se passou uma hora desde que entramos na água, e agora a segunda bandeja também estava quase finalizada.

Me aproximei de Rafaella, no instante que ela pôs uma uva na boca. O chocolate branco escorreu em seu lábio inferior.

- Tá vendo? Foi rir de mim...- Zombei, levando meu polegar em seu lábio e limpei. Logo o trouxe para minha boca e chupei.

- Achei que fosse mais criativa.- Ela brincou e eu franzi o cenho em confusão, enquanto abraçava sua cintura. - Vou mostrar.-

Dito isso, ela pegou outra uva e molhou. Em seguida, passou em meu lábio, como se fosse um batom qualquer. Permaneci quieta, imóvel, com o meu corpo colado ao dela. Quando ela terminou, pôs a uva na boca e puxou a mesma com os dentes do espeto. Seus olhos estavam presos aos meus, hipnotizando-me com seus trejeitos sensuais. Ela colocou o espeto no lugar e se voltou para mim, segurando meu queijo. Por fim, passou a língua em meu lábio, limpando tudo de uma vez. De forma lenta e sexy. Depois mordeu e puxou até soltar.

- Se quiser passar a noite consumindo as porções dessa forma, eu não vou reclamar.-

Ela riu com gosto e devolveu o abraço por meus ombros.

- É mais saboroso assim, garanto.-

Ri junto e colei nossos lábios em um selinho demorado. Minhas mãos deslizaram até sua bunda e apertaram com vontade.

- Deixa eu experimentar uma coisa também.- Falei e desvencilhei apenas uma das mãos, até a borda da piscina.

Antes de qualquer coisa eu usei seu roupão, a qual estava perto das bandejas, para secar meus dedos. Rafaella acompanhava tudo com os olhos, sem afastar seus braços de mim. Mais uma vez usei o polegar, mas agora o molhei no chocolate branco, que eu sei ser o seu preferido e trouxe até sua boca.

Minha Promotora 2Onde histórias criam vida. Descubra agora