Acorrentados ao sentimento
Não que Jisung estivesse muito confiante de que sairia vivo, mas desde que ele recebeu a criança nos braços, ordens da própria Hyuna para que ambos estejam na mira de Woojin, Jisung sente que está seguro. Pois mesmo que Woojin tenha uma arma, ele só iria atirar caso Hyuna mandasse, e Hyuna só mandaria caso Minho desse uma de espertinho, coisa que ele não faria pois botar seu filho em risco não era uma opção.
Na sala só estavam os cinco, e Woojin, como o mencionado, tinha armas em punho. Duas pistolas mirando, uma na cabeça de Minho, e a outra para Jisung e a criança.
— Eu esperei muito tempo para estar cara a cara com você, Lee... — Hyuna começou cruzando as pernas, jogando os braços no encosto do sofá. — Você é difícil de contatar, mas felizmente eu consegui reunir o que eu precisava pra te ver pessoalmente.
Ela se referia à Jisung e ao menino nos braços dele.
— O que você quer? Diga de uma vez sem rodeios. — Minho cortou o teatro que ela pretendia fazer, e vendo Hyuna endurecer a face, Woojin destravou a arma fazendo um som de "tec" deixando somente uma ameaça silenciosa no ar.
Jisung aperta mais a criança nos braços o deixando fora da mira da pistola.
— O que eu quero? Hmm... O que será que eu quero? — Ela perguntou batendo o indicador no queixo parecendo pensar. — Talvez... Respostas?...Vingança?... Talvez eu queira tudo que você possuí, ou até mesmo algo muito pequeno e simples...
Hyuna saca sua arma novamente de maneira rápida, levantando ela devagar mirando para o alto, chacoalhando um pouco para mostrar que está carregada.
— O que eu realmente quero Lee... Ahh, essa é uma pergunta realmente difícil de responder, mas felizmente eu tive muito tempo para pensar sobre, três anos inteiros de luto pra pensar no que eu quero. — Ela fica olhando para a própria arma enquanto diz, e Minho, atento aos mínimos movimentos da mulher. — O que eu quero é ver você desesperado, Lee, eu quero que você veja as coisas que você mais ama no mundo indo embora, entende isso?
— Não. — Ele responde encarando ela sem ser encarado de volta, ou pelo menos até que ele diga. — Mas se você espera que eu me sinta comovido pela sua perda, infelizmente eu não tenho nada a lamentar, porque Niha sabia onde estava se metendo.
Hyuna imediatamente aponta a arma para ele com raiva evidente em seus olhos. Jisung que estava com a criança fica apreensivo, pois se Minho morre, ele e a criança também morrem.
— Sabia mesmo? Será se ela sabia? — Hyuna ri abaixando a pistola para respirar, mas depois ergue ela novamente apontando para Minho. — Ela tinha uma vida brilhante pela frente, um futuro lindo! Mas isso foi tirado dela quando você decidiu que precisava de um brinquedinho novo, e seduziu a minha irmã a entrar pra essa sua vida de merda!
— Acho que você não conhecia a-
— CALA A BOCA! — Ela gritou enfurecida. — Você não pode falar dela como se tivesse crescido com ela! Cuidado dela durante a vida toda! Protegido ela do mundo pra no fim!... Um filho da puta feito você iludir ela com promessas e depois levá-la em direção a própria cova!
— Ela cavou a própria cova quando mudou de lado! — Minho aumentou o tom de voz para Hyuna ouvi-lo. — Ela me traiu, traiu os amigos dela, os companheiros dela, vendeu informações pessoais de todo mundo para inimigos e pessoas MORRERAM ou tiveram suas famílias MASSACRADAS porque Niha queria dinheiro!
Um silêncio ensurdecedor de ruim pairou por alguns segundos, e quando a criança ameaçou chorar pois os adultos faziam barulhos assustadores ao gritar, Jisung tratou logo de abraça-lo, o protegendo do olhar assassino de Woojin e sua arma.
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Red Flags [ Minsung ] Mpreg✓
Fanfic"Ninguém seria louco de amar alguém tão instável quanto você." Em um mundo desordenado onde organizações criminosas comandam cidades inteiras, Lee Minho é o rei dos reis, o chefão que comanda a maior organização de seu país, e como muitos dizem, um...