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Angelina sempre lutou pelos seus sonhos. Orgulhosa de sua profissão como fisioterapeuta, ela encontra satisfação em ajudar os outros e cuidar da sua família. Sua vida segue tranqu...
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Parece ter amanhecido há muito tempo, quando acordo em uma cama vazia. Os raios de sol invadem o ambiente através da grande janela da suíte, que garante uma vista extraordinária para o oceano Atlântico e nada mais. Para onde você olha há apenas o azul profundo e o sol brilhante.
Como não tenho nada o que vestir, coloco o aparelho auditivo, escovo os dentes e lavo o rosto, antes de vestir um robe de Roman e deixar o quarto. Caminhando pelo Iate, eu passo por alguns funcionários que me cumprimentam e tenho certeza que eles me chamam de senhora Romanov.
Saindo para o exterior, eu vejo Natália acomodada na mesa de café ao lado de Peter.
— Bom dia. — Eles viram para olhar para mim e Natália sorri, enquanto me aproximo. — Eu sinto muito não ter me despedido de você ontem.
— Está tudo bem, é compreensível. — Ela comenta. — Parece que tudo deu certo no fim.
— Sim. — Acho que ela realmente tem razão ao dizer que no final da noite tudo vale a pena. — Obrigada por tudo o que você disse ontem.
— Sempre que você quiser conversar, eu estou aqui.
Estendendo uma mão para segurar a sua, eu aperto os seus dedos ao encarar os seus olhos, esperando que ela possa ver minha sinceridade.
— Obrigada.
O seu sorriso aumenta.
— O seu marido está na cabine.
Levantando o olhar, eu fito a escada que leva ao andar superior e sinto o coração acelerar quase que imediatamente. Como se apertassem um botão dentro de mim.
— Eu vou encontrá-lo.
Mudo o olhar para fitar Peter e aceno com a cabeça em cumprimento.
— Senhora Romanov.
Sorrio para ele antes de me afastar e avançar até as escadas. Estamos no segundo andar, onde está o helicóptero, e subo até o último andar do barco.
Ao subir as escadas, tenho uma visão mais ampla da paisagem deslumbrante e do som das ondas batendo contra o casco do iate, que se torna mais nítido e alto sem os outros barulhos. A brisa marinha é revigorante, e ao alcançar o topo das escadas, paro por um momento e fecho os olhos, deixando o ar salgado tocar meu rosto.
