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Os dias em Barcelona passavam rapidamente, com treinos intensos e um calendário cheio de jogos. No entanto, Alexia sentia que algo estava mudando em sua vida pessoal. Emma tinha se tornado uma presença constante e cada vez mais especial, e Alexia sabia que não podia mais ignorar os sentimentos que cresciam dentro dela.

Decidida a dar um passo à frente, Alexia convidou Emma para um jantar especial, só as duas. Ela queria um ambiente mais íntimo, onde pudesse expressar tudo o que sentia.

"Te pego às oito? Reservei um lugar que acho que você vai gostar," Alexia enviou a mensagem, sentindo um frio na barriga enquanto esperava a resposta.

"Mal posso esperar!" Emma respondeu, com um emoji de coração, deixando Alexia ainda mais ansiosa.

Alexia escolheu um restaurante discreto à beira-mar, conhecido por sua atmosfera aconchegante e romântica. A luz suave das velas e o som das ondas ao fundo criavam o cenário perfeito para o que ela tinha em mente.

Emma chegou pontualmente, com um sorriso radiante que fez Alexia sentir seu coração acelerar. Ela estava linda, com um vestido simples que realçava sua beleza natural. Alexia, por sua vez, optou por um look casual, mas elegante, querendo impressionar, sem parecer que tinha se esforçado demais.

— Este lugar é incrível, Alexia — comentou Emma, admirando a vista do mar. — Como você encontrou?

— Queria algo especial para hoje... — respondeu Alexia, um pouco nervosa, mas tentando manter a calma. — Algo que fosse só nosso.

Sentadas à mesa, as duas começaram a conversar sobre tudo e nada ao mesmo tempo. Era fácil estar ao lado uma da outra, e o jantar passou rápido, embalado por risadas e olhares trocados.

Depois do jantar, Alexia sugeriu um passeio pela praia. A noite estava clara, com a lua refletindo nas ondas calmas. Caminhando lado a lado, elas falavam sobre sonhos e medos, sobre o que as trouxe até ali e para onde queriam ir.

Quando pararam para olhar o mar, Alexia sentiu que aquele era o momento. Ela se virou para Emma, seu olhar mais intenso do que nunca.

— Emma, eu não consigo mais esconder o que sinto... — Alexia começou, sua voz baixa e cheia de emoção. — Desde que você chegou, tudo mudou para mim. Eu pensei que podia ignorar, mas... eu simplesmente não quero.

Emma ficou em silêncio, seus olhos arregalados levemente, mas cheios de expectativa. Alexia deu um passo à frente, tomando o rosto de Emma em suas mãos, seu coração batendo como um tambor.

— Eu quero saber se você quer ser minha namorada, Emma — Alexia sussurrou, sua voz quase um suspiro.

Emma piscou, surpresa e emocionada. Então, um sorriso largo iluminou seu rosto, e ela assentiu rapidamente.

— Sim, Alexia, é claro que eu quero! — respondeu Emma, antes de puxar Alexia para um beijo cheio de paixão.

O toque foi suave no início, mas logo se intensificou, um misto de desejo e alívio por finalmente estarem na mesma sintonia. Emma a envolveu com força, como se quisesse ter certeza de que Alexia era real, e não um sonho.

Sem pensar duas vezes, Alexia entrelaçou seus dedos aos de Emma e a puxou em direção ao carro. Em vez de levá-la de volta para casa, dirigiu para seu próprio apartamento. A atmosfera entre elas estava elétrica, e nenhuma das duas queria que a noite terminasse tão cedo.

Assim que entraram no apartamento, Alexia mal teve tempo de acender as luzes antes que Emma a puxasse para mais um beijo, dessa vez com uma intensidade maior, como se cada toque fosse um novo despertar. As mãos de Alexia deslizaram pelo corpo de Emma, explorando cada curva, enquanto Emma deixava escapar pequenos suspiros de prazer.

— Eu quero você, Alexia — sussurrou Emma, suas palavras saindo entrecortadas pela respiração pesada.

— E você já é minha — respondeu Alexia, com um sorriso travesso, antes de levá-la para o quarto.

O que começou como um beijo tímido na praia agora se transformava em uma noite cheia de paixão e desejo. As duas se entregaram completamente, cada toque mais intenso que o anterior, como se finalmente tivessem encontrado o que procuravam.

Naquela noite, Alexia e Emma descobriram um novo lado uma da outra, selando não só um relacionamento, mas uma conexão que parecia transcender o campo. Quando finalmente se deitaram, exaustas e abraçadas, havia uma promessa silenciosa no ar: aquilo era apenas o começo.