"Mantenha-se firme"

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Mesmo que ainda exista amor

Atualmente...

Enquanto Jisung está amarrado na cadeira — todo machucado após outra série de tortura com chutes e socos enquanto pendurado em uma corrente —, ele pôde ver resquícios do próprio sangue pingandO em sua coxa e relembra dos momentos de terror que foi estar sozinho em um banheiro, sangrando sem parar e sem saber o que fazer até que era tarde de mais para fazer algo.

— Outra vez? — Jisung pergunta sorrindo cansado para o capanga de Woojin, que a essa hora, veio limpar alguns ferimentos. — A quantos dias estou aqui? Quinze? Vinte?

— Dois dias. — Responde sacando algodão, passando a limpar e tratar de alguns cortes que podia.

Dois dias era muito tempo, ele não queria ficar tanto tempo preso.

— Ei grandão, esses arrombadinhos estão mesmo te pagando bem? Você sabia que se me soltar, posso pagar uma bolada pra você!? — Jisung  fala e é ignorado. — Eu dei um golpe milionário no meu ex, tô rico pra ca-ra-lho! — Jisung ri de novo e reclama de dor quando tem um ferimento realmente dolorido mexido. — Aii aii, seja mais gentil...

— Cala a boca e fique quieto. — Disse sem paciência para Jisung.

Alguns minutos se passam, e logo Woojin entra na sala de novo com um telefone em mãos. Ele se aproxima de Jisung  e puxa seu queixo para olhar seu rosto, e então, ele bate uma foto do Han e sai sem dizer uma palavra.

— Tô começando a achar que ele está apaixonado por mim — Jisung  fala todo desconfiado daquela foto aleatória. — Aii aii! Grandão! Toma cuidado que eu sou delicado!

Jisung ri e grunhi de dor quando propositalmente o capanga lhe machuca para ver se ele cala o bico.

— Não aguenta um pouco de dor? Eu sei que costumava ser a puta do Lee, então devia estar familiarizado. — Jisung não gosta nada do olhar daquele homem e nem do tom dele, então resolve dar uma lição nele.

— Filho da puta! — Jisung usa suas pernas livres para agarrar o pescoço do homem que está abaixado e, com dificuldade, sufoca ele apertando bastante seu pescoço o fazendo cair no chão com falta de ar. — Aff!... Case-se com um psicopata e para sempre será lembrado como a vadia que ele comeu... Que merda.

Derrubar o homem só foi possível pois ele estava agachado, e enquanto ele está recuperando o fôlego meio caído no chão, Jisung pisa várias vezes em seu rosto, chutando sua cabeça até que tenha nocauteado ele e sangue tenha escorrido. Usar botas nunca foi tão útil antes.

— Eu disse pra ser gentil... — Jisung  sopra uma mecha do cabelo da frente do rosto olhando com raiva para o homem desacordado no chão.

Só não havia atacado ele antes pois ele vinha com frequência ver seus machucados.

— O que porra você fez!? — Um dos vigias da porta entra quando ouve barulhos estranhos e encontra seu companheiro no chão, e Jisung faz uma cara de sonso olhando pro cara que derrubou.

— 'Cê acredita que ele começou a se esmurrar sozinho!? — Disse todo surpreso, ignorando que o outro capanga parecia irritado. — Cara louco... Um Louco!! Deviam prender ele também.

— Como caralhos você derrubou ele estando amarrado como um cachorro!? — O homem verifica se seu comparsa tem pulso, e suspira de alívio quando percebe que ele só está apagado. — Como fez isso!?

— Sei lá! Ele só caiu e BRUP! Dormiu! — Fez bico, e sua falta de seriedade irritou o homem. — Acho que ele tava-

Jisung é calado com um tapa forte no rosto, e o anel de ferro que o capanga usava acaba arranhando seu rosto. Ele reclama de dor, mas se mantém calado unicamente porque já está todo ferido e precisava descansar.

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