CAPÍTULO 9

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Diabo. (Diego)

08:25 – Centro de detenção provisória II Guarulhos – solitária – São Paulo – Brasil

A porta da solitária foi aberta pelo policial David.

– O-O senhor já pode sair. – Falou todo nervoso e sem me olhar.

Não digo nada, apenas me levanto desse chão duro, saindo da cela acabo vendo o diretor da prisão ao lado de fora me esperando.

– É bom vê-lo bem, Diabo. – Falou sorrindo pra mim.

– O tratamento é divertido. – Falei com um sorriso de lado.

Ele riu e me entregou meu celular.

– Alguma ligação? – Ele negou com a cabeça.

– Seus homens são bem competentes. – Acenei com cabeça.

– Você acha mesmo que eu iria deixar um bando de inúteis no comando do tráfico? Claro que não.

Ele engoliu seco.

– Claro.

– Me der um cigarro, quero fumar antes de ir pro refeitório.– Ele tirou uma carteira de cigarro e me entregou uma.

– Algum novato? – Perguntei enquanto fumava.

– Somente um. – Trago fortemente o cigarro e depois solto a fumaça.

– Crime? – Ele deu um pequeno sorriso.

– Inocente na verdade, os policiais colocaram um quilo de maconha na sua mochila, irei deixá-lo alguns meses preso e depois soltá-lo, se ainda estiver vivo.

Joguei o cigarro no chão chão pisei em cima.

– Tanto faz.

Passei por ele indo em direção do refeitório com alguns policiais atrás de mim.

Meu nome é Diego e sou conhecido pelo apelido Diabo, o único que sabe meu nome verdadeiro é o maldito diretor. – Não sou um homem bom e nem pretendo ser, gosto de ser mal, e causar caos. Adoro matar e fuder um cuzinho virgem bem gostoso. Não me importo com ninguém e também não pretendo me importar, uma coisa que eu odeio é ter sentimentos por alguém. – Caralho, eu sou a porra de um bandido e não um moleque apaixonado, odeio essa merda e pretendo continuar odiando.

Abrir a porta do refeitório e vejo que todos pararam de se mover.

Bando de medrosos!

Andei tranquilamente até o Chefão e sentei ao seu lado sem dizer nenhuma palavra. Comecei a comer a comida que o Chefão havia trazido pra mim, gosto dessa sua competência.

Meu rosto virou para o lado e sinto os lábios do Baby roçarem nos meus.

Esse garoto acha que só por que eu o escolhi pra ser minha puta, tem o direito de ficar me beijando sem eu mandar. – Me afastei virando o rosto e olhei para frente sem me importar com seus protestos.

Meus olhos se fixam em um garoto que nunca vi aqui dentro, Ele deve ser o novato.

Porra! Ele é lindo demais!

Noto que o boquinha chamou sua atenção imediatamente, isso me fez sorrir de lado.

Esse garoto vai ser minha nova putinha.

– Para onde está olhando? – Olhei Friamente pro baby que estava com os braços cruzados. – Eu senti sua falta e você nem me dá bolas.

– Primeiro que eu não te devo nenhuma satisfação da minha vida pra você. cê acha que eu não sei que você dá esse cu pra todos os presos daqui? Está bem enganado garoto. – Ele me olhou chocado. – Não me olha com essa cara de assustado, você sabe muito bem do que estou falando, e sabe que não sou burro. Só por que eu te fodo como uma puta que você é, não significa que sou seu caralho.

– M-Mas Daddy – Ele se calou quando peguei uma faca em fima da mesa.

– Essa faca é bem bonita, não é mesmo? – Passei o dedão em cima da ponta. – ficaria mais bonita cortando o seu pescoço.

Ele engoliu seco.

– Como eu não quero voltar pra solitária, não irei te matar. – coloco a faca na mesa de volta. – Cai fora da minha frente antes que eu não me arrependa em matá-lo.

Ele rapidamente saiu com medo.

Me conte sobre o novato. – Olhei para o Chefão.

– Não sei muito sobre ele chefe, só sei que ele chegou esses dias atrás e muitos presos querem comer ele, mas o G já reivindicou ele hoje mesmo.

Franzo a testa.

– Como?

– Parece que o G forçou ele a chupar o pau do mesmo.

Estalo a minha língua irritado por outra pessoa ter tocado no que é MEU.

– Onde está o maldito G? – Perguntei com vontade de matar o mesmo, mas preciso me controlar, não quero voltar tão cedo pra solitária.

– Ali está ele chefe. – Apontou para uma mesa que estava perto dos guardas.

Olhei para a do G e o mesmo olha pra mim, somente com o meu olhar ele entendeu a mensagem e veio até mim.

– Sim, chefe? – Perguntou um pouco nervoso e tentava todos os jeitos não olhar pros meus olhos.

– Está nervoso, G? – Perguntei meio irônico.

– Não chefe, quer dizer... um pouco. – O mesmo estava se controlando pra não cair, já que suas pernas estavam meio bambas.

– Acho que não será preciso ter esse nevorsimo todo nesse momento, então ajeite sua postura agora. – Vejo que ele ficou sem ar por tempo e depois ergueu a postura.

– Soube que você escolheu o novato pra si. – Cruzo os braços e o mesmo engoliu seco.

– S-Sim

– Ele vai ser meu AGORA por diante. – ele mordeu os lábios e acena concordando.

– Não se preocupe, irei te recompensar com algo que talvez goste. – Percebo que o mesmo me olha sem entender.

– Você pode ter o Baby como seu, agora. – Seus olhos brilharam com isso.

– Sério chefe? Posso tê-lo pra mim?

– É o acabei de falar, tá se fazendo de surdo por caso?

– N-Não chefe D-Desculpa, obrigado pela a recompensa.

– De nada, aquele garoto já estava me tirando do sério, poderia matá-lo mas seria um desperdício, ele é seu agora e você pode muito bem fazer o que quiser com esse merda.

Ele abriu um grande sorriso.

– Obrigado mais uma vez chefe. – Saiu todo feliz.

– Tenho até pena do Baby. – Chefão falou.– Vai ser estuprado todos os dias pelo G.

– Não me importo com o que vai acontecer com ele.

Voltei o meu olhar pro novato, e observo ele, o boquinha e a Kelly entregarem as bandejas e saírem do refeitório, desço meus olhos para a bunda dele e isso me deixa bem excitado.

Aquela bundinha vai ser minha.

Com quem ele divide a cela? – Perguntei sem tirar os olhos dele.

– Com o bonequinha. – Ele sumiu da minha visão e voltei à olhar pro Chefão.

– Fale pro guarda trocar ele de cela e colocá-lo na minha!

– Sim, chefe.

– Espalhe pra geral dessa prisão que agora o garoto me pertence e é pra ninguém tocar nele, e quem ousar fazer isso eu terei o maior prazer do mundo em corta as mãos. – Avisei friamente.

Pode deixar, chefe. Mas e o Baby? O senhor divide a cela com ele.

– Ele já não é mais minha prioridade, coloque ele na cela do G. Eu quero aquele garoto na minha cela pra hoje!

– Certo, irei avisar os guardas. – Ele se levantou da cadeira e foi saindo.

Passei mais uma vez a língua nós lábios ansioso.

Eu vou te transformar na minha putinha ainda hoje, anjinho.

Meu prisioneiro ( protegido pelo diabo Onde histórias criam vida. Descubra agora