capítulo 69

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𝙧𝙞𝙘𝙝𝙖𝙧𝙙 𝙧𝙞𝙤s

Assim que chegamos no parque de diversões o lugar estava com pouco gente e isso era bom porque eu odiava lugares cheios de gente.

A Helena estava bastante animada e começou a pular e querer ir em quase todos os brinquedos.

— acho que nunca te vi tão animada assim — falei e nós dois sorrimos.

— eu gosto de ficar com você, porque mais que você me irrite as vezes — ela disse e eu coloquei a mão no peito fingindo estar ofendido. 

— vamos no martelo — falei e ela arregalou os olhos.

— eu não vou nesse brinquedo,nem morta — ela disse e soltou minha mão e cruzou os braços.

— tem medo desse brinquedinho? — falei e ela balançou a cabeça em forma de sim.

— vamos fazer um acordo? — ela disse e eu cruzei os braços enquanto olhava pra ela.

— oque você quiser — falei e ela sorriu e apontou pro estilingue.

— eu vou nesse brinquedo,se você for comigo no estilingue — ela disse e eu sorri balançando a cabeça em forma de não.

— você tá doida? já viu até aonde aquele brinquedo vai? — falei e ela se aproximou colocando os braços em volta do meu pescoço.

— por favor vai , ele não é pior doque o martelo — ela disse e eu arregalei os olhos.

— é claro que ele é pior,o martelo tem grades ao lado, aquele não tem uma proteção muito legal, você entende isso? se a gente morrer provavelmente eu não vou casar com você — falei e ela sorriu. 

— pelo vamos estar juntos na nossa morte,eu acho romântico morrer juntos — ela falou e eu sorri.

— mais eu não tô afim de morrer agora,eu tenho uma carreira — falei um pouco nervoso ainda e a garota apenas sorria vendo a minha reação.

— por favor — ela deu um sorriso de orelha a orelha e então eu cocei a nuca ainda  nervoso.

— tá vai, vamos logo nessa merda de brinquedo — falei e ela pulou animada e me deu um beijo — mais primeiro vamos no martelo.

Entramos no martelo primeiro, que pra mim era mais tranquilo, já a Helena não gostava muito daquele e gritou bastante e também quase quebrou a minha mão de tanto que a garota apertou.

Logo depois o brinquedo parou e a gente sentou no banquinho pra poder respirar e eu criar coragem pra ir no estilingue.

— preparado? — ela disse após recuperar o fôlego e se levantou.

— tem certeza que quer fazer isso? aqui nesse banquinho tá tão bom — falei mais ela me puxou até o brinquedo que tinha um outro casal na nossa frente.

— tá com medo de um brinquedinho desse? — ela disse sorrindo e eu balancei a cabeça em forma de sim.

— você já viu até aonde esse brinquedo vai? acho que dá pra mim até conhecer Jesus de tão longe que isso vai — falei e ela sorriu e então o casal desceu e era nossa vez.

Então entramos no brinquedo e eu respirei mais fundo que eu podia, enquanto a Helena sorria de mim.

E foi quando o homem apertou o botão e lá fomos nós conhecer Jesus.

— aí eu tô passando mal caralho — falei gritando e eu estava mais frio do que morto — eu quero a minha mãe.

Ficamos um tempo, subindo e descendo e pra mim durou uma eternidade e parecia que o brinquedo não descia mais.

a filha do treinador - RICHARD RIOSOnde histórias criam vida. Descubra agora